Bast Hell O Filho da Morte

círculo de sangue

Fala galera. Tô eu aqui de novo pra trazer mais um capítulo à vocês, eu sei muitos de vocês vão pular esse meu diálogo com você, eu não levo isso a mal, não se preocupem, eu só queria dizer que eu tô muito agradecido a vocês por terem continuado lido a minha história até aqui, e sempre bom poder escrever pra vocês e adoro responder suas perguntas e ler seus comentários. A pessoal quando virem um palavra sem sentido dentro de um parênteses, tipo (assobio), significa o som de algo ou de uma ação. bem eu não quero mas prolongar esse papo chato né então sem mais delongas vamos a história.

(Narração do Bast.)

Todos pareciam pasmos com aquela revelação! A amiga que todos eles julgavam estar morta estava bem aí diante de seus olhos, mais viva do que nunca, e sem nenhuma noção de pudor também, vou te contar esse mês morando com o pai fiz um bem danado para a silhueta dela, se formos fazer um antes e depois não dá nem pra comparar, antes ela era um avião jumbo levando carga máxima e agora te um jato.

-- (assobio) e uma bela paisagem! Cheia de morros e colina. -- disse ao olhar pra Natalie de cima a baixo. -- da até uma vontade de ser hétero não é gente. -- disse ao por minha mão no ombro do Kem e do Ângelo. -- fecha a boca pra não entrar mosca. -- disse ao fechar a boca dos dois.

-- fechem logo esses seus olhinhos assanhados, o show acabou, Natalie veste isso! -- disse Emily ao cobrir nosso olhos com um monte de folhas, tirando a minha jaqueta e jogando-a junto com a dela pra Natalie para que ela pudesse se vestir.

-- sua chata! -- disse ao tirar aquelas folhas da minha cara. -- não precisa ficar com ciúmes amor! Você sabe que só tenho olhos pra você! -- disse ao dar um abraço bem apertado na Emily.

Eu percebi a raiva em seus olhos no momento em que meus braços deram a volta em seu pescoço, num estalar de seus dados, vários brotos começaram a crescer em volta dos meus pés, rapidamente começaram a ficar maiores e a se entrelaçarem por entre todo meu corpo, quando dei por mim, eu estava preso dentro do tronco de uma grande sequoia.

-- tá já entendi o recado! Não te chama mas de "amor". -- disse ao ver minha situação.

-- e você não pode mais me chamar de amor, mas não é só isso, vê se para de ficar pondo suas mãos cheia de dedos em mim, nada mas de apelidinhos, carinhos e beijos. -- disse ela ao levantar a voz pra mim, apertar minhas bochechas e pondo o dedo sobre meu peito.

-- o que ouve Emily? Só porque eu dei uma olhadinha no novo corpo da Natalie você agora quer me privar das melhores partes compõem um relacionamento. -- disse ao olhar pra ela com uma carinho de cachorro chorão.

-- relacionamento! -- exclamou ela aos se virar pra mim. -- meu querido, me escuta bem agora tá! Eu jamais me relacionaria com algum como você! Eu simplesmente estava te enrolando, descobrindo o que você queria nessa cidade e na nossa escola, ganhando tempo e prevenindo pra você não tocar em nenhum dos meus amigos, e devo admitir que me vi muito bem sucedida! -- afirmou ela ao esboçar um sorriso triunfante em seu rosto enquanto de vangloriava.

" NÃÃÃÃÃÃOOOOOO. Não você só pode estar brincando com minha cara! Quer dizer que todos os nosso encontros, nossas promessas de amor, os momentos que passamos juntos, nossos Beijos, foi tudo um mentira? uma atuação? Tudo pra você me manter em rédea curta. Sua falsa, sua maldita sem coração! ", seria o tipo de coisa que um Zé mané mauricinho metido a filhinho da mamãe diria numa hora dessa! Já eu preferi foi cair na risada com toda aquela cena idiota de "meninas malvadas" misturado com "as apimentadas":

-- HA-HA-HA-HA-HA-HA-HA-HA. -- ria eu incessantemente.

-- tá rindo do que seu imbecis, você que foi enganado por nós, nem mesmo sabia da nossa descendência, do sangue de demônio que fluía em nossas veias. Isso até a noite de hoje! --disseram Kem e Ângelo em uníssono.