lembranças de um passado tenebroso

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E aí galera tá eu aqui de novo pra vocês trazendo um novo capítulo pra vocês. Olha... foi mal a demora, eu teria postado mais cedo, mas eu pensei comigo " vou escrever tudo até o final e depois portar tudo de uma vez. " pelo menos assim eu não deixava vocês esperando tanto por um novo capítulo. Aliás estava ocupado com o enredo de uma nova história a qual pretendo publicar ano que vem, juntamente com o novo livro de Bast Hell, manterei o título em segredo, mais creio que iram gostar tanto quanto esse. Bem sem mais delongas vamos a história.

(Narração do Bast.)

Eu já estava a quase três horas inteira com o Zacarias. O cara prece incansável; pois ele não para de me golpear, cortar, furar e drenar, nessa última hora eu já obtive, cinquenta e três cortes, trinta e duas chicotadas, quatro doenças mortíferas, cento e vinte e oito socos e dezoito chutes naquele lugar, vocês sabem, o lugar que dói muito, e isso sem mexer no meu sistema nervoso para aumentar a minha sensibilidade a dor, e nesse pouco tempo eu perdi nada mais, nada menos que três litros de sangue; mas o pior é que ele não tinha nenhuma criatividade, eu conheço mais de mil maneiras de tortura usando apenas os venenos, as doenças e uma adaga, já esse careca não passa do nível médio de tortura, ele parece um iniciante, uma criança jogando um joguinho no computador. Mas ao que parecia, aquilo tudo já estava pra acabar, pelo que eu pude entender eles estabeleceram uma margem de tempo pra cada um deles, no qual Zacarias e Ana teriam cada um uma vez de me azucrinar, e agora o careca só tem cinco minutos.

-- e aí. é tudo que você tem? -- perguntei. Se bem que eu não posso me vangloriar muito, eu tô só o bagaço, tenho mais buracos que um queijo, estou mais vermelho que um camarão e se eu respirar na sua cara você morre em menos de uma hora. Falando sério, eu agradeço o fato do Miguel não ter tirado Minha imortalidade, do contrário, eu já estaria morto a muito tempo.

-- e você é mesmo duro na queda não é moleque! -- disse o Zacarias enxugando o suar da careca dele. -- eu era conhecido por conseguir arrancar confissões e conseguir que qualquer demônio faça o que eu mandar em menos de vinte minutos. E geralmente não precisaria de metade do que eu usei em você. -- afirmou ele. -- e agora se eu sair dessa sala sem que você tenha desfeito aquele pacto eu perderei todo meu prestígio e orgulho. -- disse ele ao pegar um punhal bem grande.

-- e o que você pretende fazer? -- perguntei. -- depois de três horas inteiras me torturando sem conseguir um único resultado, o que você acha que pode conseguir com esses últimos dois minutos que te restam? -- perguntei ao olhar pra todos os ferimentos no meu corpo.

-- se eu quiser manter minha dignidade..... terei que matar você. -- respondeu ele.

-- como é que é? -- perguntei pasmo. -- não fala merda seu careca! Eu sou imortal seu idiota. Não a como me matar. -- afirmei.

-- a não, não, não, não, não. -- disse ao por todas as armas de volta na mesa. -- recentemente obtive informações preciosas sobre você. Um possível meio de mata-lo se necessário fosse. -- afirmou ele.

-- não acredito que até vocês me aparecem com essa. -- afirmei. -- na madrugada de hoje, um chupa cabra bastardo me fez perder um bom e velho amigo por causa de um boato miserável como esse. -- disse ao olhar nos olhos daquele careca enrugado.

-- ainda que boatos ou não. Seria bom fazer uma tentativa.... Além de manter minha reputação, com sua morte o senhor Miguel não terá que se preocupar com o pacto que você tem com a filha dele. -- disse ele ao se aproximar de mim. -- caso perguntem você não resistiu as dores e teve...... a sei lá, eu invento algo depois. -- disse ele ao apertar minhas bochechas e dar um tapinhas na minha cara.

Bast Hell O Filho da MorteOnde histórias criam vida. Descubra agora