24 minutos : traição

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Fala galera eu aqui pra trazer mais um capítulo pra vocês onde eu finalmente darei um fim a esse enredo de vinte e quatro horas. Olha o enredo e o tô para uma história mais e difícil escrever em torno dele. Bem eu odiando o suspense nesse momento então sem mais delongas vamos a história.

(Narração da Sophia.)

Rapidamente me virei para ver quem avia falado, pro meu azar era o Bast! Sua cara não estava normal ele parecia meio que..... enfurecido.

-- Hell. -- disse Miguel ao se virar sua atenção para o Bast com um certo ódio no olhar.

-- vocês se conhecem? -- perguntei.

Eu estava meio que sobrando no meio dos dois, eles só olhavam de uma maneira estranha como se cada um quisesse matar o outro. Me via numa situação meio que similar a de uma garota entre seu pai super protetor e seu namorado bad boy ao qual o pai detesta. Tentei sair dali mas Miguel estava apertando muito meu pulso, eu não conseguia faze-lo me soltar.

-- larga ela Miguel! -- ordenou Bast. -- consigo ver que ela não quer mas ficar perto de você. -- disse ele ao olhar pras minhas ações para tentar me separar do Miguel.

-- nunca! Ela vai vir comigo. -- disse Miguel ao me agarrar em seus braços. -- você não irá tira-la de mim também, eu não vou deixar que a Sophia tenha o mesmo destino que a Lucinda teve em suas mãos. -- disse ele elevar o seu tom de voz, enquanto me arrastava para dentro daquela porta junto com ele.

-- nesse lugar você não tem poder nenhum Miguel! -- disse Bast ao estalar os dedos.

No mesmo estante, de alguma maneira eu fui transportada dos braços do Miguel para o lado do Bast em um piscar de olhos.

-- nesse lugar..... eu sou Deus! -- disse Bast ao segurar minha mão.

Miguel ficou ainda mais irritado. Naquele momento, uma energia similar aquela que saia de mim, só que essa era ainda mais intensa, mais quente, mais forte e ainda mais esmagador. Da mesmo maneira que eu ele começou a acumular a energia em uma esfera próxima a sua mão, só que essa era muito maior e nociva, chegando a se comparar com um mine sol.

-- EU VOU TE DESTRUIR HELL. -- gritou ele ao lançar aquela grande bomba nuclear em mim.

Antes que ela chegasse a nos atingir, Bast me abraçou, e nos dois começamos a nos afundar nas únicas duas sombras que ainda restavam naquele lugar tão iluminado, as nossas, pouco a pouco íamos nos afundando até o ponto em que ela nos cobriu quase que totalmente, a última coisa que eu pude ver da superfície foi o Miguel esperneando e gritando:

-- MALDITO SEJA BAST HELL. AAAAAAAAAAAAAAHH! -- gritou ele ao por as mãos em volta da sua cabeça.

Estava novamente na escuridão! Mas, dessa vez, eu não estava sozinha, eu tinha o Bast ao meu lado, me abraçando forte. Eu não sei porque mas eu não estava odiando, o calor do seu corpo junto ao meu, foi algo que eu não pude descrever com palavras, seus braços entorno da minha cintura e de minhas costas me acariciando de uma maneira tão gentil e suave. Não consegui entender o porquê de eu estar gostando tanto disso, no mundo real eu estaria mandando ele me largar, sair de perto de mim, xingando e fazendo um monte de ameaças vazias e sem sentido. Mas agora, tudo que eu quero és que ele não sai de perto de mim.

-- ninguém vai tirar você de mim! Você é minha! Minha e de mais ninguém! Eu sempre vou cuidar de você, eu te juro. -- sussurrou ele no meu ouvido.

Por causa do espanto ao ouvir aquelas palavras saírem de sua boca, eu acordei.

Ao abrir os olhos me encontrei jogada dentro de um pântano lamacento coberta de vinhas e raízes. Ao meu lado estava a Emily completamente desacordada e fora da realidade e acima mim estavam Ângelo, Kem e Natalie se debatendo como loucos tentando se libertar das vinhas.

Bast Hell O Filho da MorteOnde histórias criam vida. Descubra agora