A quimera sem cauda.

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Fala galera, olha eu aqui mais uma vez e hoje venho trazendo um pouco mais de emoção e talvez um pouco de surpresa a todos vocês, talvez pelo o título e pela imagem acima vocês já façam alguma ideia do que poderá acontecer nesse capítulo, mas acho que ainda assim conseguirei causar algum espantada a vocês no final do capitulo. Agora sem mais delongas vamos a história.

(Narração da Sophia.)

Corri o mais rápido que pude para tentar despista-los, mas meus esforços eram em vão, eles continuavam chegando perto cada vez mais e mais rápido. Como todos começaram a correr antes de mim eu estava bem mais atrás e acabei servindo de bode expiatório, e em nossa fuga nos acabamos todos nós separando, e pro meu azar os wendigos vieram diretamente atrás de mim; droga eu queria saber porque justo eu, até parece que eu tinha um ímã de monstros preso em mim, eu simplesmente tenho o dom conseguir atrair essas coisas pra minha vida.

A perseguição foi árdua, minhas pernas não resistiam mais, elas pareciam e iam cair e meu coração estava totalmente disparado eu achei que iria pular pra fora, por várias vezes consegui escapar deles, mesmo que por somente cinco minutos, mas no final eles sempre acabavam por mi encontrar e a correria começava tudo outra vez, sempre depois de descansar mesmo que só um pouco eu podia voltar a correr no mesmo ritmo que anteriormente completamente revigorada, mas agora está diferente meu corpo está pesado, meu sangue está fervendo, minhas pernas estão doendo, minha respiração está ofegante, completamente desidratada e sinto que da próxima vez que cair será definitivo e eu não conseguirei mais me levantar.

Eu avistei uma caverna não muito longe de onde eu estava, e usei do restante de minhas forças para poder chegar até lá. Um dos wendigos que estava me perseguindo já parecia bem frustrado com essa perseguição que não acabava mas, ele ergueu uma grande rocha até ficar acima da cabeça e a arremessou na minha direção, quase não consegui escapar, mas antes que ela me atingisse eu consigui chegar até a caverna, eu sobrevivi mas agora eu tô presa, a pedra que aquele monstrengo lançou bloqueou a única saída da caverna e me deixou presa no escuro. Mas as coisas ruins não paravam por aí, do lado de fora da caverna os wendigos batiam na rocha que estava bloqueando a entrada com o objetivo de entrar e me pegar, com a força que eles batiam as paredes da caverna tremiam cada vês mais e mais, o teto da caverna começou a desmoronar, sem conseguir andar ou mesmo me arrastar eu não conseguia si quer desviar das pedras que caiam sobre mim.

  -- AAAAAII! -- gritava e gemia por causa da dor das pedras caindo sobre mim.

Por sorte sai sem ferimentos graves, nada além de alguns hematomas, sem mais nem menos eles pararam de bater, eu não sabia se deveria me sentir aliviada ou aterrorizada, por um lado os tremores pararam e não iram cair mais pedras sobre o meu corpo, mas pelo outro isso significa que eles devem estar procurando outra maneira de entrar na caverna, eles já estão me perseguindo a um bom tempo agora que encurralaram a presa eles não eram deixa-la escapar. Eu tentei me reerguer, essa caverna me parece ser profunda, eu preciso andar e tentar encontrar outra saída.

  -- eu já cheguei até aqui eu não vou me dar ao luxo de morrer para um par de bichos papões como esses. -- disse ao me esforçar pra ficar de pé. Aquelas típicas frases de motivação típicas de um protagonista tanto de livros quanto de filmes.

Mas no momento em que eu consegui ficar de pé uma pedra caio do teto e atingiu minha cabeça, o que me fez cair desacordada no chão.

Quando acordei estava estava jogada no meio da floresta na manhã seguinte, o céu estava nublada e a floresta estava tomada por uma leve camada de neblina. Minhas pernas não paravam de tremer com medo de que aqueles wendigos voltassem, comecei a vagar pela floresta esperando encontra meus amigos para que pudéssemos sair daqui o quanto antes, só espero que não tenham ido e me deixado aqui nesse lugar tenebroso.

Bast Hell O Filho da MorteOnde histórias criam vida. Descubra agora