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Samuel

A Mayara acabava de sair soltando fumaça pelo nariz e batendo a porta depois de eu fazer a bela merda de chamar ela de Isa no meio da transa, perderia mais uma só por confundi-las, eu não sei qual o feitiço que aquela morena me lançou. Ela tava me deixando louco, a ponto de me fazer se imaginar pai de um filho que nem meu é, até mesmo no trabalho ela me fazia ficar tão duro quanto uma rocha pensando na sentada dela que tanto me fez delirar.

- VOCÊ NUNCA MAIS ME PROCURA SAMUEL, NUNCA! ENTENDEU? — ela gritava e por pouco não estourava meus tímpanos, nem esperou que eu respondesse se havia entendido e saiu.

- Caralho.. não ri Yara, porra meu — passei as mãos pelo cabelo enquanto ela gargalhava.

- Gamou na isa, emocionado — ela continuou rindo e eu bati a porta do quarto.

Ela estava longe, e eu não conseguia suprir com nenhuma a vontade de ter ela aqui.

Isabelly

Pousei em São Paulo exatamente 07:37, havia trago apenas uma mala de mão então não teria problema em precisar ficar que nem trouxa esperando mala, já que aqui demora horrores até nisso. Saí do desembarque e vi logo uma anã sorrindo e correndo em minha direção com o batom mega borrado.

- Isadora do céu, que boca é essa? — ri dela ao sair do abraço.

- Ah mana.. um dos seguranças é gato e a carne é fraca né?! — ela gargalhou e eu arregalei os olhos.

- Garota, você não é minha irmã não! Eu presto pelo menos — fomos até o carro que papai havia mandado nos buscar e depois de uns trinta minutos entramos no condomínio que o mesmo morava, era aquele mesmo condomínio parecido com os de novela, cheio de casarões chiques e todo aquele mimimi.

Ele estacionou na frente da possível casa do meu pai e descemos, diferente de mim, a Isadora havia trago duas malas, repito: DUAS, para um fim de semana só. A porta foi aberta revelando o meu pai com um sorriso de orelha a orelha e a.. rayja?

- Minhas preciosas — ele nos abraçou de uma vez só como se tivesse um urso me abraçando.

- Senti saudades, papi.

Nos acomodamos num quarto e descemos para tomar café com eles, os mesmos tinha uma governanta que cozinhava, lavava e passava. Gente?? Esqueceram que Deus deu duas mãos com dois braços para fazer as coisas?!

- E aí filhotas, como estão as coisas? A faculdade, a mãe de vocês.. — ele começou a comer e a sua esposa levantou e bateu na mesa.

- Isso importa agora Osmar? Tem necessidade de saber como está sua ex mulher?

- Antes de ser minha ex mulher é mãe das minhas filhas, abaixa a bola.

- Ih garota tá achando que é quem pra se crescer em cima do meu pai? Tu não tem vergonha na cara mesmo hein?!

E então lá se vai uma discussão, quando as coisas se acalmaram já estávamos no "nosso" quarto.

- Essa mulher é desnecessária demais viu, como que o pai pôde trocar uma mulher tão incrível com a mãe? Ah, pelo amor! Até eu me rastejaria nos pés dela se eu fosse homem. — revirei os olhos enquanto tentava falar baixo com a Dora.

- Nossa, você não tem noção do quanto eu queria ter dado um belo de um soco na cara dela. Mas enfim, vamo dar uma volta? Essa casa ficou com uma energia péssima!

Fomos para o shopping muito blogueiras com motorista, assim que chegamos lá fomos direto procurar o que comer, eu estava morrendo de vontade de comer um sanduíche do BK com creme de abacaxi.

- Por favor maninha, se você não comprar no self service como eu vou conseguir o creme? O seu sobrinho vai nascer com cara de abacaxi e a culpa vai ser toda sua! — estava quase chorando tentando convencê-la.

- Credo, garota. Tá bom, você e seus desejos estranhos me convenceram. Parece que tem um monstro aí dentro. — ela riu e foi pegar sua comida enquanto eu estava apenas esperando o aparelho tocar avisando que meu lanche estava pronto para buscar.

—— o capítulo menor que de costume foi só pelo atraso, vai sair outro ainda hoje! —-

—— o capítulo menor que de costume foi só pelo atraso, vai sair outro ainda hoje! —-

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Rayja Zahir, 30 anos.

Rayja é de família árabe, isso justifica o nome e sobrenome da mesma. Sua família veio ao Brasil como refugiados e então a mesma acabou nascendo onde a mesma reside, São Paulo.

Meu Melhor ErroOnde histórias criam vida. Descubra agora