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Isabelly

Acordei com a mão pesada do Samuel na minha cintura me prendendo na cama, era mais de um daqueles dias que eu quase morria querendo fazer xixi, me soltei do mesmo e então corri para o banheiro, parecia até que toda a água do meu corpo havia ido embora. Tomei banho, fiz minhas higienes e tomei meu banho, vesti a primeira roupa que vi no guarda roupa e quando ia sair o Samuel acordou.

- Vai fugir, gatinha? — ele perguntou esfregando os olhos.

- Claro que não, gatinho. Eu apenas estou com fome. — fui até o mesmo e sentei em seu colo o abraçando.

- Sai, carai. Tentação do diabo logo cedo, mereço esse bagulho não. — ele fechou a cara e eu ri.

- Vai logo fazer tuas coisas que eu te espero na cozinha. — saí do quarto e quando olhei a casa estava vazia, entrei no quarto da minha mãe e nada, ué?!

Pensa num trabalho que essa mulher estava me dando, liguei para ela e a mesma atendeu.

*Ligação On (Mamis)*
- Oi, filha.

- Oi?? Mãe, você não dormiu em casa, onde você tá?

- Ah, filha. Tive que resolver umas coisas aqui no hospital, pra pegar uma licença pelo nascimento do Lucas sabe.. mas rápido eu chego.

- Mas.. não faz sen

- Rápido eu chego, beijo!

*Ligação off

Isso estava estranho, estranho até demais para o meu gosto.

Ignorei tal situação e fui comer uma torrada com requeijão, logo o Samuel chegou e me agarrou. Hoje iríamos para a última ultra até o Lucas nascer.

- Pô, tô ansiosão pra ver o moleque com pé de ouro.

- Ava, Meu bem! Ele não vai nascer correndo pela casa para poder jogar bola, me poupe.

- Ih, carai. Quer um leitinho pra acalmar? — ele gargalhou e sentou comigo.

- Hahaha, engraçado.

- Aê, cadê a mulher mais perfeita desse universo?

- Boa pergunta..parece que trocamos os papéis e eu sou mãe de uma adolescente de dezesseis anos.

- Tua mãe tá morta não, deixa a coroa curtir.

- Essa coroa é minha mamis!

- E daí? Da mesma forma que ela fez você e a dora, pode fazer o trabalho igual sem te dar mais um irmão.

- SAMUEL, QUE HORROR! — imediatamente parei de comer e levei as coisas para a pia

**
Saímos da ultra mais felizes que nunca, meu neném estava mais do que saudável, apenas mais uns dias para ver o rostinho dele. Foi a ultra na qual eu mais me emocionei, e acho que o Samuel também.

Voltamos para casa no maior pique, ele me deixou em casa e então eu me despedi do mesmo e entrei, encontrei a sumida na sala e precisava contar naquele momento sobre o que eu fugi de contar a ela.

- Oi, sumida! Quanto tempo, hein mãe? — a abracei e ela sorriu fraco.

- Pare de exagero, Isabelly. Foi pra o bem do meu neto, garota. — ela rebateu.

- Tá bom, tá bom. Mãe, eu precisava falar umas coisas pra você..

- Sim?

- Primeiro é que a ultra foi incrível, tá tudo bem com o meu luquinhas e até o dia 31 ele pode nascer a qualquer momento.

- Oh minha filha, tô tão ansiosa pra ver o meu netinho, imagino que vá ser tão lindo quanto você.

- E a outra coisa é que eu contei para o Vicente.. e ele reagiu mal, muito mal. — me segurei para que as lágrimas não rolassem no meu rosto. - Ele se referiu ao Lucas como um nada, me pediu para abortar e falou que não iria acabar com a vida dele dessa maneira, eu não deveria mãe, mas ele tinha esse direito. — ela não falou nada e apenas me abraçou.

- Você fez o que tinha que fazer, independente da reação dele, Lucas tem você, tem a mim, tem o Samuca também. Pode ter certeza que o ódio que esse infeliz tem no coração é muito menor que amor que prevalece aqui, você sabe o quanto ele vai ser amado, ele já é. — nós nos abraçamos mais uma vez e então eu entrei no quarto do meu pequeno, que era no meu.

O cheirinho de bebê estava espalhado por todo o quarto, a decoração toda em cinza era a coisa mais fofa do mundo, seu quartinho superou o que eu havia sonhado, estava tudo exatamente lindo para a chegada dele.

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Meu Melhor ErroOnde histórias criam vida. Descubra agora