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Isabelly

Eu e Dora esperamos Rayja sair para deixarmos a caixinha em cima da cama, descemos para a sala de vídeo e o meu pai estava lá. Ele assistia na maior concentração do mundo a série "La Casa De Papel".

- Pai, tem como você me emprestar um carregador? Não sei onde deixei o meu. — a Dora disfarçadamente fez com que o mesmo fosse ao quarto.

- Claro, querida. Espera um minuto aí filha. — ele pausou a série e foi.

- CARAAAALHO, PORRA A CHUPETA É AZUL. — ele desceu correndo e nos abraçou.  - Quem??

- Eu, papai. — ele sorriu e me abraçou, eu sorri e meus olhos se encheram de lágrimas, eu esperava uma reação totalmente diferente dos meus pais. E foi a melhor reação possível, me senti confortada, não me senti sozinha.

- Ajudarei no que você precisar filha, tudo mesmo. Não acredito que vou ter meu primeiro neto, tô feliz demais.

- E eu também, vou ser a titia mais coruja possível. — nos abraçamos os três.

- De quantos meses, filha? — ele acariciou minha barriga.

- Quase quatro, papi.

Estávamos terminando de se arrumar, eu e Dora enquanto o papai esperava. Iríamos jantar fora para comemorar, papai sugeriu que fôssemos ao Paris 6. Dora ainda estava passando seu bendito reboco na cara e eu já havia acabado a maquiagem, optei em vestir uma saia preta não tão justa com um cropped preto e uma blusa de tule por cima.

A Dora acabou optando por um conjunto verde militar de calça com um cropped

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A Dora acabou optando por um conjunto verde militar de calça com um cropped.

 - E aí Mana, pronta para arrasar com a queridinha? — Olhei para a Dora e sorri

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- E aí Mana, pronta para arrasar com a queridinha? — Olhei para a Dora e sorri.

- Muito mais que pronta, monamour. Já nasci preparada! — ela gargalhou.

Descemos as escadas e ambos já estavam prontos, caminhamos até o carro e o motorista fechou a porta, eu me sinto uma princesa de Genóvia. Chegamos meia hora depois no tal Paris 6, e a Dora o tempo inteiro achando que estava em outro país. Mas realmente, São Paulo é imenso, parece até que estamos em outro país, sem contar com a diversidade pelos imigrantes.

- Hello, chegamos ao Paris Six — a mesma pronunciou "Parrí".

- Garota, você não existe. — gargalhei e envolvemos os braços e então entramos.

Acabei pedindo o ASSIETTE DE FROMAGES A "KAKÁ" para dividir com meu pai já que era uma porção para 2.

- E então filha, como vai a faculdade? — meu pai me perguntou enquanto Rayja estava no celular.

- Ah pai..só falta um semestre, vou ficar no sufoco deixando o neném com alguém mas vou tentar ao máximo acabar, o bebê deve estar indo para o terceiro mês quando eu me formar. — sorri fraco.

- Mais vai conseguir filha, eu me encarrego de te ajudar a decorar o quartinho do bebê e até ajudar vocês a irem a um apartamento melhor. — ele tocou minha mão e antes que eu respondesse a Rayja interrompeu.

- Ajudar a irem a um apartamento melhor? Você sente falta da sua ex mulher Otavio? Está sempre querendo o melhor para ela e não me compra uma cobertura! — ela quase fala aos gritos.

- Faça por merecer, queridinha. Levante sua bunda daquele sofá que eu sei que você deu chilique para comprar um sofá tão exagerado! Trabalhe e compre a cobertura que você quiser, gata. Não se esqueça que antes de você ele teve uma família e é do interesse dele ajudar ou não o Neto. — a Dora rebateu e a mesma abriu a boca, minha vez de interromper.

- E vê se para de depender de macho! Meu pai não é banco, e nenhum outro macho também não. Lute pelo seu, levanta sua bunda e vai pra os seus corres! Você tem potencial para conseguir o que quiser SOZINHA, mas prefere dar uma de sugar baby e esquece que tem trinta anos nas costas. — revirei os olhos e bebi todo o suco de tão nervosa, percebia a Dora segurar o riso.

- Meninas, relaxem os nervos. Tá tudo bem, a Rayja apenas está estressada, fases passam. Mas então, vamos? — meu pai pagou a conta e assim fomos embora, assim que cheguei aproveitei para tomar um banho e demorar horrores no mesmo. Saí do banho e fiz meu belo skin care antes de deitar e a Dora já estava capotada dos drinks que tomou no restaurante, deitei ao lado dela e fui ver as mensagens. Respondi os áudios da minha mãe e abri a conversa do.. Samuel?!

Não sei o que se passa na cabeça desse garoto

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Não sei o que se passa na cabeça desse garoto.. respondi o grupo e logo fui dormir.

Meu Melhor ErroOnde histórias criam vida. Descubra agora