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Samuel

Depois daquele dia na casa da Isa as coisas entre nós começaram a Fluir, eu estava começando a amar ela, começando a amar o moleque como se fosse meu. Ela me ligava quando estava sozinha, e isso era bom pra caralho, saber que eu faço ela se sentir segura me fazia sorrir do momento em que eu acordava e ao momento em que eu ia dormir.

Tava voltando da faculdade quando vi ela sair do mercado com algumas sacolas na mão, tava ali o motivo dela não ter ido à aula. Buzinei para a mesma que deu um pulo e procurou o carro, quando a mesma me viu veio soltando fogo pelo nariz de tão puta que ela tava.

- Tá maluco? Quer me matar garoto? Se liga que eu te mato primeiro!

- Ih qual foi doida, tava de brincadeira só. Entra aí, não quero te matar não maluca. — eu gargalhei dela e ela ficou mais puta ainda.

- Não queira mesmo! Porque antes de você pensar em me matar eu mato você, tá me ouvindo? — ela entrou no carro com a cara emburrada e colocou as sacolas entre as pernas.

- Tá bom, Isabelly, tá bom. — segurei o riso e dei partida.

Estacionei no prédio dela e ajudei ela com as sacolas, deixei as sacolas no elevador e ia me despedir dela quando ela cheirou meu pescoço e passou a mão na minha nuca.

- Isabelly, não atiça o bicho que se tu correr ele te pega, e tu ficar ele te come. — tentei desviar dela.

- Então se o bicho não quiser me pegar ou me comer, eu procuro um outro bicho. — foi o suficiente para eu me tacar dentro do elevador com ela e apertar tudo quanto era lugar, e explorar todo o templo dela ali mesmo.

Isabelly

Já chegamos no quarto despidos e provavelmente havia roupas nossas por todos os cantos da sala, o que com sorte a minha mãe não iria voltar do plantão tão cedo, ele entrava e saia de dentro de mim com o maior cuidado possível. Vez ou outra ele beijava minha barriga e apertava cada vez mais as minhas coxas.

Eu saí de cima dele e deitei mortinha na cama, e então ele não sossegou.

- Vou te limpar, ainda. — ele me olhou sorrindo e então o fez.

Acabamos dormindo e quando acordamos já se passavam das sete, levantamos e tomamos um banho juntos, mas dessa vez, sem malícia. A intimidade que tínhamos juntos era algo de outro mundo, ele era alguém que me passava a sensação de segurança, ele tinha um abraço casa.

- Tá com fome? — o olhei.

- Mais ou menos, aê. Não posso perder a hora do estágio, mas pode ter certeza que matei minha sede. — ele gargalhou e selou nossos lábios recebendo um belo tapa em seguida.

- Então tá bom, se cuida tá? — nos abraçamos s então ele saiu. Aproveitei para fazer uns sanduíches e então "jantei"

Deitei no sofá e levantei a blusa dando visão a minha barriguinha, alisei a mesma enquanto o Lucas não parava quieto, parecia que o mesmo estava dançando discoteca na minha barriga. A cada mês que passava meu sono aumentava mais, as mudanças de humores e o fogo na isabellynha também.

Fui revisar algumas matérias e terminar minha parte do Tcc, a faculdade me deu a proposta de fazer doze provas, e caso eu passasse em todas, poderia concluir o curso e não iria perder nada por conta da gravidez. Eu fiquei totalmente aliviada com a proposta e um pouco apreensiva também, tinha muita coisa em jogo.

Meu Melhor ErroOnde histórias criam vida. Descubra agora