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O que se passava na minha cabeça era que pela altura da entrada do lugar, eu fosse encontrar só pessoas de alto calão, nariz empinado e cara fechada, daqueles que te olham de cima a baixo calculando o preço de suas roupas. Mas assim que entramos ouvi risos, algumas pessoas até nos cumprimentaram enquanto passávamos, as pessoas ali eram sorridentes, não havia mau olhado a ninguém, ou coisa do tipo.

Tínhamos uma mesa reservada, o que era sorte já que entre a nossa e outras reservas, já não tinha mais nenhuma mesa.

- Gostou?

- Eu só não gostaria se fosse louca, tá maluco?! Esse lugar emite uma energia boa, a comida também deve ser boa, isso que importa. — sorri.

- Pô, tu só pensa nisso.

- Mas em compensação, sua companhia é o que mais conta, de verdade. Poderíamos estar no lugar mais chato e entediante de todos, mas é você, é com você. — pude ver ele sorrir e ficar meio sem graça, o que era difícil.

Jogamos uma boa conversa fora, conversamos horrores sobre diversos assuntos até decidirmos fazer o tal pedido, como tudo era relacionado a famosos, os pratos eram basicamente nomes de pessoas

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Jogamos uma boa conversa fora, conversamos horrores sobre diversos assuntos até decidirmos fazer o tal pedido, como tudo era relacionado a famosos, os pratos eram basicamente nomes de pessoas. Eu optei em pedir o "Nando Rodrigues" e o Samuca o "Camila Loures".

- Sabia que eu não imaginava isso? — o olhei.

- Porra, acha que eu imaginava? Tu é uma mulher foda isa, mudou completamente minhas opiniões e minha vida, o chá mais bem feito do mundo também. — ele falou descaradamente e tudo que eu queria ali era um buraco para me esconder.

- Samuel, você é maluco?! Vem falar disso logo agora, estamos num jantar romântico.

- Adianta de quê esse fingimento se quando chegar em casa vai ser só botadão?

Eu o xinguei horrores apenas movimentando a boca, já que se eu emitisse algum som ele iria rir mais ainda e eu iria perder o controle. Logo chegou o que estava faltava, me deixou calma em instantes, a comida. Tivemos um jantar bom, uma vez ou outra o Samuel ria pela minha cara de brava o encarando. Logo que fomos para casa minha mãe estava ninando o Lucas.

- Chegaram, como foi lá? — ela sorriu.

- Foi bom, NÉ amor? — dei ênfase no "Né".

- Foi incrível, Dona Ju. — ele me olhou, eu via a malícia no olhar dele e o pior é que eu não gostava daquilo, eu amava.

- Entendi, juízo viu?! Vou ir para o quarto. — ela se despediu e então foi.

O Samuel ficou ninando o Lucas e ele rapidamente dormiu, estava aparentemente cansado. Em todos esses meses eu não tenho o que reclamar do meu filho, ele continua dormindo a noite inteirinha, se bem que de dia vira bicho. Colocamos ele no berço e eu já estava indo para o banheiro tomar banho quando o Samuel me parou quando chegou por trás e tocou minha cintura, o mesmo beijou delicadamente meu ombro me fazendo estremecer com o toque dele. Era impressionante a conexão que nós tínhamos, o olhar de apaixonados e tudo como se fosse da primeira vez.

- Se quiser eu te ajudo a tirar. — ele falou na maior cara de pau.

- Sai com esse fogo pra lá, tentação do demônio.

- Eu sou uma tentação é? — ele continuou tocando minha cintura e me virou para ele agarrando a mesma.

- Sim, você é.

Foi aquela a palavra chave para o "botadão" que ele havia mencionado se tornar realidade.

Meu Melhor ErroOnde histórias criam vida. Descubra agora