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Isabelly

Eu já estava produzida, estava calçando um salto dourado médio e um vestido azul, o chá seria no salão de festas do meu prédio, que por sinal era lindo e tinha um atalho para a piscina e a churrasqueira.

Minha mãe estava perfeitamente maravilhosa, uma verdadeira deusa

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Minha mãe estava perfeitamente maravilhosa, uma verdadeira deusa. Ela usava um vestido médio branco de mangas longas e um salto alto preto.

Todos estavam lá embaixo e eu era a peça que estava faltando para o quebra cabeça estar completo

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Todos estavam lá embaixo e eu era a peça que estava faltando para o quebra cabeça estar completo.

- Eu tenho tanto orgulho da mulher que você está se tornando, da mãe que você está se tornando. — minha mãe sorriu e me abraçou.

- Não me faz chorar, mamis. — retribui o abraço.

- Sem enrolações, vamos. — nós descemos e fomos até o salão de festas, quando a porta foi aberta revelou todos ansiosos me esperando com suas taças na mão, a decoração era toda azul, com lindas nuvens. Estava tudo bem mais incrível do que eu pude imaginar.

- Gente, eu não tô acreditando nisso. Vocês arrasaram! — eu cumprimentei todos.

Até garçom na festa tinha, comi horrores e cumprimentei alguns amigos do colegial, algumas pessoas da escola e familiares também, Lucas havia ganhado horrores de fralda.

- Minha menina, nem acredito que você vai me dar um neto, um garotão para jogar um futebol topzera! — eu ri e o abracei.

- Sinto sua falta, papi.

- Vou ficar na cidade até o Lucas nascer, quero acompanhar e te dar o apoio que você precisar até lá.

- Vai ficar lá em casa?

- Não, filha. É complicado, você sabe, mas aluguei um flat pertinho de você, relaxa. — ele me tranquilizou e eu assenti, fui até o Samuel que estava todo de roupa social encostado numa mesa de bebidas me olhando.

 — ele me tranquilizou e eu assenti, fui até o Samuel que estava todo de roupa social encostado numa mesa de bebidas me olhando

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- Tá me encarando demais, hein?! Vou contar pra o meu namorado.

- Se ele for corajoso o bastante pra tentar me convencer a não olhar pra uma beldade dessas, pode chamar. — o mesmo se convenceu e me agarrou pela cintura.

- Para de ser convencido, garoto.

- Convencido ou certo? — ele me olhou rindo. - eis a questão.

O salão foi se esvaziando e acabou que só sobrou eu, Letícia, Meu pai e a minha mãe

- Posso perguntar uma coisa? — meu pai se aproximou e eu assenti. - Vocês estão namorando?

- Depende, Se o senhor aprovar, estamos. — o Samuel falou.

- Claro que apoio, eu sei o bom garoto que você é. Mas nada de você querer fazer coisas com minha filha antes de casarem, por qu... — antes dele completar a frase a Letícia riu e cuspiu o suco que estava bebendo, e então saiu rindo.

- Claro, papi, relaxa. — sai atrás da Letícia que tentava se controlar, agora longe.

- Transar depois do casamento! Aí ami, seu pai é tão inocente... coitadinho dele por ter uma filha tão endemoniada e com fogo na perseguida. — ela falou baixo ainda rindo.

- Cala a boca, sua tonta! Você também faz o mesmo, prima de piranha, peixe é.

- Ah, mas eu sou casada, minha querida.

- Ata, como se a santinha da família tivesse casado virgem, desculpa aí, virgem Maria!

Letícia logo precisou ir embora, já que meu querido cunhadinho estava sozinho com a pequena Luna, minha mãe sumiu, meu pai também. E eu subi com o Samuel.

- Eu tô tão feliz por hoje, de verdade, nem sei explicar o quanto eu sou grata por tudo isso. Saber que meu neném tem um amor imenso desde a barriga, que ele é apoiado, não tem preço. — Eu sorri enquanto tirava os saltos.

- Você merece todo esse abraço, todo esse apoio. E o moleque também merece, moleque vai ser de fé, que nem a mãe.

- Eu não sou de fé! Eu sou eu, e só. Ele vai ser como a mãe, não vem meter suas gírias não.

- Foi mal então, estressadinha. — ele me abraçou enquanto eu ainda estava de costas e cheirou meu pescoço.

- Saí, seu tarado! Não tá vendo que estamos no meio da sala e minha mãe pode chegar a qualquer momento? — me afastei dele.

- Fiz nada demais não, pô. Mas tu tá achando mesmo que tua mãe volta hoje?  — ele gargalhou.

- Sim, ué.  — eu respondi o óbvio.

- Larga de se fazer de maluca, Isabelly. Tu é a filha e quem tá levando perdido é você, dona Ju não tá morta não. E acho que a bengala de um aí também não. — ele gargalhou e eu ignorei o que o mesmo falou, guardei todos os presentes num quarto para que pudesse arrumar depois e fui comer o que havia sobrado da festa junto com o Samuca.

Já se passavam das onze quando ele foi embora, já que amanhã teria trabalho e faculdade, nada da minha mãe. As ligações caiam na caixa postal e eu desisti de insistir em notícias, ela era minha mãe, e sabia muito bem se cuidar sozinha. Penteei meus cabelos após o banho e então deitei.

Meu Melhor ErroOnde histórias criam vida. Descubra agora