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O pessoal chegou com uma cara maliciosa e um sorrisão estampado no rosto, já era de se imaginar que todos sabiam.

O churras rolou na certa, não tinha ninguém desconhecido, a não ser uma tal de Mayara, que era prima do Pedro.

- Aí amiga, essa garota é muito debochada. Eu vou quebrar os dentes dela, te juro — a Amanda sentou do meu lado com a loira na mão.

- Para de graça, nem conhecemos a garota direito. Mas o Rodrigo pelo visto, né — fiquei olhando a cena de longe.

- Eu vou lá! — ela se levantou e saiu antes que eu conseguisse impedir.

- Amanda! — corri atrás da mesma, o que foi sem sucesso e quando vi já estava na frente dos mesmos.

- Olha aqui ga.. — a Amanda abriu a boca.

- Então.. — interrompi. - Eu sou a Isabelly, e ela é a Amanda. Você tá meio distante das meninas, e quase caindo nas garras do garanhão aí.

- Garanhão nada, estava conversando com a garota. — o Rodrigo ergueu os braços em forma de rendição.

- Ah, a isabelly? — ela me olhou de cima a baixo com cara de nojo e o Samuel me puxou pela cintura me beijando.

- Tá doido? — o olhei.

- Vem cá, vamo pegar uma carne ali. — ele me puxou pela cintura e deu uma olhada pra trás.

- Pra que foi aquela cena? Ou melhor, pra quem? — ele pareceu nem ouvir.

- Quê? — ele respondeu colocando a carne num prato.

- Nada, esquece. — mudei a música que estava tocando e coloquei "kika uma vez" e ele foi sentar com os meninos, encontrei com a Amanda e a Yá e começamos a dançar.

Assim que a farra acabou, fomos todos para os quartos descansar, já que iríamos sair oito horas para uma balada.

- Só ia dar tua irmã aqui, do jeito que é louca. — Samuel falou.

- Ia dar em tanta confusão..

- Irmã de sereia, peixe é. — ele rebateu e eu ri.

- Tá afim de ir na balada mesmo? — o olhei.

- Claro, por quê não?

- Eu tô meio enjoada.. o Lucas tá me deixando com as costas que só a misericórdia, mas se você quiser ir, eu juro que tô super de acordo.

- Tá maluca, pô? Troco vocês por festa não, vamo ficar aqui de boa, beleza? Vou ir lá avisar a galera. — eu assenti e ele me deu um selinho rápido antes de sair.

Samuel

Saí do quarto felizão, a noite era nossa, foder pelos milhares de cantos pela casa. Saí amarradão num sorriso de orelha a orelha, desfiz o mesmo quando a Mayara me esbarrou.

- Opa, desculpa aí, Casado. — ela riu.

- Suave, pô.

- Me confundiu na cama por ela? Porra Samuelzinho, ela sabe que foi corna grávida? — ela me olhou com desdém.

- Não sou maluco de trair uma mulher daquela não caralho, fecha teu bico pra não acordar com a boca cheia de formiga, sabe tudo. — saí antes dela responder e desci pra a sala.

A galera tava toda arrumada na sala e desanimaram quando eu avisei que eu e a isa não íamos, mas por fim entenderam.

Isabelly

Estava ajustando a alça do vestido quando a porta foi aberta e o Samuel ficou paralisado me olhando e então sorriu.

- Que foi? Tô muito gorda né? Eu não sabia que a gravi

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- Que foi? Tô muito gorda né? Eu não sabia que a gravi.. — ele me interrompeu.

- Pelo contrário, tá gostosa, pra caralho. — ele veio ao meu encontrou e me abraçou beijando meu pescoço, senti meu corpo todo se arrepiar com a aproximação dele.

- Saí dessa, garoto na puberdade.

- Por você eu sou assim mesmo, quer fingir que estou novo e me deixar mamar? — eu gargalhei.

- Você é maluco, saí dessa.

- Tô com mó fome, pessoal já deve ter saído, vamo ver o que tem lá na cozinha. — eu assenti e descemos juntos, eu sentei no balcão e o olhei comer uma abacaxi.

- Eu quero. — ele veio me dar. - Não, quero com sal e orégano. — ele me olhou perplexo.

- Você tá vendo isso? — eu assenti. - É uma abacaxi, não é uma pizza.

- Eu sei, caramba. Mas eu quero e ponto. — ele me olhou estranho e então colocou o que pedi na abacaxi, eu comi em segundos e estava maravilhosa.

- Tem certeza que isso tava bom? Porra! — ele continuava me questionando.

- Sabe o que tá bom? — perguntei-o

- Fala, sem loucura. — ele se aproximou.

- Isso, ó. — O puxei e segurei em sua nuca iniciando um beijo, um beijo desesperado e com pressa de tê-lo sendo curta e breve. O beijo chegou em outros limites e já estávamos despidos ali mesmo, acabamos conseguindo chegar a tempo no quarto para um segundo round, e então finalizamos no terceiro, dentro do box. Os hormônios da gravidez me fez foder em um cubículo e nem eu mesma estava acreditando claramente naquilo.

- Acabamos um com o outro em, tô morta. — O olhei fungando seu pescoço.

- Me levou a outros universos, isa. Não tem igual, namoral.

- Quer ir de novo? — saí de cima do peito dele e então sentei no mesmo, iniciando um lap dance. Logo senti seu amiguinho endurecer e ele estava revirando os olhos, apertava minha bunda como fosse uma bolinha anti stress.

- Essa gravidez te deixa com vantagens, ou desvantagens, pois estou com sono. — selei nossos lábios e deitei ao lado do mesmo, fechei os olhos e ouvi ele resmungar e ir até o banheiro, apenas ignorei e adormeci.

Meu Melhor ErroOnde histórias criam vida. Descubra agora