42° capítulo. (18/05)

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Quando o senhor Mark chegou com as meninas fomos todos almoçar. A vontade de Louis era levar todos para almoçar, mas como a senhora Jay já o fez, oque não foi nada mais, pois fome não é oque me falta... então, obrigada Johannah!

Mark: Está otimo, Jay.

Em resposta a senhora Jay sorri enquanto.

Lottie: Louis disse que não era para cozinhar. Queria tanto comer uma comida diferente.

Fizzy: Estaríamos perdendo uma boa, pois isso está divino.

Jay: Obrigada filha. E Lottie, tanto seu irmão quanto a Myh chegaram agora, devem estar cansados.

Lottie: De qualquer forma...

Daisy: Mãe, eu não gosto de cebola.

Louis: Nem eu. Quem come cebola?!  Ainda dar tempo de ligarmos para reservar um restaurante.

Belisco a cintura de Louis com minhas unhas por de baixo da mesa.

Eu: Senhora Jay, está otimo. Muito obrigada por se preocupar.

Jay: Obrigada Myh. Viu Louis, devia aprender com ela.

Louis: Parece até educada. - sorri.

Myh: Mas eu sou. Só com quem merece.  - tambem sorrio.

Fizzy: Toma Louis! - brinca.

Louis: Chatas.

Mark: Já que estão aqui, vocês podem conhecer amanhã, a empresa da qual será dono, Louis.

Louis: Não vai dar, prometi a Myh, leva-la para conhecer a cidade. - diz enquanto mexe em sua minha comida. E sei que percebe meu olhar sobre ele - Certo, Myh?

Eu: Ah, claro. - desvio o olhar e me concentro no seu prato.

Louis não tinha me dito sobre isso mas concordo, sei que Louis não quer ir até lá e adiara isso ao máximo que poder.

Mark: Não estou convencido.

Eu: É que tinha me esquecido.

Louis: Não Myh, deixa ele. Ele só acredita em que ele quer num é, pai?

Mark: Não.

Louis: Não?! Conta outra. - se levanta da mesa deixando seu garfo cair dentro do prato - Você fala de mim mais não é tão diferente. - ele dar as costas e nos deixa a mesa.

Eu: Vou atrás dele. - me levanto.

Mark: Deixe que eu vou.

Jay: Deixe ela ir, Mark. Depois você fala com ele.

Eu: Com licença. - saio da mesa a procura de Louis pela casa.

Minha primeira reação é passar por uma porta de vidro. Na mosca! Louis está de costas, com um maço de cigarro em mãos.

Louis: Você deveria terminar seu almoço.

Eu: Ia dizer o mesmo. - vou para o seu lado.

Louis: Perdi a fome. - leva o cigarro a boca.

Eu: Louis...

Louis: Não éramos para ter vindo... - ele me interrompe.

Eu: Ainda temos a semana toda.

Louis: Sim, e podemos sair daqui e ir para outro lugar. O que acha de Bristol? É uma outra cidade pequena aqui no Reino Unido.

Eu: Louis, qual é o problema de ir ao trabalho do seu pai? Ele só quer te apresentar o lugar.

Louis: Mas eu não quero.

Eu: Ta bom. Mas saiba que com isso você está sendo infantil. Ah e mais um ponto para o senhor Mark. Repense.

Louis: Mantenho minha palavra.

Respiro fundo.

Eu: Ok. Não vou mais me meter nessa história.

Louis: Amanhã iremos sair.

Eu: Aonde vamos?

Louis: Vou te levar para conhecer alguns lugares.

Eu: Certo.

Louis: Vou te mostrar uma coisa. - ele  soltou a fumaça.

Eu: Agora?

Louis: Sim! - ele me puxou pela mãoe largou o cigarro em um cinzeiro.

Louis não fumava diariamente. Ele mal fumava. Só fumava quando algo o tocava. O que já não me incomodava mais. Aprendi a viver com isso.

Louis continuou a me puxar pela casa até subir as escadas e entrar em um corredor.

Eu: Estou me sentindo em um filme de suspense.

Louis apenas sorriu e entrou uma porta. Estava escuro, até Louis entrar e ascender a luminária. Era um quarto (receio que o de Louis quando vivia aqui), bem espaçoso mais ao mesmo tempo aconchegante.

Louis: Bem vinda ao meu quarto! - ele rir - Sinta-se avontade.

Eu: Claro.

Louis: Feche a porta.

Eu: Não acha melhor ajudarmos a sua mãe com a mesa? - encosto a porta atrás de mim.

Louis: Ela está feliz por você está nesse quarto comigo. - ele aparece com um violão e se senta na cama - agora, se junte a mim - ele bate ao seu lado na cama.

Eu: Ok. - obedeço.

Louis: Esse é o meu xodó, meu primeiro violão. - ele sorri, olhando para o violão em seu colo - bom saber que tudo está  como deixei. - ele me olha - Lembra da fogueira em que fizemos lá em casa?! Qual era o nome daquela banda?

Eu: Ego, eu acho.

Louis: Ah é... - ele volta a olhar para o violão e começa a tocar algumas notas - eu andei ouvindo algumas músicas, quando estivemos separados... e teve uma que nos identifiquei.

Eu: Qual?

Louis: É em português... então, qualquer coisa me corrige. - ele ri.

Eu: Jura?! - questiono quando Louis começa a tocar mais alto e conheço a musica.

Louis: "... o nosso amor foi coisa boa, Eu sei ta foda pra esquecer... Lembro da gente rindo à toa - ele sorri - Escolhendo o nome do bebê E a gente sempre sonhou Em ter um casal, A menina com teu sorriso E o moleque com meu jeito forte de encarar a vida...
Alguém bate na porta e Louis não se importa.

Eu: Louis... - tento.

Louis: ... A gente sabe que só vai dar certo - ele continua -Se o amor falar por nós dois, A gente sabe que só vai dar certo Se pensarmos no agora e não no depois, A gente sabe que só vai dar certo Se vivermos assim... Eu pra você... E você pra mim... - ele ainda toca mas sem cantar.

Eu: Essa música é linda... - uma outra batida na porta me interrompe.

Mark: Louis?

Louis levanta rápido e abre a porta soltando um Bufo. Imediatamente também me ponho de pé atrás de Louis.

Louis: O que quer? Eu...

Mark: Me desculpe, filho. - interrompe - É que eu preciso conversar com você...

Eu: Eu já estou de saída senhor Mark...

Louis: Myh... - ele tenta mas nao olho para ele.

Apenas passo a mão em meu bolso para me certificar que meu celular ainda está lá. Passo por Louis o deixando sozinho com o pai sozinho no quarto.

Quando chego à cozinha a senhora Jay está de costas lavando algumas louças. Me ponho ao seu lado para ajuda-la.

Jay: E eles?

Eu: Os deixei no quarto.

Changes! - 2°LivroOnde histórias criam vida. Descubra agora