Capitulo 7

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    Pov Rose

  Eu, Finnick e Pluttarch embarcamos no trem que acelerou em segundos. Meu coração doeu no adeus. Mas era necessário, eu precisava orgulhar minha família e Finnick o seu pai já falecido.

  Já passeara uma ou duas vezes de trem quando ia visitar tia Johanna e Tio Gale no distrito 2. Mas essa era a primeira vez que fazia isso sozinha.

  Após entramos no trem, Pluttarch nos mostrou nossos vagões. Ele nos avisou que ao meio-dia o almoço seria servido.

  Fomos para nossos respectivos vagões. Chegando lá troquei de roupa e fui pegar um livro para ler, mas não consegui. Na hora marcada sai para ir almoçar. Chegando no vagão-restaurante, Pluttarch já nos esperava, fui a primeira a chegar e o Finnick veio logo depois.

   Almoçamos e depois fomos conversar na sala de estar.

   --Então, está na hora de começar a treinar. Deixando bem claro, vocês não serão os únicos. Teremos 75 alunos sendo só vocês dois filhos de vencedores dos jogos. -começou a explicar o que iria acontecer. — Mas somente os dez melhores se tornarão soldados do esquadrão especial e apenas dois, dos dez serão os comandantes do esquadrão. E espero que vocês sejam esses dois.

   --E para que precisão de um esquadrão especial? — perguntou Finn.

   --Porque é esse esquadrão que vai se infiltrar na capital. — respondeu Pluttarch.

   --Mas pensei que minha mãe não havia deixado. — falei.- Melhor nossas mães.

    --Elas não deixaram, mas foi para isso que eu fui buscar vocês. — respondeu ele.- Mas eu tive que mentir para elas, sinto muito por isso. E eu sei que vocês vão perguntar, por enquanto elas não vão saber e quando souberem vocês já estarão na equipe, assim eu espero. Estou prontos para começar a treinar amanhã?

   Eu e Finn nos entre olhamos. E respondemos que sim com o aceno de cabeça.

    --Então vão para seus vagões, vocês precisam descansar, pois,  amanhã será longo. — falou Pluttarch.

   Fizemos exatamente o que ele mandou. Cheguei no meu vagão, me joguei na cama e logo adormeci.

   Porém, minha noite não foi nada tranquila, eu ficava sonhando, melhor tendo pesadelos.

    Eu estava em uma missão na capital e fui descoberta. Fui presa, torturada e passei pelo telesequestro, como meu pai passou. Eles tiraram minha identidade própria, minhas memórias e para piorar, me obrigaram a matar meus pais e meu irmão.

   Eu tentava lutar contra o que eles fizeram comigo, mas nada funcionava e eu dei o tiro que matou as pessoas que eu mais amo nesse mundo todo.

    Acordei muito assustada e levei um tempo para dormir e quando consegui dormir, outro pesadelo muito parecido com o primeiro. Se a intensão era descansar para começar os treinamentos, a ideia não funcionou nem um pouco.

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