Capitulo 47

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   Pov. Finn

    Todos nós estávamos em um Aerodeslizador indo ao Distrito 6, onde o ataque tinha ocorrido menos de 24 horas. 

   Estávamos indo em três aerodeslizadores, era um grupo grande para auxiliar no que fosse precisar. A primeira aeronave, era onde nós, os vencedores e os tributos estávamos. No segundo, se encontravam os soldados e médicos. No terceiro, se encontravam os medicamentos, mantimentos e alimentos. 

   Quando pousamos, em um espaço aberto que não tinha destroços e a porta se abriu, tudo o que víamos era o caos que havia se instalado ali. 

   Todos desembarcaram, retirando bolsas, sacolas e caixas e levando para o lado de fora, só ficamos eu e a Rose lá dentro, olhando o trabalho das pessoas e conferido se nada estava faltando. Não conseguia expressar em palavras o que sentia ao ver toda a destruição que o distrito se encontrava. É desolador. 

    Com tudo inspecionado, guardado e organizado nos armazéns, voltamos para fora, tínhamos que saber onde nossa ajuda era mais necessária.

   --Finn, olha. — Rose chamou a minha atenção, apontando para umas bandeiras em cima dos prédios.- São da capital. As naves vão voltar e aquelas bandeiras são as sinalizações. 

    --Sim, eles vão. Mas, tive uma ideia para atrapalhar o ataque deles. — me virei e fui até uma mochila que o Beetee tinha me dado. Depois, peguei o comunicador e entrei em contado com o piloto de nossa nave.- Volte para o distrito 13 e avise ao Pluttarch que precisamos de ajuda aérea urgentemente. Previsão de novos ataques. 

   --Sim, senhor. — ele respondeu imediatamente.

   Rose me esperava aos pés da escada que ficavam na saída do armazém. 

    --O que é isso? — ela perguntou.

    --Já explico. — falei me aproximando do outros membros de nosso grupo que estavam próximos.- Temos um problema. Os aerodeslizadores da Capital vão retornar. 

    --E como sabe disso? — Cato perguntou.

    --Pelas bandeiras nos prédios, pelo jeito que estão posicionadas. — Rose respondeu, apontando para os prédios. 

    --E o que fazemos? — perguntou meu pai.

   --Vamos usar isso. — abri a mochila e lá dentro tinha vários discos.- Foi o Beetee quem criou. 

   --E o que isso faz? — perguntou o Peeta. 

    --Basicamente. — respondi.- Isso vai criar um campo de força, tipo o da Arena, só que mais resistente.

    --Isso é demais. — falou minha mãe.- O que fazemos?

    --Se espalhem pelo entorno da cidade e depois voltem aqui para que eu possa ativá-los. — falei distribuindo os discos.

    Eu e Rose fomos na direção de onde tínhamos vindo e ali colocamos três disco com uma distância de 500 metros de cada um. Depois voltamos e fomos os primeiros a chegar.

    Assim que todos retornaram, liguei os discos e como se fosse magica, um campo de força surgiu em torno da cidade. Não será hoje que a Capital matará mais alguém.

    --Isso foi muito legal. — falou alguém, vindo da direção do centro da cidade.- Oi, Katniss.

   --Paige? — falou a Tia Katniss.- Você está aqui. Aposto que veio ajudar.

   --Na verdade, eu moro aqui. — ela respondeu, eu sabia que ela era nossa antiga presidente.- Oi casal, vocês estão vivos. — Paige olhou para mim e Rose, sorrindo. Depois, olhou para as pessoas ao redor.- Será que podem me explicar como todos estão vivos?

    --Explico depois. — falou a tia Katniss.- Será que pode nos levar até as pessoas, vamos ajudá-las.

   --É claro. — falou a Paige.- Me sigam.

    Ela nos levou por entre escombros até o centro do distrito onde as pessoas precisavam mais ajuda. Os feridos mais graves estavam sendo levados para lá.

    --Aqueles que estão bem e conseguem andar estão indo pela mata até o D5 onde estão recebendo abrigo. — Paige nos explicou a situação.- Os feridos estão na enfermaria improvisada. Os voluntários estão enterrando os mortos para não passar doenças e vírus.

    --Parece que vocês estão se dando bem aqui. — falei.- Vamos ajudar aqui fora com os mortos e entulhos, lá dentro só vamos atrapalhar.

    --Isso é verdade. — falou Peeta.- Finn organize tudo para podermos ajudar melhor aqui. 

   --Eu sou médica, posso ajudar lá dentro. — Prim disse, dando um passo a frente.- Vou ser de melhor ajuda lá do que aqui fora. 

    --Ótimo, mais uma médica. — Paige comentou, sorrindo.- Venham comigo. 

    Prim seguiu Paige, que entrou em um prédio que parecia ser o mais estável entre todos naquela região do distrito.

    Reuni o nosso grupo e distribui as tarefas. Tiramos escombros e levamos para lugares mais afastados. Encontramos alguns sobreviventes, mas, a maioria era de pessoas mortas. 

    Estávamos fazendo o nosso melhor pata ajudar, mas o medo de um novo ataque era presente em todos. Rose e a mãe subiram nos prédios e retiraram todas as bandeiras. O que foi uma boa ideia, assim não saberiam onde atirar. 

    Tudo que nos restava era trabalhar e esperar que o ataque acontecesse e rezar para que o campo de força aguentasse. 

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