Capitulo 41

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      --Como assim ela esta viva?          -minha mãe me perguntou, saindo do choque inicial. 

   --Calma, mãe, eu vou explicar. — falei me ajoelhando na frente dela.- Mas, tem que saber que ela não é a única.

      --Tem mais gente? — meu pai perguntou, chegando mais perto da gente.- Quem?

     --Cato. — Carlie falou pela primeira vez desde que chegamos.- Glimer, Clove, Tresh, Rue, Cinna, Seneca e...

   --E meu pai. — completou o Finn e foi aí que todos na cozinha olharam para nós, parecia que todos tinham prendido a respiração. 

      --Que tal vocês explicarem tudo isso. — falou a tia Anne se recuperando.

   --Sim. — me levantei e sentei em uma cadeira próxima de minha mãe que estava vazio.- Para deixar claro, ainda não sabemos como eles estão vivos, tentamos descobrir, mas a segurança estava pior que antes, mas Pluttarch esta cuidando disso.

   Todos responderam que sim com a cabeça indicando que entenderam. Depois disso, comecei a contar a nossa história, quando me esquecia de algo Finn completava ou Carlie.

   Em nenhum momento alguém falava algo ou nos interrompia. Minha mãe começou a chorar enquanto escutava nosso relato, mas, meu pai estava lá para ela. 

   --Então vocês dois foram para a capital sabendo que era arriscado? — perguntou Tia Johanna. 

   --Sim. — respondi- Somos soldados, fazemos o que for preciso para Panem continuar em paz.

   --Ainda bem que eles fizeram isso, eu não saberia o que fazer sozinha. — Carlie respondeu, me dando um sorriso de agradecimento. 

  --Teria sim. — falei para ela.- Você é esperta e boa no que faz.

  --Eles sabem quem vocês são?      -perguntou minha mãe falando pela primeira vez desde o início da história.

   --Não. Queríamos contar para vocês primeiro. — respondi.- Vamos fazer isso assim que voltarmos para o distrito 13.

   --Vocês não vão ficar? — quis saber a tia Anne.

   --Não, mãe. — falou o Finn, pegando a mão da mãe.- É perigoso demais, estamos correndo risco só de vir aqui. 

   --Eles estão certos. — falou meu pai.- Vocês vão voltar para lá e contar a verdade a eles e em dois dias nós vamos ao distrito 13.

  --Sério? — perguntei quase chorando de felicidade.

   --É óbvio que sim, filha. — falou minha mãe, colocando a mão no meu ombro.- Somos rebeldes e vamos nos unir a vocês. Agora, venha comigo, preciso falar com você a sós.

   Abracei a minha mãe. Ela pegou o meu braço e me conduziu até o meu quarto e juntas deitamos na minha cama e choramos. 

    Algum tempo depois, Finn veio me chamar, estava na hora de voltar. Nossas famílias nos acompanharam até os aerodeslizadores.

   --Fica bem mãe e pai. — falei abraçando eles.

   --Você também linda. — falou meu pai.

   Subimos no aerodeslizador e ele partiu, mas não estava triste, pois sabia que não era um adeus. Iriamos nos reencontrar em dois dias, até lá, tinha que contar a verdade para vários tributos e vitoriosos e essa pode se tornar uma experiência nada agradável. 

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