Capitulo 33

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  Pov. Finn/Josh


    Acordamos bem cedo no dia seguinte e começamos uma nova caminhada para reconhecer a Arena e para ver onde estavam todos os tributos ainda vivos. 

    Na minha opinião, tinha sido o melhor massacre quartenário de todas as edições. Somente tinham ocorrido cinco mortes de tributos na parte da Cornocópia. 

   Mas isso também não era nada bom, significava que temos muitos tributos para tentar vencer e se ainda estão vivo, apesar das poucas horas desde o início dos jogos, significa que eles são muito bons no que fazem. 

   Andamos por umas duas horas mais ou menos, quando decidimos parar para comer e descalçar, foi só aí que percebi ter algo de errado com a Jenn.

   --Jenn esta tudo bem com você, parece pensativa? — perguntei para ela, olhando em seus olhos. 

   Ela se levantou e olhou para todos os lados como se estivesse verificando as árvores e me lembrei das câmeras e microfones. Depois de alguns segundo finalmente olhou para mim.

   --É o Sêneca Crane. — ela falou para mim, falando baixo para que ninguém mais ouvisse além de mim e Jenna.- Ele sabe sobre nós, sobre quem somos de verdade. 

   --Ai, meu Deus, isso não é bom. — falou Jena preocupada.

   --Pode ficar calma, não estamos ferrados, ele garantiu que vai nos proteger e salvar. — Jenn nos garantiu, nos tranquilizando. 

   --E você confia nele? — perguntei.

   --Não. — ela respondeu bem segura de si.- Mas é nossa única chance de sairmos vivos daqui. 

  --E o que temos de fazer? — Jenna quiz saber. 

   Então Rose nos contou tudo, todo o plano para sairmos dali e confesso achei bem incrível. 

   Ela também nos contou que esse plano tinha sido elaborado pelo Pluttarch e ele a tinha informado antes de serem sequestrados pela capital. Ela só não sabia dizer como o Seneca entrava nessa história. 

    --E por que não me contou isso quando chegamos na capital ou quando ainda estávamos no distrito 12? — perguntei, um pouco triste, mas, preocupado que alguém pudesse me ouvir. 

    --Pluttrach ordenou que eu não contasse a ninguém até que fosse o momento certo. — Rose respondeu à pergunta, colocando a mão sobre a minha, em sinal de carinho.- Depois de todos esses anos em que conhecemos ele, aprendi que eu nunca sei por completo quais são os planos do Pluttarch. 

   --E quando isso vai acontecer? — perguntei, voltando ao assunto inicial. 

   --Em breve. — ela respondeu, olhando para a Jenna que não tinha se pronunciado ainda.- Temos que deixar algumas coisas rolarem para que a Capital não desconfie.

   --Você está certa. — comentou a Jena.- Mas se quisermos sobreviver até isso acontecer, temos que continuar. Não podemos ficar parados aqui até esses jogos acabarem, mesmo que essa seja uma boa ideia. 

   E foi o que fizemos, continuamos andando por mais algum tempo. Quando a noite caiu, tínhamos encontrado uma caverna em um lugar alto que nos permitiria observar a aproximação de pessoas ou animais. 

    Me voluntariei para ficar de vigia no primeiro turno, mas a Jenna disse que não conseguia dormir, então, ela assumiu no meu lugar e eu fui dormir com a Jenn.

    --Eu estava pensando que agora podemos começar a assumir nosso relacionamento para todos. — eu cochichei para ela, deitados.

    --Verdade. — ela passou a mão no meu rosto.- Já demos vários sinais que estamos gostando um do outro várias vezes desde que nos encontramos aqui nessa arena, então, acho que assumir não vai fazer nenhuma diferença.

    --Nós seremos o mais novo "Casal Desafortunado" dos Jogos Vorazes. — comentei dando um sorriso.- Eu gosto de como soa.

    --Eu também gosto. Eu amo você, Finn. — ela cochichou perto do meu rosto.

    --Eu amo você, Rose. — respondi no mesmo tom de voz. 

    Sem eu esperar, ela se aproximou ainda mais mim, até que nossas respirações se misturavam e me deu um beijo na boca que me deixou completamente sem ar. 

   

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