Capítulo 65

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      Pov. Rose. 

    Com a morte do presidente todo o país ia ficar um caos e não tínhamos tempo para fazer uma eleição, por isso, ficou decidido que eu e Finn assumiríamos a liderança por um mês até tudo estar acertado e para podermos organizar uma eleição.

     A noite, após enterrarmos o presidente ou pelo menos dar a chance da cidade se despedir dele do modo da capital. 

    Recebemos todos os refugiados e necessitados no palácio e demos as comidas que tínhamos para ajudá-los. Cuidamos dos feridos e demos cobertores para quem precisava. 

     --Sabe, eu não entendo por que o presidente fez tudo isso. — falou meu pai.

    --Nós sabemos por quê. — falou o Finn sentando ao meu lado na mesa.- Vingança.

    --Ok, não entendi nada. — falou o Gale ÷ imaginei que todos ficariam perdidos.- De quem ele iria querer se vingar?

    --De vocês. — respondi e eles se olharam com uma cara estranha, como se eu estivesse falando besteira.- O nome verdadeiro dele é Peter Coin. Ele é neto da Alma Coin.

    --Como é? — minha mãe perguntou.

    --Isso é impossível. — falou tia Prim.- O marido e a filha morreram. Todos no distrito 13 sabiam disso. 

    --Isso mesmo. Morreram. — eu expliquei para eles.- Mas um ano depois da morte deles ela teve um caso e desse caso ela teve um filho que escondeu de todos, eles pensaram que ela tinha ficado muito doente. Depois do parto ela deu o bebe para a adoção no distrito 2. 

     "Ele foi adotado, cresceu, se casou, teve gêmeos, Peter e Nora. Nota morreu a cinco anos de câncer. Depois da morte da irmã, Peter decidiu que queria vingar a morte da avó. Mudou de identidade, se tornou presidente e armou tudo isso, os jogos, a guerra para ter sua vingança."

     --Puta merda que história. — falou o Finnick.

   --Olha a boca, Finnick. — falou a Annie, dando uma bronca no marido.- Mas, ele está certo. Como descobriram isso?

    --Pesquisamos dados antigos de todos os distritos e o Cato com as meninas descobriram o resto. — expliquei para eles.- Mas, ninguém vai comentar o fato da Annie ter dito olha a boca?

   --Como é? — minha mãe perguntou. 

    --Esquece. — respondi, olhei para o Finn e ele estava sorrindo do meu comentário. Meu namorado tinha entendido.- Agora eu me pergunto o que vamos fazer?

    --Olha, você eu não sei, mas nós vamos dormir. — falou o Finnick, ele e Annie saíram.

    --E nós também. — Gale e Johanna também saíram

   --Finn, será que você pode nos dar licença, por favor? — minha mãe pediu 

    --Claro que sim, madrinha. — falou o Finn e saiu.

    --Mãe aconteceu alguma coisa? -perguntei me sentando de frente para ela.

    --Não. — ela falou para mim.- Só queria te olhar, desde que nos reencontramos ainda não tive tempo para isso por conta de toda a confusão. Eu só queria dizer que eu tenho muito orgulho de você e depois de hoje esse orgulho só aumentou.

    --Mãe, estou bem sensível, por favor, não me faz chorar. 

   --Sua mãe esta certa, filha. — meu pai falou sentando no chão aos meus pés.- Temos muito orgulho de você. É uma grande líder.

    --Obrigada pai. Tudo o que sou é graças a vocês. Eu amo vocês.

    Nisso nos abraçamos e meus pais sentiram o bebê chutar na minha barriga.

    --Chutou. — minha mãe falou chorando de felicidade.

    --Ele sentiu o amor que todos sentimos uns pelos, outros e por ele ou ela, ainda não sei o sexo. 

   --Não importa o sexo, será muito bem-vindo na nossa família. Meu neto ou neta, ainda não nasceu, mas, nós já o amamos muito.

     Nos abraçamos de novo e ficamos assim por um bom tempo. Depois disso, eu fui até um dos quartos onde o Finn me esperava para podermos finalmente descansar. 

    --Está tudo bem com seus pais? — Finn perguntou, enquanto deitava minha cabeça em seu peito.

    --Sim, eles só queriam dizer o quanto estão orgulhosos de mim. — respondi, sentindo o cheiro de sua pele.- E eles também queriam babar um pouquinho no neto ou neta deles. 

    --Entendo eles demais. — respondeu Finn, colocando a mão na minha barriga.- Estou ansioso para conhecer esse bebê. 

    --Também estou ansiosa. Quero muito saber...

   Não terminei o que estava falando, pois, o sono e o cansaço foram mais fortes que eu e acabei adormecendo, me sentindo segura em muito tempo. 

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