Os dias voltaram a uma certa normalidade, mas, não significava que paramos de trabalhar, estávamos treinando para invadir a Capital.
A maior dificuldade que tive foi convencer o Finn e meus pais a me deixarem participar da Guerra, mas, eu sou filha da Katniss Everdeen e sempre consigo o que quero. Só que um acordo foi feito entre mim e minha família, se as coisas estivessem feias, iria sair da batalha. Não tive outra escolha se não aceitar.
Os treinos faziam minha mente ficar ocupada e evitava que eu lembrasse do tempo em que fui torturada na Capital, mas, não podia evitar meus pesadelos. Hoje entendo por que minha mãe não dormia direito.
--Você esta bem? — Finn perguntou, depois do almoço, enquanto descansávamos.-Você não dormiu bem essa noite.
--Não durmo bem a noites, Finn. — respondi, tentando não ser ríspido com ele, afinal, meu namorado não tem nada a ver com minhas noites mal dormidas.
--Isso de não dormir, não é bom para o bebê. — ele falou todo preocupado.
--Essa maldita guerra não é bom para o bebê. — eu disse olhando para ele, não consegui evitar ser grossa.- Finn, entenda uma coisa de uma vez por todas, não quero que meu filho ou filha nasça em uma guerra, nós nascemos na paz e quero a mesma paz para esse bebê, ele merece.
--Você está totalmente certa sobre isso. Ele ou ela merece um lar seguro. — ele colocou a mão na minha barriga.
--Todos nós merecemos um lar seguro. — falei, olhando em seus olhos.- Não quero passar o resto da vida presa nesse distrito embaixo da terra, quero voltar para meu distrito e viver livre.
--E vamos. — Finn disse, me dando um sorriso que me tranquilizou.- Lhe prometo que nossos filhos serão livres como nós fomos até agora.
--Acredito em você. Sei que manterá nós duas seguras.
--Você acha que é uma menina? — ele perguntou.
--Não tenho nem ideia, mas, não importa o que seja, vou amar de qualquer jeito.
--Também vou amar. Na verdade, já amo esse bebê.
Dei um beijo nele, que me segurou. Ficamos nos beijando até que ficamos sem ar e até que nosso tempo de intervalo acabou.
Depois disso, voltamos a treinar. Eu estava ajudando os soldados em treinamento e podia acompanhar meu irmão.
Ele é ótimo com as mãos assim como meu pai, porém, ele era muito melhor com uma espada. Até pedi para o Beetee fazer o mesmo que ele tinha feito com o tridente do Finnick na espada do Cinna. Aí, se ela parasse longe, ele não precisaria ir buscá-la, a espada viria até ele.
--Obrigado, Rose. — falou o Cinna.- Essa espada é maravilhosa.
--Não agradeça a mim, irmão. — falei para ele.- Mas, sim, ao Beetee que fez a espada para você.
--Pode deixar, vou agradecer assim que o ver. — falou o Cinna, admirando o presente.
Estávamos voltando a sala de treinamento, quando ouvimos um barulho forte, mas abafado e o chão tremeu.
Olhei para os meninos e saímos correndo escada acima. Chegando no andar de cima, abri a porta com tudo. E sai na sala de treino.
Só que nessa hora, houve uma explosão e fui arremessada bem longe e bati as costas na parede. Só me lembro disso antes de desmaiar.
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Jogos Vorazes Nova Geração
FanfictionSerá que os Jogos acabaram mesmo? Será que a Capital desistiu de matar crianças e adolescentes por diversão? A resposta é simples: Não. Agora, anos após o fim da Guerra, uma nova edição do Jogos Vorazes está prestes a acontecer e dessa vez, Rose Ev...