Capitulo 35

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        Pov. Rose/Jenn


    --Posso saber como foi que eles desapareceram? — perguntou Carlie/Jenna.

   --Não sei. — respondi, tentando encontrar uma solução.- Mas quando chegamos na praia eles deram no pé. Talvez seja por que você matou um deles. Mas não faz sentido.

   --Concordo com a Jenn. — falou o Finn/Josh, se lembrando do codinome.- Não faz nenhum sentido essa mudança brusca deles. Mas, por enquanto, isso não importa, vamos comer. Eu vou pescar e vocês duas peguem lenha e água. A praia agora é nossa.

  Nós fizemos o que ele mandou. Eu fui buscar água e Carlie a lenha já que entendia de madeira e tinha a arma apropriada para isso.

    Quando voltei, Finn ainda pescava e Carlie não tinha retornado. Fiquei observando cada extensão de linha da praia e percebi que aquele lugar era um ponto nem estratégico. Então, por que os outros carreiristas sairiam daqui sem nem pensar duas vezes?

    Meus instintos me diziam que aquilo era algum tipo de armadilha e eu não podia baixar minha guarda.

   Já era mais de meio-dia, Carlie tinha voltado e estava ajudando o Finn a limpar o peixe. Eu estava andando perto da floresta, para ter certeza que tudo estava seguro, quando tive uma ideia. E ela não era ruim.

   --Podemos transformar a cornocopia em uma muralha para nós. — falei, voltando para perto dos dois.

   --Como assim? — Carlie perguntou bem curiosa.

   --Bem se não estou encanada. — falei e não querendo ser convencida mais já sendo, eu nunca estou encanada.- Mas a cornocopia só abre por dentro, isso significa que podemos morar lá dentro e nos manter aquecido.

   --É uma ótima ideia. — falou a Carlie, empolgada.- Mas como sabe disso? E como sabem lutar daquele jeito.

  --Jenna se sairmos vivos dessa arena eu juro que te conto. — Finn falou em tom irônico e de promessa.

   --Vou cobrar isso viu. — disse Carlie se levantando.- Agora vamos arrumar a nossa casa.

    E foi o que fizemos nas horas seguintes. Arrumamos tudo na cornocopia. Quando a noite caiu tudo já estava organizado e aquele lugar se tornou uma fortaleza.

    Sai para caçar algo para comermos. Peguei um veado. Tinha vários tipos de animais selvagens naquela arena, mas, nunca imaginei um veado, tenho que lembrar de agradecer ao Sêneca por isso.

   Foi quando ouvi um som atrás de mim. Quando me virei, vi um paraquedas. Peguei ele e a abri, dentro havia um bilhete com as palavras.

    "Está na hora"

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