Capitulo 6

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  E como prometido Pluttarch veio buscar eles no final de semana, é claro, a mala dos dois já estava pronta fazia cinco dias. E eles não paravam de falar nisso e de nos agradecer também.

   Era umas 18:00, Peeta estava preparando o jantar quando a campainha tocou e fui abrir. Fui aí que meu sofrimento deu início, com o abrir da porta.

  --Bom início de noite, Katniss. — falou Pluttarch. — Posso entrar?
 
   --Claro. — falei dando espaço para ele passar. — Você já vai levá-los?

  --Não. — respondeu, se sentando no sofá. — Anne me disse a mesma coisa e vou dar a mesma resposta, vocês ainda têm uma duas a três horas com eles.

   --Que bom! — falou Peeta aparecendo na sala. -Então venha jantar conosco. Katniss já chamei os meninos.

   Respondi que sim com a cabeça e me dirigi para a cozinha, onde Rose e Cinna já nos esperavam. Sentei-me na mesa e Peeta serviu a todos, se sentando logo depois.

    Comemos na maior paz, nem mesmo Rose que nos outros dias não paravam de fazer pergunta, estava calada nesta noite.

   --Você parecesse um pouco triste filha, tudo bem? — perguntei.

   --Não estou triste, mãe. — Rose respondeu.- Somente pensativa.

   E assim foi o nosso jantar, Peeta tentava ao seu modo puxar conversa com o Pluttarch, mas sem sucesso. Duas horas depois Pluttarch anúncio que estava na hora de ir.

   --Papai se não for pedir muito pode ir saindo com as minhas malas, vou falar com a Tia Annie antes de ir embora e chamar o Finn. — pediu a Rose.

   --Claro filha. Esperamos-te na estação de trem. — respondeu Peeta.

   Rose saiu e fomos buscar as coisas dela. Doeu observar o quarto dela vazio, mas Peeta me consolou dizendo ser assim que ela iria ser feliz. Não aceitava isso, mas não tinha nada que podíamos fazer sobre isso.

   Fomos para a estação de trem onde Annie, Finnick e Rose, já nos esperavam. E o trem já estava com os motores a todo vapor. Pronto para sair.

   --Tchau! Madrinha. — falou Finnick. Esqueci de mencionar eu e Peeta somos os padrinhos do Finn. — Tchau! Padrinho.

   --Vai com Deus. — falei, beijando a testa dele- Toma cuidado, por favor. 

   -- E cuida da minha filha. — falou Peeta na brincadeira.

  Finnick deu um beijo na mãe e subiu no trem. Era a hora de dizer adeus ao meu bebê.

  --Vou sentir sua falta meu anjo. — falei, já chorando, não dava mais para segurar. — Toma cuidado.

   --Okay! — ela me abraçou.- Vai ficar tudo bem, eu prometo. — ela abraçou o pai logo seguida.- Tchau! Pai.

    Ela se virou e embarcou. As portas se fecharam e o trem partiu. Me deixando um vazio no peito.

   Eu abracei o Peeta e comecei a chorar compulsivamente nos braços dele. Peeta tentava me acalmar, mas não obteve muito efeito, então ele me deixou chorar.

   Quando me acalmei, voltamos para casa. Anne voltara assim que o trem partiu, acredito que ela quisesse chorar sozinha, mas amanhã eu passaria na casa dela para ter certeza que estava tudo bem.

   É muito estranho voltar para casa e perceber que um de seus filhos não vai estar lá.

   Cinna no viu entrando e veio correndo nos abraçar e quando olhou para mim, percebi que até mesmo ele, que vivia implicando com a irmã, tinha chorado e senti meu coração partir de novo.

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