Capitulo 37

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     Pov. Prim/Jennifer.



   Depois que o Finn foi procurar pelos outros tributos, eu e Carlie fomos para a árvore do raio. Sim, eu sei o que você deve estar pensando, vamos usar o mesmo plano que o Beetee usou na Arena da 75° Edição dos Jogos? Sim, na verdade, vamos. 

   Porém, agora temos ajuda para sair dali e sabemos o que fazer. E será muito mais rápido e fácil se os outros tributos se juntarem a nós.

    Quando chegamos na árvore faltava uma hora para o raio cair, então, tínhamos que correr. 

   Enrolamos o fio em volta da Árvore e deixamos duas pontas soltas por precaução. 

    Carlie não parava de olhar para todos os lados e eu sabia que ela estava procurando pelas câmeras da arena, mas, na altura do campeonato em que nos encontrávamos isso não importa muito. 

   Quando faltava trinta minutos Finn chegou com todos os tributos. Ver ele se aproximando me deixou aliviada, não por estar com medo dele não conseguir convencer os outros, mas, com medo dele ser ferido ou morto. 

   --Tá eu confesso. — falou Carlie se virando para mim.- Ele conseguiu reunir todos. Eu pensei que ele não fosse conseguir. 

   --Eu falei que ele conseguiria. — disse para ela sorrindo.- Vamos nos reunir com eles.

   Nos aproximamos dos outros que estavam muito ansiosos. E eles não paravam de falar quando chegamos perto. Eles faziam várias perguntas ao mesmo tempo, era bem complicado ouvi-las.

   --Tudo mundo cala a boca. — gritou a Carlie irritada.

   --Jenna está certa. — falou o Finn, usando o nome falso da Carlie.- Escutem que a Jenn vai contar sobre o plano.

   --Na verdade, é bem simples. — falei olhando para todos.- Aquele fio que está amarado na árvore vai ser o nosso condutor. 

   --Condutor do quê? — perguntou a garota do 1.

   --A árvore recebe uma descarga de raios ao meio-dia e a meia-noite. No caso daqui a 25 minutos vira a próxima. E... — eu ia completar mais ouvi o som da tempestade se aproximando.- E é melhor vocês verem para entender o que estou falando. 

   Finn fez sinal que eu tinha escutado a tempestade, o treinamento foi muito útil de campo estava começando a ter resultado.

   --Vamos lá. — falei reunindo todos.- Josh preciso da sua ajuda. Os outros se escodam em um lugar seguro.

   --Por que vocês fazem as coisas enquanto a gente esconde? — alguém perguntou.

   --Por dois motivos. — falou a Carlie seria.- Primeiro: o plano é dela e a gente vai de intruso. Segundo: Vocês vão ver, a não ser que queiram morrer antes de sair daqui. 

  Ninguém mais fez perguntas sobre a questão. Eu e Finn fomos para dentro da Mata. 

  --Como sabe é arriscado atirar a flecha como a minha mãe fez. — falei para ele e ele respondeu que sim, então continuei.- Bem, no caminho para cá encontrei a solução. Tem uma planta que se você molhar ela vira um chiclete, se colocarmos na ponta da flecha e lançarmos na cúpula segundos antes talvez dê certo. 

   --Verdade. Você é brilhante minha linda.- falou o Finn.- Te amo por isso. Mas não temos água. 

   --Então mascamos. — falei.

   Peguei algumas folhas e comecei a mastigar. Depois pequei uma das minhas flechas e coloquei o nosso "chiclete" na ponta. Depois voltamos para a árvore. Amarrei o fio na outra ponta.

   --Faltam 2 minutos. — falou o Finn, me avisando.- Te espero no local.

  --Okay. — falei e ele saiu. Me posicionei e gritei para que todos ouvisse.- Essa é para você, mãe. 

   Olhei para cima e faltavam apenas alguns segundos para o raio cair. Coloquei a flecha no arco, apontei para cima, respirei e soltei a corda. A flecha voou e como eu torcia para acontecer, ela se prendeu no campo de força.

   Não parei para observar meu plano dando certo, só corri e antes mesmo de chegar no lugar o raio caiu na árvore e tudo explodiu. Acabei voando longe e bati a cabeça no chão. Tudo ficou preto, apenas me lembro do brilho da arena. Foi como o da mamãe. 

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