14.

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No dia seguinte eu acordei 6h:30, em ponto, eu não estava no clima de colégio, mas, tinha que ir, era uma obrigação. Abri meu guarda roupa e peguei minha calça jeans de lavagem escura, e o fardamento, e separei meu vans de cor azul escura. Fui tomar banho logo, me banhei levantamente, sentir a água fria indo de encontro ao meu corpo de pressão morna era uma sensação indescritível. Ao final do banho escovei meus dentes e saí do banheiro, vesti meu uniforme e fiz uma maquiagem rápida uma maquiagem leve digamos, acompanhado de base, rímel, lapis de olho, e um batom rosinha. Deixei meu cabelo solto, meu cabelo estava lindo, batendo na bunda, amo meu cabelo longo. Depois de pronta, peguei minha mochila e desci, meu pai já estava na mesa tomando seu café, eu só fiz pegar uma maçã e tomar um achocolatado. Peguei meu celular e olhei o endereço da casa da Atena, chamei um táxi e passei lá.

–Táxi Carol ?–Ela bateu pé e revirou os olhos ao me ver no táxi.
–Não Atena, jegue.–Ironizei.–“Vumbora” Atena.–Abri a porta e pulei pro outro lado do banco.
–Okay né. –Ela fechou o portão e entrou no carro, se sentou e fechou a porta, ela passou o endereço do colégio pro táxi e colocou seus fones.

Por Felipe:

Acordei numa animação estonteante, o Gustavo por sua vez quando acordei não estava mais lá. Já arquitetei tudo, o Gustavo vai buscar as meninas no colégio, o coroa delas já vão ter viajado, já é menos um fardo, o único problema é que eu vou ter que ir falar com o Leandro, essa é a pior parte, vou pedir pra me sair dessa onda dele, não quero mais fazer parte do mundo do crime, desse mundo colorido, agora quero ralar pra ter o meu justamente, do modo em que fará minha princesa feliz. Por isso vou deixar a Paloma cuidando das flores, enfim, da decoração em geral, aí quando o Gustavo for buscar as meninas ele vai trazê-lás pra cá, pro quartinho onde vai está tudo organizado pro pedido, a aliança esta no meu bolso, não quero me desgrudar dela de jeito e maneira. Tomei uma ducha rápida e me vesti, vesti minha bermuda da Hollister e uma camisa normal, sem meus batidões, nem nada, fui puro, só com meu boné da Kings. Peguei o carro e rodei pela cidade ate dar o horário, até dar mais ou menos umas 10hrs, o horário marcado pelo Leandro pra subir lá no morro dele. Espero que ele me compreenda, ele sempre foi meu amigo, conto muito com a compreensão dele, apesar dele está sempre falando que o pai da Atena é um ladrão e que eu não mereço a filha de um ladrão. Quando cheguei no morro minha passagem foi liberada, como sempre, larguei o carro na entrada e subi devagar até o escritório do Leandro, quando lá cheguei ele já estava lá. Com suas melhores roupas e armamentos.

–Fala ae Felipe.–Ele se ergueu da sua cadeira confortável e me cumprimentou com dois toques. O cumprimentei de volta.
–Iae mano.–Me sentei na cadeira de frente pra ele.–Mano, tenho que conversar contigo.
–Diga ae meu caro. Espero que não seja pra falar daquela ruivinha filha de bandido.–Ele jogou seu corpo pra trás, pegou um colírio e pingou duas à três gotas no seu olho esquerdo.
–Tem meio em que haver.–Disse e joguei meu corpo pra frente lentamente.
–Fiquei curioso, diga.–Ele disse e me olhou fixamente.
–Quero me sair velho, isso não é pra mim, quero viver minha vida com minha ruivinha na paz de Jhá, sem que eu tenha medo de andar nas ruas, ou tendo que ser radinho, ou sabendo que à qualquer momento eu não posso mais está vivo.–Disse e enfiei minha mão no bolso, tirei a caixinha e abri.–Quero pedir a minha mina em namoro, e vou pedir hoje.–Mostrei a aliança a ele, e ele pegou a mesma, analisou e colocou de volta na caixinha, guardei a caixinha e segurei a aliança pra tentar me livrar do nervoso.
–Cê tá me zoando né parceiro ?–Ele deu uma gargalhada e se apoiou com a cabeça na cadeira.
–É serio Leandro, porra, leva as coisas a sério. –Disse meio alterado.
–Tu acha que vai sair dessa vida facilmente ?–Ele gargalhou mais alto.
–Então como faço pra sair dificilmente ?–Perguntei ignorando a ironia dele.
–Meu caro, entenda, situações desse tipo se paga com a vida. –Ele ficou sério mas com um sorriso nojento no rosto, eu não conhecia o Leandro que eu verá na minha frente.
–Como assim Leandro, o que tu tá querendo dizer ?–Perguntei assustado. Eu decifrei o que ele acabara de me dizer, mas duvido muito que ele seja capaz. Comecei a colocar e tirar o anel do meu dedo constantemente nervoso.
–Obrigado pelas informações que você me forneceu a respeito do meu irmãozinho, mas meu caro, cá entre nós, te deixar sair dessa vida pra tu se aliar ao meu irmão verdadeiramente já é demais.–Ele sacou sua arma duma gaveta.
–Pera ae Leandro, somos amigos mano, há mó tempão vei.–Disse assustado, me levantei da cadeira bruscamente, eu estava nervoso, com medo, eu estava desarmado, e a única coisa que passava pela minha cabeça era a imagem da Atena no primeiro dia em que a conheci.
–Amigos ?–Ele gargalhou mais uma vez.–Puta que pariu Felipe, falso e ingênuo. Meu caro, hoje em dia, amigos nem são aliados, são mais cuzões que usam o termo “amigo”, pra ferrar com sua vida.–Ele disse e apontou sua arma em minhda direção, pude ouvir a mesma destravando, suspirei, não ia implorar pela minha vida, otário foi eu, por ter confiado em alguém tão puto quanto o Leandro.–Não vai me dizer nada ?–Ele perguntou e descansou seu pescoço.
–Vá se f..–Antes de completar o Leandro disparou a arma, a bala acertou minha cabeça vagarosamente, a única coisa que ouvi foi a aliança caindo no chão e o impactar e soar dela indo de encontro ao piso branco daquele escritório, depois disso, não vi mais nada, aquela pequena luz branca que dizem que vêem, não existe, só existe um labirinto escuro e negro.

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Que noticia triste ne ? Por isso comentem para saber a reação da Atena quando souber dessa morte supreendedora. 💁

Mimadinha.(#Wattys2016)Onde histórias criam vida. Descubra agora