Capítulo 25.

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ANTES DE TUDO, ESTRUPEM O REPLAY COM ESSA MÚSICA DELÍCIA, E QUE CAÍ MUITO BEM COM O MOMENTO. EU FIZ E REFIZ O CAPÍTULO PARA SAIR DO MEU AGRADO, ESPERO QUE GOSTEM E CONTINUEM COMENTANDO A OPINIÃO DE VOCÊS SEUS LINDOS. GOGO!

"Sentimentos exigem controle. E na maioria das vezes, não temos o controle necessário. "

Por Gustavo:

Quando saímos do bar, por impulso da Atena ela sugeriu que fôssemos pela avenida do que pelo quinto quarteirão, ela estava muito bêbada e disse que se eu passasse pelo quinto quarteirão eu me arrependeria e que se fôssemos pela avenida eu não me arrependeria. Como ela estava bêbada, quis pagar para vê. Fui pelo quinto quarteirão.

Ao avistar o café próximo ao colégio da Carol, eu enxerguei ela e o Leandro de papinho, acelerei o carro e parei em frente ao café, e por total impulso buzinei com muita força e a atenção de quem estava no local foi toda voltada para mim.

-Porra, tu é mó teimoso. Eu disse pra tu não vir por aqui.-A Atena quis descer do carro mas eu a impedi.
-Não desce porra. Não vamos demorar.-Falei seco e ela se ajeitou no banco traseiro.
-Ah claro, porquê você nunca deixaria a Carol com seu irmão.-Ela debochou e bufou.
-Cala a boca. O Leandro é um patético.-Falei com fogo nas ventas. Eu estava muito puto com aquela cena. Quando eu a vi anotando algo num guardanapo fiquei mais puto ainda.-Mas que diabos ela está anotando na porra daquela folha ? Ela tá doida ? Meu irmão é um otário mesmo.-Cerrei os punhos segurando o volante com mais força.-Ele não vai tê-lá, ele não é pra ela. Ninguém é. Ela é mimada. E tem manias estranhas. E é aventureira. Ele não é pra ela.-A Atena murmurou.
-Ciúmes..-Ela revirou os olhos.
-É ciúmes mesmo.-Admiti.-E ainda bem que você não vai se lembrar de nada disso amanhã.
-Aah mas quem disse que não ?!-Ela tirou o celular do bolso e começou a digitar alguma coisa.
-Que diabos tu está digitando ?-Perguntei curioso.
-"Gustavo quase faz tequila de volante com ciúmes da Carol com o Leandro".-Ela ditou pra mim e eu rapidamente peguei o celular dela.-Qualquer coisa é só olhar no meu bloco de notas.-Deslizei meus olhos sobre a tela do celular e dei uma risada rapida.
-Boa sorte com isso.-Disse e devolvi o celular. A Atena bêbada é algo épico.

Retomei minha pose de durão assim que vi a Carol atravessando a rua. Não lhe dirigi uma palavra, assim como ela não me dirigiu também. Até a Atena ficou calada.
Eu não imaginava, não cogitava ela tendo um encontro com o meu irmão. Logo com neu irmão. Que fosse com qualquer mauricinho, mas com meu irmão não. Ele é um completo idiota que só faz iludir as garotas. Ele não é para ela. Definitivamente.
Dirigi até a casa da Atena e a deixei lá. Ela desceu cambaleando, quando entrou dei partida. A Carol estava no banco de passageiro a olhar o movimento pela janela e eu, com minha boca teimosa tive que soltar algo.

-Porquê ele ?
-Porquê ele o que ?-Ela perguntou de volta, mas dessa vez com desdém.
-O Leandro.-Disse seco mas sem tirar os olhos do trânsito.
-Não tem um porquê. -Ela disse seca e basicamente direta.
-Não tem um porquê para tu mentir pra mim e pro teu pai ? Tu quer que eu dedure ? Aliás, ganho para isso mesmo. Só te suporto pelo dinheiro que caí na minha conta todo mês.-Eu e minha boca aflorada.
-Nem sei para que diabos tu quer esse dinheiro.-Ela se contorceu toda ao falar "diabos" ela tem essa maldita mania estranha de se contorcer quando fala palavrão.-Tu é rico cara. Ganha sujo, mas ganha.-Ela voltou ao seu tom com desdém.
-Você não sabe o que faço com esse dinheiro. Na verdade você não sabe de nada sobre mim.
-Na verdade, você não tem de se meter na minha vida. Foi a Atena né ? Ela vai ver aonde que eu vou hoje a noite.-Ela se alterou.
-Verdade, não devo lhe meter em meus problemas familiares. Mas, acontece que sou pago para lhe proteger, especialmente do Leandro e vai perguntar o porquê ao seu pai. -Indaguei com um tom cínico. -E não foi a Atena. Ela está muito bêbada. Teve um dia difícil. -Menti.
-Porquê você se importa ?-Ela jogou a pergunta no ar e eu fiquei uns minutos calado até pensar numa resposta. Eu me importava muito com ela. Porquê ela me desconcertava. Ela me fodia cara, me fodia bem gosto, e olha que nem é de sexo que estou falando.
-Por que a Atena fez parte do Felipe.-Mudei o contexto da conversa.
-Hum.

Ela se calou. Tirou o tênis e colocou os pés no para-brisa e ficou o tempo todo com a cara virada. Parecia que estava pensando em um turbilhão coisas. Por um minuto ela se virou e nossos olhares se colidiram novamente, desci meu olhar para sua boca com pouco batom rosa, minha vontade era de beija-lá ali mesmo. Mas, ela tinha um gênio muito forte. E o meu era maior ainda, mas ficava menor perto do dela.

-Para o carro.-Ela disse me desligando dos pensamentos.
-Por que ? Falta pouco para chegarmos no apartamento.
-Para!-Ela gritou e eu não parei.-Mandei parar, você é surdo ou algo do tipo ?-Liguei a rádio e me fiz de surdo no momento. Começou a tocar Secrets do One Republic. Ela abaixou o som e me fuzilou com os olhos.
-Mas que petulante, mandei você parar o carro, não aumentar. Você é arrogante, patético, e nojento sabia ? Prefiro o Leandro dez milhões de vezes. Acho que aquela frase "se sempre ouvirmos a versão da chapeuzinho vermelho, o lobo sempre será o mal da história " nunca foi tão verídica na minha vida.-No mesmo instante parei o carro. Ouvi-lá falando aquilo tudo ao meu respeito magoou, nunca, nunca na minha vida nenhuma outra garota falou isso comigo. E olha agora, ela me insultou e eu liguei. Dei maior importância.
-Voce não me conhece Carol, zorra, desde que te vi lá no baile quero te beijar, te entender, mas pelo visto nunca vou desvendar esse mundo que você vive, te dou carta livre para viajar no meu mundo e você o que me dá uma comparação de merda com o meu irmão. Olha só, você é minha preferência mas não minha única opção. Você acha que não é difícil ser seu segurança, mas é, ter que conviver com uma vontade incontrolável de te beijar. Ah garota, você tem muito doque se entender. Você mesma se complica garota.-Cuspi as palavras como nunca cospi outra vez. Me declarei praticamente e lá ficou ela parada me olhando.-Diga alguma coisa, pelo amor de Deus, eu estou desistindo de você.-Insisti.

Mas que merda essa menina tá fazendo comigo ? Porquê estou insistindo um beijo uma palavra ou algo do gênero ? Porquê me declarei pra ela ? Porquê esses efeitos.

Não seja piegas Gustavo.

Não seja Piegas.

não seja Piegas!

-Eu sou mimada. A vida não é complicada, eu que sou. Eu sou um enigma que não quero e não pretendo ser desvendada então por favor, se estiver afim de me amar. Se certifique que você está protegido, pois eu posso lhe machucar..-Ela disse e suspirou.- Mas, agora me beija.-Ela disse depois de uns minutos parecendo processar tudo que disse.

E sem mesmo hesitar, passei minha mão por sua nuca e a puxei mais para perto de mim, nossas testas se encostaram uma na outra vagarosamente, e aos poucos nossos lábios se tocaram, e se entrelaçaram de forma que eu nunca mais queria parar. Desci minha mão até sua cintura fina e a contrair mais para mim. Sentir a sua pele roçando na minha era a mais gostosa sensação que já senti. Era mais gostoso do que senti o que eu sentia por ela.
Quando nossos lábios se desgrudaram eu fiquei sem reação. Ela se ajeitou no lugar dela. E voltou a olhar pela janela. Dei partida no carro, vi que a úncia coisa a se fazer era ir.

-Como ficaremos ?-Ela me perguntou.-Se descobrirem ? Não quero isso para mim.-Ela parecia está se repreendendo pelo beijo e um calafrio pecorreu todo o meu corpo.
-Não seja piegas Carol, pessoas se beijam o tempo todo.-Disse por dizer. Eu não poderia ser patético ao extremo.
-Aham.-Ela me olhou de soslaio e voltou a olhar pra janela.

Quando chegamos no seu apartamento saltamos do carro. Pegamos o elevador, e quando paramos no 3° andar, um casal entrou junto, a Carol ficou pálida e o casal também, eles ficaram nostalgicos digamos.

-Camila ? Guilherme ?-A Carol falou e parecia ser o nome do casal. Fiquei sem entender muito bem.

Mimadinha.(#Wattys2016)Onde histórias criam vida. Descubra agora