Por Leandro:
Tem uma fase na vida, que você pensa em abrir mão de alguém. E você não tem coragem de fazer isso, porque tem esperança que tudo vai mudar, e você irá alcançar seus objetivos relacionando aquela pessoa. Mas aí ela te deixa e vai embora. Você ainda não desiste dela, continua tendo fé. Deixando a porta do seu coração aberta, na esperança que ela volte. Mas os dias vão se passando, e você percebe que ela não vai voltar. Você vai começando a desistir. E você fica chateado, e não quer saber daquela pessoa nem pintada de ouro na sua vida. Mas você quer, e como quer. Mesmo assim, fica em negação. Mas admita que você fica vigiando a pessoa? Seja pessoalmente ou virtualmente. Fica stalkeando sobre ela, e às pessoas que estão na vida dela. E se você perceber algo suspeito, sua cabeça começa à criar situações e supostas pessoas que possam estar ocupando seu lugar. Então você começa à entrar em uma espécie de sofrimento, um sofrimento sem cabimento. Mas dói, não é? Dói saber que à pessoa que você tanto deseja, pode estar nesse momento no braços de outro alguém, sorrindo de orelha à orelha, enquanto você fica triste e solitária, porque não consegue por ninguém à acima desse alguém. Mas, na maioria das vezes é necessário abrir mão, para que a perda de tempo não conte no nosso cronograma de vida.
Estava no horário de visita, eu tinha passado maior parte do tempo com a Paloma, já que o Gustavo vinha de vez enquando ao hospital só pra ver a Paloma, eu sabia que ele estava muito puto comigo por dentro, mas, eu não tive totalmente culpa. Hoje tenho certeza do que quero, pelo menos eu acho, pois nem certeza da minha vida tenho, quanto mais das minhas fases amorosas. Avisei ao médico da Carol que eu precisava vê-lá, ele logo me liberou já que a Carol receberia alta mais tarda, o doutor disse que ia ver se ela estava estável pra aproveitar enquanto ele fazia a papelada de alta dela, eu iria conversando com ela. Em menos de minutos o médico voltou, dizendo que eu poderia ir. Quando apareci na porta ela ficou assustada, mas preferiu disfarçar, ela sorriu fraco pra mim e colocou um fio de cabelo rebelde atrás de sua orelha.
–Oi, como vai ?–Perguntei enquanto eu criava coragem pra dizer a ela que eu amava a Paloma e que eu estava abrindo mão dela naquele momento.
–Vou bem, e a Paloma ?
–Ah, vai bem também.–Sorri de canto. Respiro fundo pronto pra falar tudo de uma vez, mas antes que eu pudesse começar ela logo indaga.
–Olha, eu estou abrindo mão de ti, isso não é pra mim, sou uma garota confusa, ora dó ora ré, ora mi ora fá, não sou decidida, mas neste momento preciso te deixar partir, não adianta ficar se perguntando o que deu errado no meio do caminho. Porque quando as coisas são feitas para dar certo, elas simplesmente dão.–Ela suspirou e vi que ela ia chorar, e como meu irmão eu não tenho poder quando garotas choram, por isso a interrompi.
–Eu ia fazer isso, eu não sou o melhor pra ti Carol, não sou mesmo. É que, poxa, af. Odeio me perder em palavras e não saber descrever o que eu sinto.–Eu não sabia quais palavras usar naquele momento, por isso suspiro e digo toda verdade o que acaba surtindo ótimos efeitos.–Gosto de tu, como amiga, mas quem eu amo de verdade é a Paloma, foi uma confusão momentânea dentro de mim.
– E como você descobriu que a amava?
–Foi quando me perguntaram o que era amor e eu só consegui pensar em uma coisa.
– O que?
–No sorriso dela.
–Neste caso, seja feliz. Estarei aqui, te apoiando até no impossível. –Ela me abraçou e ficamos ali até o médico chegar com os papéis da alta pra ela assinar.
–Senhor Leandro, a senhorita Paloma Jorel já esta pronta pra ir ela só está a sua espera, neste caso o senhor levará as duas ?–O médico me perguntou e eu assenti positivamente.
–Até que enfim fora deste hospital.–A Carol assinou o papel e entregou a ele. Ela foi no banheiro vestiu uma roupa que a Atena tinha lhe trazido e saiu.–Obrigado doutor, por tudo.
–Por nada minha querida. Se cuida hein moça.. –Ele a soltou uma piscadela e a Carol sorriu de canto.Passei no quarto da Paloma e a peguei, fomos pra garagem pegar meu carro, a Paloma foi no banco de passageiro e a Carol no de trás. Estávamos indo pro Alemão, e a ansiedade da Paloma estava explícita.
–Dá pra você adiantar ?–Ela pedia cada vez que eu reduzia pra parar nos semáforos.
–Calma, vou ser multado deste jeito loira.–Dei risada e ela cruzou os braços e bufou.
–Atende a sua namorada logo Leandro, pode ser impossível mas quero voltar logo pro morro.–Disse em concordância com a Paloma.
–Que fase de vocês duas.–Bufei e a Paloma comemorou assim que a entrada do morro estava à vista.
–Até que fim.–Ela levantou as mãos aos céus em sinal de agradecimento.Quando entrei no morro minha passagem foi logo liberada, pois eles viram a Paloma, fomos direto pro morro e quando chegamos lá, a Flávia estava lá com o Gustavo e as meninas e até eu acabou sabendo de uma coisa bem chocante.
–Mas que porra é essa..–O Gustavo estava com um teste de gravidez na mão e ainda não tinha nos visto.
–Estou grávida de você Gustavo, é evidente! Não transei com ninguém depois daquela nossa vez.–A Flavia explicou. Ela estava de costas.–Você vai ser pai do meu filho Gustavo.
–Como é que é a história ?–A Carol disse ao ouvir a Flávia falar.
–Mas que palhaçada que eu perdi..–A Paloma completou.
–Eta irmãozinho furão da porra..–Eu perdia o irmão, mas não a zoeira.A CAROL, A PALOMA E O LEANDRO JA SABEM, QUAL SERA O DESTINO DESTE BABY ??? IN IN! ENTÃO SOCIEDADE, COMENTEM AÍ SE VOCÊS QUISEREM CAPÍTULO AMANHÃ E VOU FAZER ALGO ESPECIAL POR CONTA DOS NOSSOS 70K QUE EU ESTOU MUITO FELIZASSA NÉ. KAKAKAJAJ BJS SOCIEDADE E ATÉ A PRÓXIMA. AMO TODOS VOXES.
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Mimadinha.(#Wattys2016)
Teen Fiction"Do que adianta ser patricinha e gamar num vagabundo ?" Mais uma história clichê, sim, clichê. Mas, dessa vez bastante diferente, dessa vez vai ser diferente, amores diferentes, confusões diferentes, problemas diferentes, inimigos diferentes, partic...