Capítulo 34.

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OPA, OPA, ANTES DE TUDO, O PLAY NESSA MÚSICA QUE ESTÁ EM NEXO E DESGUSTEM DO MELHOR CAPÍTULO DA FIC. HAHAHAH

Por Carol.

Quando o Leandro me deixou na comunidade do Gustavo, eu tive que subir sozinha, com a mão no coração, pois eu nunca subi sozinha, sempre era acompanhada da Atena. Quando cheguei numa parte em que os "seguranças" do Gustavo ficavam eu precisei parar um, pois eles não me paravam mais, eu já fazia parte daquele lugar.

–Oi, boa noite, sabe onde o Gustavo tá ?–Perguntei à um garoto moreno, ele estava armado, usava um boné pra trás e suas roupas eram de marca.
–Na casa dele com a Poly.–Ele me respondeu com tanta simplicidade e essa frase surgiu vários efeitos em mim.
–Eu não sei onde é a casa dele.–Disse com a cara mais cínica.
–Carol teu nome né ? A patricinha, metidinha, nojentinha, e com cara de esnobe.–Desculpe ter que falar assim, estou usando as palavras do Gustavo.

Ah, qual é, eu não sou isso tudo.

Ah, claro, só podia ser o Gustavo.–Revirei os olhos.–Me diz logo aonde é a casa dele, só fui lá uma vez, não tenho memória fotográfica.
–Rafinha!–Ele chamou um garoto de aproximadamente 14 anos que estava descendo.
–Fala lek. –Eles se cumprimentaram com dois toques.
–Leva nossa hóspede na casa do patrão. –Ele sorriu pro garoto, não era um sorriso simples, era como se fosse um meio de comunicação ao qual eu não pudia entender.
–Pô, é pra já, recepcionar a mais nova princesinha do morro.–O garoto disse com um sorriso de orelha a orelha olhando pra mim.
–Vai com calma, que de princesinha eu não tenho nada, além do mais, estou com fome.–Comentei.
–Se quiser passar na lanchonete pra comer, o patrão não se hesitarar em nada. Tenho certeza.–O garoto disse com uma marra que eu até tinha certeza de que até meu CPF ele sabia.
–Vamos subir garoto.–Dei risada e fomos.

O caminho até a casa dele foi menos extenso, pude ver todos me olhando, e todos sabiam quem eu era, a princesinha mimadinha do morro, a mais nova né, depois dessa tal de Poly que está na casa dele, e depois dessa Flávia. Com certeza vai ser uma perturbação morar na casa do Gustavo, ter que dividir tudo com as vagabundinhas dele.
Quando chegamos numa casa que eu me recordo muito bem qual era, o garoto me deixou.

–Pronto, está entregue é só apertar a campanhia.–Ele disse e assentiu como se tivesse cumprido um enorme trabalho.
–Ah, claro, sou uma mercadoria aqui pelo visto.–Comentei.
–Você é a princesinha do dono morro, é uma mercadoria em tanto em jogo. Ele nos deu essa ordem mais cedo, se algo lhe acontecesse, arghr, estamos ferrados.–Ele comentou baixinho e me soltou uma piscadela e saiu pulando e cantarolando. Mas, é cada uma.

Eu estava com receio de tocar a campanhia, mas não hesitei, apertei a mesma em chei e quem me atendeu foi o próprio Gustavo, e sem camisa, só com uma cueca exposta com aqueles ossinhos que descem, e uma bermuda que só servia de enfeite. Eu estava completamente babando o Gustavo né.

–Vai entrar ou vai continuar aí, me comendo pelos olhos ?–Ele disse todo grosso.
–Ah, eu poderia muito bem ficar aqui.–Disse sem qurer, eu e a minha maldita boca.–Não, não foi isso que eu quis dizer, juro.–Desfiz a maldita frase.
–Claro, entra. –Ele deu espaço para que eu pudesse entrar.

Bem, nada tinha mudado apesar dos pesares, o lugar continuava sortisficado, com um ar da graça masculino.

–Licença. –Tive que ser educada apesar.
–Sem essa. Aqui é o andar de baixo, aquelas escadas ali..–Ele apontou pra uma escada de vidro que com certeza dava nos quartos. –Dar no meu quarto, no quarto da minha irmã, que inclusive chegou ontem, e tem mais dois quartos de visita, seu quarto já está arrumado, a Poly fez questão de arrumar.–Minha nossa, então a Poly é a irmã dele ?

Idiota, idiota, idiota!!

–Obrigado, é, tenho que te falar uma coisa.–Disse sentindo a consciência martelar minha cabeça de forma insuportável, eu precisava contar pra ele que eu tinha ido me encontrar com o Leandro e que eu o beijei, é demais pra mim. Mentir pra quem eu... Amo.

Não seja piegas. Não se assuma

–Falar que você foi encontrar o Leandro de novo ?–Ele se escorou no sofá e cruzou os braços.
–Como você sabe ?

Eu não queria ter que contar algo desse tipo para ele, mas é difícil ter que mentir para ele, é difícil ocultar muita coisa dele. Ele me desequilibra, eu sou um problema, e ele é o meu matemático, ele me resolve, ele consegue achar minha resolução.

–Ah, para né Carol, estava escrito na sua cara.–Ele revirou os olhos.–Era só isso ?
–Eu o beijei.–Fitei o chão nervosa, eu não conseguia o encarar.
–Hum. Depois eu que erro.–Ele revirou os olhos mais uma vez e deu um passo.
–Não saí sem me dizer nada.–Segurei o braço dele firme.
–E tu quer que eu diga o que ? Que as pessoas se beijam o tempo todo novamente ? Que parabéns ? Que quero detalhes ? Que eu deixo você confusa entre eu e o meu irmão ? Ah, faça-me mil favores.
–Eu não quero que tu diga nada, na verdade eu não sei o que...–Ele me interropeu colocando seu indicador na minha boca.
–Foda-se se você beijou o meu irmão, quero ver se ele consegue fazer algo melhor que isso.–Ele me puxou pela cintura e em seguida pela nuca, nossos lábios se entrelaçaram fazendo com que nossas línguas pedissem passagem com urgência, não foi igual da primeira vez, mas foi melhor, a intensidade do beijo, tudo.

Ele me puxou mais pra si, e me suspendeu, entrelacei minhas pernas no seu quadril o que fez ele me levar pro seu quarto, nossos lábios não se desgrudavam um minuto, quando entramos o seu quarto não pude deixar de perceber o quão o ambiente era agradável, com tons elevados.

–Sua irmã.. –Tentei perguntar sobre a irmã dele, mas ele me impediu.
–Ela não vai se importar, ela chega mais tarde.–Ele se explicou. E prosseguimos.

Aumentamos o ritmo do beijo, ele estava por cima de mim, ele comandava o jogo. Ele tirou meu vestido devagar, fazendo o jogo ser de olhares. Quando jogou meu vestido no chão, deu beijos leves no meu ombro nu
[...]

Eu tinha vivido o melhor momento da minha vida, foi o momento mais mágico que já vivi, pensei que nunca viveria aquilo, a sensação, tudo, foi perfeito, não foi pelo momento, foi por ser ele, foi por está com ele naquele momento, foi por ter sido com ele.

–Foi piegas.–Ele resmungou cortando meu pensamento.
–Um dos melhores momentos que já vivi.–Disse colocando minha cabeça sobre seu peito nu.
–Ah, claro.–Ele sorriu pra mim e acariciou meu cabelo.–Quer saber de uma ? Você é tão complicada, você me buga, você é mimada, você é tudo que precisei sabe. Um poço de enigmas.–Ele disse cheio de si.
–Eu não sei o que sinto, é algo tão gostoso..
–Shii, fala mais nada não, eu te amo, e quero curtir esse momento.–Eu me calei, mas no mesmo instante o celular dele começou a tocar.–...Mas o que ?...Tá, tô descendo... Vou deslocar porra. –Ele dizia na ligação, eu estava assustada.–Se veste, o Leandro está invadindo o morro.
–Mas que droga.–Resmunguei irada. O Leandro não podia fazer isso com o irmão.
–Até quando geral irá nos perseguir ?–Ele me perguntou com um olhar piedoso e irado.
–Até eu mandar todos pra puta que pariu.–Disse cheia de mim, eu estava com muito ódio, de mim, e do Leandro. Ele é um ator, eu sinto isso, fui trouxa de acreditar nele.
–Te amo.–Ele me deu um selinho demorado.–A Poly tá vindo pra cá, vocês vão ficar  o cofre até as coisas se acalmarem.
–Tá, eu também, te amo.–Disse.–Ele me deu um beijo na testa e saiu pra se vestir.

Me levantei e me vesti, arrumei a cama como passatempo pra ver se a tal da Poly chegava.

Mimadinha.(#Wattys2016)Onde histórias criam vida. Descubra agora