Capítulo 20.

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Dia.
Caralho muleke, o Leandro muito pirado. Ele assissinou duas garotas sem piedade, porquê as mina são irmãs e filha da coroa que não quis pagar a ele, quando perguntei o porquê de tamanha agressividade ele me respondia “eu avisei menor, eu avisei. E quando eu aviso uma, duas, pode ter certeza que terceira não rola.”. Fiquei pasmo. O nome das garotas é Jheniffer Stolone, e Marianna Stolone. Ambas gêmeas, cabelo loiro, olhos azuis, umas verdadeiras bonecas. Esse cara é muito psicopata. Espero que um dia o Gustavo consiga o matar, prisão não serve pra ele.”

Por Gustavo:

A Carol estava na adrenalina, não hesitou por um minuto, carregou a arma e saiu em disparada. Enquanto a Atena saiu deixando uma única frase no ar: “Vou vingar o meu amor.”.
E com a Carol ali, era impossível focar na comunidade e em mim proteger. Ela tira minha concentração mesmo estando há distância.
Desci o morro na adenalina, quando curvei a direita já vi membros opostos tentando chegar no nosso cofre central meti bala na cabeça sem hesitar, quando desci mais abaixo vi a Atena, estavamos longes apesar dos pesares, mas vi ela matando um cara do Leandro. Quando cheguei na casa de taipa, adentrei e já vi a Paloma separando a grana e algumas munições.

–Como anda ?–A Paloma perguntou ae referindo a missão. Ela jogava as armas na mala rapidamente, qualquer tempo à mais era mais cara dos nossos mortos.–Gustavo, eu te perguntei.
–Ah, a Atena e a Carol da na missão.–Dei a novidade na intenção da Paloma gostar, mas longe dos meus pensamentos.
–Você tá louco ? Colocou as patricinhas num campo minado, que parece ser mais um auto suicídio.–Ela começou a gritar.–Depois que tu começou a andar com essas patricinhas você vem se esquecendo o que é ser dono do morro né ? Não sabe mais ter responsabilidade nem nada.–Me ofendi com o que ela disse. Pois o morro é tudo pra mim, e faço de tudo para defende-ló, é algo mais que só responsabilidade e ela me ofende assim.
–Qual foi Paloma ? Tá dando mancada mano. Você sabe que amo essa comunidade e ainda vem jogar ladainha aonde não tem ? Para né, elas sabem se defender. Arruma essas porra e vamos logo, não estou afim de ficar batendo boca contigo.–Ela fechou a cara continuou colocando as coisas na bolsa e a fechou, me jogou uma bolsa e saímos.

Descemos mais à baixo pra poder levarmos os armamentos e a grana pro asfalto, mas quando chegamos na baixado ouvi a voz da Atena e da Carol, corri até as encontrarem e quando as achei a vi com uma arma apontada pro Leandro e o Leandro apontando uma arma pra Carol, a Atena também apontava uma arma pra ele.

–Opa, agora o circo está completo.–O Leandro ironizou com aquele som sarcástico dele. A Paloma ao ver a cena revirou os olhos.–Loirinha.–Ele piscou pra Paloma e eu fiquei com cara de “o quê ?”.
–Abaixa a droga dessa arma Leandro.–Pedi calmamente.
–Vejo que seu braço direito já era.–Ele sorriu de orelha a orelha.–Só um pequeno erro nessa frase, hum, nosso braço direito. Dividimos muita coisa que você nem sabe Gustavo.
–Não me interessa. Foda-se, abaixa a porra dessa arma.–Gritei já nervoso.
–Irmão, está nervoso porquê tem uma arma apontada pra sua dama.–Ele olhou pra Carol e sorriu com aquele sorriso diabólico. Carol não passava medo.
–Cala a boca seu desgraçado, agora quem vai falar sou eu.–A Atena tomou a voz, cheia de si.–Você matou meu namorado, seu desgraçado, quero que você arda no inferno. Melhor, eu vou fazer da sua vida um inferno seu cret...–Ela foi interrompida pelo Leandro.
–Então né, assim só acho que estamos igua..–A Atena deu um tiro no pé do Leandro que o mesmo caiu no chão, ela disparou outro em seu peito, mas não foi pra matar. Puxei a Carol dali e junto a Atena, a Paloma estava com a sacola, peguei as coisas na mão da Paloma e a deixei no comando. Entramos no carro e fomos direto pra casa da Carol.

Tive muito medo de que o Leandro fizesse alguma coisa contra a Carol, e com isso eu a perdesse antes de dar um beijo nela.

Mimadinha.(#Wattys2016)Onde histórias criam vida. Descubra agora