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piegas

adjetivo de dois gêneros e dois números

1. em que há pieguice, sentimentalismo extremo.
2.que ou quem é ridiculamente sentimental.
3.que ou o quem se embaraça com pequenas coisas.

Por Gustavo.

Quando o Leonardo estava cambaleando para tentar sair do local, o Leandro levantou enfurecido e foi até ele pisando duro. Fiquei observando cada detalhe da cena macabra que com toda certeza o Leandro iria realizar.
O Leandro puxou o Leonardo pela argola da camisa de vez, a mesma estava totalmente tomada por uma grande quantidade de sangue por conta dos tiros que o Leandro havia disparado no mesmo; em seguida o Leandro deu um soco de direita, direto no rosto do Leonardo que já caiu no chão sangrando mais que o costume.

–Seu filho da puta.–O Leonardo resmungos enquanto limpava o sangue que escorria por todo exterior da sua boca.
–Filho da puta, é quem bate em mulher, lembra seu desgraçado quando você batia na sua irmã só porquê ela era síndrome ? –O Leandro falou alto, o que me fez recordar da vez em que a irmã pequena que já faleceu por conta do Alzheimer que a atingiu aos 12 anos, algo recente, a garota mal saia de casa por que o Leonardo tinha vergonha, e no dia em que ela saiu, o mesmo a bateu até sangrar, o Leandro se revoltou, pude ver em seus olhos, mas não agiu, com certeza ele ia descontar. –Sabe Leonardo, você é um baita filho da puta machista, espero que tu queime no inferno, a vida não te ensinou que em mulher não se bate, mas eu, eu vou te ensinar, ou melhor, te ensinar e te pagar uma passagem só de ida pra queimar no inferno seu desgraçado. –Ele deu um chute na barriga do Leonardo que gemeu por conta da dor.– Está vendo aquelas duas ali ? Sangrando ? Então, elas tem familias, são boas pessoas, nunca te fizeram nada e mesmo que tivessem feito, você é homem porra, e em mulher não se bate ou faz outra coisa que as venham afligir, coloca isso na sua cabeça desgraça!–Ele falava em alto e bom tom.–Que agora eu vou colocar essa bala aqui...–Ele carregou sua pistola, mirou no Leonardo e sem mínimas delongas, deu dois tiros em sua cabeça, fazendo com que o corpo do mesmo ficasse desfalecido sobre o chão.
–Porra, minha favela é âmbito de chacina agora. –Disse preocupado e preocupado.
–Pivete, lá na baixada tá cheia de repórter, e policiais, estamos fudidos se nos pegarem aqui, vamos ter que zarpar antes da ambulância chegar.–O Leandro disse preocupado, e apesar dos pesares, era verdade.
–É, verdade. –Olhei pra Carol preocupado. –Fica quietinha, a ambulância já vem, e vê que não me abandona, temos muito de viver.–Disse pra Carol meio preocupado; acaricei seu cabelos e dei um beijo na sua testa, ela sorriu fraco pra mim e olhou pro Leandro, ela parecia que o chamava só pelo olhar, ao ver ela o olhando ele caminhou até ela, acabou seus cabelos e sussurrou em seu ouvido “Fica bem moça, estarei no hospital antes de tudo, não vou te abandonar.”,  tentei desviar meu olhar daquela cena que me fez revirar o estômago, mas foi impossível quando eu vi ela pegando em uma de suas mãos e apertando firme e assentindo positivamente pra ele positivamente. No mesmo instante me levantei bruscamente e fui ver a Paloma que estava virada pro outro lado.

–Hei, vai ficar tudo bem tá ? Vou está lá quando precisar.– Peguei em sua mão e apertei firme ela assentiu e pressionou o local aonde levou o tiro.
–Vocês são piegas.–A Poly disse.–Menos o Leandro que matou o cara sem piedade, essa cena não vou me esquecer nunca.
–Cala a boca Poly!–Eu e o Leandro disse na mesma hora. Nos entreolhamos e voltamos a dar atenção as meninas.
–Então lôra, não me deixa não hein porra ?!–Deixei uma lágrima escapar.

Acontece que passar pelo que passo é difícil, mais difícil do que fechar um jogo de Sudoko, às vezes penso em deixar tudo pra lá, mas é difícil, já batalhei muito pra está aonde estou.
A Paloma assentiu e sorriu fraco pra mim, deixando uma lágrima escapar também. O Leandro deu poucas palavras com a Paloma, fez um sinal pra mim assim que ouvimos o barulho da ambulância chegando, a Poly ficou com elas, pra não dar suspeitas.

E eu confesso, eu estava com medo de muitas coisas. O jogo não vai ser mais de rivalidade e sim de amor, e na maioria das vezes, tenho azar até no azar.

GANHEI MEU CELULAR NOOOVO! VAMOS GLORIFICAR DE PÉ IGREJA ? HAHHA! ENTÃO TENHO DOIS LIVROS PRA DIVULGAR AQUI, QUE SÃO:

Inimigas virando amigas ? DE MayaraTempester.
A Nerd e o Popular. De Isawords.

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Mimadinha.(#Wattys2016)Onde histórias criam vida. Descubra agora