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Por Gustavo:

Já desci o morro com muito ódio na cabeça. Quem o Leandro pensa que é pra mexer com minha mina duas vezes seguidas ? Ainda beija-la ? Só de imaginar a cena deles dois se beijando o ódio aumenta bastante. Ah, qual é, tanta mina neste mundo e aquele viado do meu irmão vai mexer com a mina errada ?! Se foder.
Quando cruzei o primeiro banco que dava para o acesso principal da comunidade vi um do Leandro, meti bala no cara sem pensar duas vezes. Meu ódio diminuiu quando eu lembrei da Carol dizendo "eu te amo" para mim, eu já ouvi essa frase varias vezes, mas nunca disse, e quando ela me disse o efeito que surtiu em mim foi estranho, um frio na barriga tomou conta de mim, e uns calafrios na espinha.
Quando cheguei no local aberto que era aonde aconteceu o fluxo vi o Leandro, apontei minha arma na direção dele e como sempre ele na minha direção, o cara era mó covarde mesmo.

–Gustavo..–Ele revirou os olhos. E chachoalhou a arma.
–Hello brother.–Sorri de canto e apontei  a arma na direção dele.
–Pode falar, sei que você está louco pra soltar uma na minhas custas.–Ele me conhecia. Incrível.
–Pelo visto ainda me conhece.–Sorri de canto.
–Mas é claro maninho.–Ele sorriu de canto e guardou a arma.

Mas que porra é essa ?

–O que tu tá fazendo ?–Perguntei sem entender. Parecia mais um rendimento.
–Nunca pensei que pudesse fazer isso, mas vou ter.–Ele caminhou em minha direção e eu já estava esperando um soco quando ele início. –Vir tratar de negócios seu frango.
–Ãn ? Fumou muito Leandro.
–Lembra do nosso amiguinho de infância, quase meu chará como é o nome dele mesmo..–Ele colocou a mão no queixo e fez cara de pensativo. Cínico. –Leonardo.–Claro, Leonardo.

O Leonardo era nosso amigo de infância que tinha se mudado pra uma comunidade vizinha, deste então ele tem uma richa com a minha e a comunidade do Leandro. A parte que não se encaixava na minha cabeça, era, porque diabos ele disse que viria tratar de negócios?

–O que tem ele ?–Perguntei curioso.
–Está mais forte que nós, com ois carros tanque, com um velho aliado nosso, Zezão claro, pra invadir nossas belas comunidades.–Ele caminhou até a calçada e se sentou.
–Você é um desgraçado. –Caminhei até ele e dei um soco no rosto dele, ele amaceeou o maxilar e me olhou.
–Porra, vai se foder, venho ajudar e recebo um soco e um guarda meu morto, você é um grosso.–Ele revirou os olhos.
–Sua comunidade é fraca.
–A nossa é Gustavo, e se você não tomar uma posição, na primeira invasão tu se fode. Faz esse amor todo que você sente pela Carol valer de algo, a protege já que ela mora aqui agora.–Até isso esse satanás sabe, isso me irrita à cada segundo.–Nem me olhe assim, você sabe que temos algo em comum.
–Que se dane Leandro, você matou seu melhor amigo.–Disse olhar nos olhos dele.
–Que por acaso te traía. –Ele fez pouco caso.–Olha, que se dane, aceite se quiser, a Carol tem meu número. –Ele se levantou e saiu, eu fiquei lá parado com maior cara de otário.

Eu poderia me unir ao Leandro, mas eu quero calcular as probabilidades dele me trair nessa fundição de comunidades, ele pegou a mina que amo, matou melhor amigo, e ainda com certeza deve querer minha cabeça. O Leandro é traiçoeiro. Burra a Carol que confia nele. Desgraçado.


PERDAO PELO CAPÍTULO SER PEQUENO, NAO ESTOU TENDO TEMPO, MAS PROMETO COMPENSAR NO OUTRO. COMENTEM AI SE VCS APOIAM A FUNDIÇÃO, BJJJS AMO VCS. KAKAKAJ.

Mimadinha.(#Wattys2016)Onde histórias criam vida. Descubra agora