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Por  Leandro:

"E  ela é ladra, roubou minha  atenção para ela. "

Corri até a Carol já aos prantos, o  desgraçado que atirou nela correu, passei o rádio pra fazerem a vassoura  na  área pra ver se o achavam, ele  não ia ficar em impune, ele mexeu com a mina errada, ele mexeu com a minha mina. A Carol estava sangrando, porém consciente, foi o  que mais me tranquilizou.

-Eu...eu..-A Carol tentava falar mas sua voz essa trêmula, ela estava perdendo muito sangue.

-Shii, não fala nada minha princesa.-Acariciei seus cabelos negros vagarosamente.-Vai ficar tudo bem, prometo.-Engoli em seco quando o Gustavo chegou até mim.

-Amor, não me deixa, segura a barra por favor..-Ele estava nervoso, não sabia como agir.-Eu te amo Carol, não me deixa, pelo amor de Deus.

-Vou ligar pra uma ambulância.-Disse incomodado com a melosidade do Gustavo. Eu não queria ser piegas naquele momento, mas era impossível, um ciúmes me consumiu, me contive para não poder pegar a Carol dali e leva-lá para bem longe, para que só eu pudesse cuidar dela. 

Não fui muito longe, liguei pra ambulância que já estava á caminho quando eu ia voltar em direção á Carol a Paloma chegou sangrando, e cambaleando, fiquei preocupado apesar de tudo uma confusão se formou dentro de mim, meus sentimentos e minhas ações lutavam contra um ou outro; eu tentava comparar o que eu sentia pela Carol e pela Paloma, e era tudo indescritível, mas uma coisa eu sei, eu não sou suficiente o bastante para Carol, não sou, e eu sinto isso, eu só queria me desligar dela de todas as formas, mas eu sou o metal e ela é imã, ela me pua á quilômetros de distância e isso, ah, isso me buga completamente. E permaneço assim: Confuso, ridiculamente sensível e poeticamente incorreto.  

Corri até a Paloma, peguei a mesma no colo, ela me olhou de uma forma tão piegas que fez meu coração acelerar, a olhei de baixo e ela afagou seu rosto no meu peitoral, a coloquei ao lado da Carol e e logo vi o local no qual ela tinha sido baleada, logo a Poly chegou desesperada, e eu nem sabia que minha irmãzinha caçula estava no Rio de Janeiro.

-Paloma, oh céus, torçamos para não ter atingido a aorta, céus, que guerra.-Ela ainda não tinha me visto e continuava a tagarelar feito louca.- Carol, minha nossa, você era pra está em casa e agora está quase sangrando até morrer aí, quero Londres, quero muito Londres.-Ela calou quando me viu.-Ah, Leandro, o que você faz aqui ?

-Não sou tão imprestável a este ponto Polyanna.-Disse seco, eu estava bolado com ela.

-Seco como sempre né maninho ?-Ela cruzou os braços.

-Quer que eu seja molhado ? ah, e você continua tagarela como sempre.-Revirei os olhos.

-Nada mudou por aqui.-Ela me abraçou depois de meses, e eu senti algo bom.

-O Leo..-A Paloma queria falar algo, mas eu a interrompi.

-Não fala, como a Poly disse pode ter atingido a aorta.-A Carol estava tremendo de dor e o Gustavo tentava acalma-lá  e aquilo parecia patético ao meu ver.

-Está fugindo..-Ela disse com muita dificuldade e apontou pro Leonardo que estava se arrastando pelo chão. 

-Mas ele não vai mesmo.-Resmunguei e me levantei indo até o Leonardo.



CAPÍTULO PEQUENO, MAS O PRÓXIMO PROMETO QUE VIRÁ RECHEADO E BEEM MELHOR QUE ESTE E COM DEDICATÓRIA, COMENTEM O QUE VCS ESTÃO ACHANDO DA HISTÓRIA E TALS, ACHO QUE ISSO NÃO DUURA NEM 3 SEGUNDOS HAHAH. BJS.

Mimadinha.(#Wattys2016)Onde histórias criam vida. Descubra agora