Capítulo VINTE E SETE

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•Por Rodrigo

Era Deus. Não, só podia ser Deus. Todos esses dias procurando por trabalho, sabe lá quantos currículos eu já havia enviado e todos eram negados.

Graças a Deus o Rodolfo gostou do nosso projeto e nos contratou. Assim que a Juliana me ligou, eu já sai de casa. Parecia tudo um sonho. Quando saímos daquela sala, a qual já havíamos assinado contrato com o hotel, só faltávamos pular de tanta alegria.

—Eu falei pra vocês que não foi em vão a nossa demissão daquele lugar. —nos abraçamos.

—Eu sabia! Eu sabia! Eu sabia! —Bruno falou.

—Estamos melhor do que nunca brothers. E vamos dar o nosso máximo. Fazer o possível e o impossível para realizar tudo que nos for entregue em mãos.

Nós três éramos praticamente irmãos. O sentimento entre nós era de cumplicidade, irmandade.

—Meninos, parabéns!!! —Ju comemorou, assim que saiu da sala um pouco depois de nós. —Eu sabia que ele iria topar o nosso projeto Rod. —ela me abraçou.

—Graças a Deus Ju, graças a Deus! —apertei o abraço.

—E você ficou mais tempo lá porque? —Bruno perguntou a ela, que se desfez do abraço para poder respondê-lo.

—Vocês não sabem da maior. Ele me colocou como sub-gerente de vocês. Agora vocês obedecem aos meus comandos...

—Ahhh, jura?! Finalmente você vai ter o cargo que merece. —ela ficou envergonhada.

acho que falei demais.

—Mas então, em qual andar nós vamos ficar? —perguntei pra tentar disfarçar.

Ela nos apresentou todo o hotel e também a parte em que nós ficaríamos, a qual ficava no mesmo andar que o Rodolfo.

—Essa semana vai ser mais para vocês se inteirarem do assunto do hotel e começar a divulgar o novo setor. O nosso setor de marketing já começou a elaborar uma ideia para a divulgação. —Ela completou.
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Algumas semanas depois...

Depois de um tempo, revolvemos contar pra todo mundo do nosso namoro. Era tudo muito novo pra mim, pois era o meu primeiro relacionamento sério. Nunca gostei de me segurar em ninguém. Sempre quis me divertir, motivo esse que sempre causava brigas entre mim e minha mãe.

Resolvemos que apenas manteríamos a ceninha de casal feliz na frente de algumas pessoas. Beijos e carinhos a mais, apenas quando fosse muito necessário. Juliana achou melhor colocar essas normas no nosso "relacionamento" e acho que foi até bom.

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•Por Juliana

Hoje, será o dia do nosso casamento. Resolvemos fazer algo bem simples. Apenas nos casaríamos no cartório e iríamos a um restaurante com alguns da família. Resolvi não contar a todos da família sobre esse casamento, pois o mesmo tinha data de início e fim. Não contei a minha madrinha, nem a Vanessa, nem a minha tia Lúcia, que era uma das mais próximas a mim. Não queria que eles sofressem, caso acabassem gostando de Rodrigo, e depois soubessem que eu iria me separar. Apenas contei que estava conhecendo uma certa pessoa e depois, caso fosse questionada por estar com Rodrigo, diria que apenas estava morando com ele.

E lá estava eu, dentro do carro, indo em direção ao cartório da cidade. Confesso que estava com o coração batendo bastante forte. Nunca me imaginei casando, ainda mais nessa idade, mas faço tudo para tirar o que é meu, das mãos do Márcio.

Tive que convida-lo para o casamento né, só pra esfregar na cara dele de que daqui doze meses eu tiraria tudo das suas mãos. Os únicos convidados eram Yanna com o Bruno, Tia Fer, Mari e Fi, a Mãe do Rodrigo, que veio só para o casamento, e o Márcio com sua esposa.

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