Capítulo QUARENTA E SETE

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Ps: segurem o forninho!

•Por Juliana

Eu estava quase dando um tiro na cabeça daquele ser que não parava de falar. Márcio enrolava mais que criança quando não quer contar a verdade pra sua mãe.

—O escolhido para a promoção foi... —Eu juro que se ele demorasse mais cinco minutos com aquele silêncio ridículo de suspense, eu não responderia por mim. —William!!!

EOQ? ELE NÃO PODERIA TER FEITO AQUILO!

Eu havia acabado de comprovar que o Márcio era realmente capaz de tudo pra me derrubar. Mas mexer com o Rodrigo, um alguém que não tem nada a ver com a minha briga com ele, foi completamente covarde.

Ele abraçou William e logo depois, Rodrigo. Olhou pra mim, enquanto estava no abraço e parecia que queria me mandar um recado. Virei meu rosto no mesmo momento em que entendi o que ele queria. Não iria dar esse gostinho pra ele.

—Eu não acredito que ele fez isso só pra me prejudicar. —falei alto sem querer.

—Que Ju? Não ouvi. —Yanna falou.

—Nada não.

Rod estava descendo do palco e eu estava me sentindo muito culpada por tudo que vinha acontecendo com ele.

—Poxa Brother, não foi dessa vez, mas você já é um vencedor, pode ter certeza. —Bruno disse ao abraçar logo que ele chegou na mesa.

—Confesso que eu precisava muito dessa promoção, mas é a vida né. Bola pra frente agora. —ele falou saindo do abraço.

—Vamos pra casa? Já deu por hoje. E eu também estou bastante cansada. —falei, fazendo um carinho no cabelo dele.

—Vamos, também estou cansado. Tchau pra vocês dois. E Bruno, obrigado novamente. —eles deram as mãos.

—Já falei que não precisa agradecer. Foi tudo de coração. Tamo junto brother.

—Sempre!

—Tchau amiga, obrigada pela presença de vocês.—Falei.

—Que isso, nem precisa agradecer. —deu dois beijinhos em nós dois.

—Tchau gente! Boa noite! —acenei.

—Tchau! —Yanna respondeu.

O caminho até em casa foi feito no silêncio. Não um silêncio incômodo, mas um silêncio. Eu queria conversar, mas preferi não tocar no assunto naquele momento. Não era a hora certa.

Chegamos no prédio, estacionamos o carro e subimos no elevador. Entramos em casa e o Rod foi direto para o banho. Era o lugar ideal pra ele relaxar.

Enquanto ele estava lá, resolvi colocar um baby doll pra ver se o animava e pra ver se conseguia arrancar alguma coisa dele.

Ele saiu do banho e eu estava na sala assistindo TV. Saiu do quarto vestindo apenas uma bermuda marrom e eu confesso que amava aqueles quadradinhos tão definidos que haviam na sua barriga. Ficava doida da vida também porque o infeliz come muito e de tudo ainda por cima, e tem o corpo todo definido, enquanto eu, se comer um pedacinho de Lasanha já engordo cinco quilos.
Ódio mortal disso.

Ele foi até a lavanderia pendurar sua toalha e depois sentou do meu lado no sofá.

—Ei, não fica com essa cara... —eu falei me aproximando dele.

—Eu queria não ficar, mas é muito difícil Ju. Eu precisava daquela promoção. Principalmente depois que comprei esse apartamento.

—Eu te entendo. Achei a coisa mais ridícula do mundo o Márcio ter escolhido o William. Eu vi o projeto de vocês dois e o seu estava mil vezes melhor do que o dele. E eu não estou falando isso porque é você, mas porque realmente o projeto estava ótimo.

—Pois é. Deu o maior trabalho pra fazer aquele projeto. Passei horas com o Bruno pra nada. To me sentindo como se estivesse nadado, nadado, nadado e morrido na praia.—ele abaixou a cabeça.

—Ei, nada disso. Ninguém morreu na praia. Pra mim você foi o ganhador e ponto. —levantei seu rosto e sorri.

—Bom se tivesse ganhado alguma coisa...

—E quem disse que não?

—A partir do momento em que o Márcio disse "William". —imitou a voz do Márcio.

—e quem falou no Márcio? —ele me olhou confuso. —Você ganhou sim senhor Rodrigo Simas.... Ganhou meu coração.
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EITA GEOVANA!!!
Segurem o coração aí que semana que vem eu to de volta.
Ps: aproveitem o máximo, porque a fic já está acabando.
Beijosssss

Boas MentirasOnde histórias criam vida. Descubra agora