Prólogo

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Ok, sou legal de mais e resolvi liberar o prólogo para vocês.
Espero que gostem ^^

• Não esquecem de deixar seu voto e seu comentário!

_+°+_+°+_

Sou rodeado por várias pessoas importantes, e que algumas, se acham importantes. Talvez pelo fato de serem parentes daqueles que frequentam o palácio por mais vezes do que eu gostaria.

Meus pais sempre me dizem que devo me acostumar com essas visitas, pois como daqui uns anos eu irei me tornar rei, terei de me acostumar com reuniões uma atrás da outra, eventos e todo esse fru-fru. Claro, como herdeiro de Íllea, eu até não ligo para isso, mas tem uns, que frequentam o castelo, só para dizer pra mídia que é próximo da família real, e isso, me irrita.

Aspen, meu guarda pessoal, se posiciona ao meu lado para que possamos realizar a nossa corrida matinal. Não tenho muitos amigos, apenas tinha ele e Carter, que deve estar treinando um guarda novato que acabara de entrar. Ao terminarmos de alongarmos, iniciamos a nossa corrida, que fora começada com um ritmo mais lento para depois aumentarmos para o mais rápido. Meu amigo contava pela milésima vez, sobre a sua vida em Carolina e da namorada que ele a visitava todas as folgas que ele recebia. Aspen havia nascido aqui, mas com o passar dos anos, sua família havia decidido se mudar para outro lugar, onde a vida com a família real não o afetasse.

— Fico feliz em saber que ainda estão mantendo a relação. — digo, ao terminarmos a nossa corrida.

— Sim, também fico. Mas acho que ela está se cansando dessa distância que nos separa.

— Eu já falei que poderia trazê-la. Garanto que teria um ótimo trabalho aqui no castelo.

— Vou ver se consigo convencê-la novamente. Mas, acredito que a resposta é um não.

Em passos largos e calmos, voltei ao meu quarto para tomar um banho para tirar o suor do meu corpo. Após o relaxamento debaixo da água, visto uma roupa apresentável e saio do closet, dando de cara com a minha mãe e a minha irmãzinha.

O olhar de nossa mãe, já dava para prever o que viria a seguir. Não é tão difícil de decifra-la. Indico a cama para que ela possa se sentar. Mas ela não o faz.

— Sabe o que eu vim fazer, não? — ela pode até estar preocupada com a vida de seus filhos, mas ela sempre tinha seu sorriso confortante.

— Sim, mas a senhora sabe como eu penso. — respondo após deixar um beijo no topo de sua cabeça e no da Brice. — Não vou deixá-los. Estou sendo preparado para tornar-me o rei desde quando eu nasci, e quando eu acho que eu estou pronto, estão tentando me mandar para longe.

— Por isso mesmo, meu filho. Porque você é o próximo rei. Não vamos... — minha mãe é interrompida pelo barulho do alarme. — Até quando? — a ouço murmurar.

Pego a Brice no colo e sigo a minha mãe por uma das passagens que ultimamente passamos a usar. Brice já abrirá a boca para chorar e mesmo a nossa mãe pedindo para passar a pequena para ela, não a deixei, pois eu consigo correr com ela em meus braços, já a minha mãe que usava aqueles sapatos de salto, acredito que não. Com a ajuda de uns oficiais, chegamos ao abrigo sem nenhum problema e ali, encontro o meu pai.

Depois deles se separarem do abraço, entrego a menor para o colo da mãe, que aos poucos o choro foi se cessando. Meu pai me abraçou. Não entendi, já que não era a primeira vez que estávamos sendo atacado. Resolvi não perguntar nada, apenas correspondi e depois fui me sentar em um canto daquele lugar.

Os segundos, se tornaram minutos e os minutos, se tornaram horas. Agora eu entendia a procuração de meu pai. Parece que desta vez, o ataque está sendo sério e longo de mais. Eu já estava ficando impaciente, então, me aproximo da porta do abrigo, encontrando apenas o Carter e mais uns oficiais.

— Faz quanto tempo que estamos aqui? — questiono impaciente.

— Está para completar 22 horas. — arregalo os meus olhos por estarmos quase um dia aqui em baixo. Que horas que iremos sair? Quando não sobrar mais ninguém? — Acredito que irá demorar para saírem. De acordo com as informações que estão rodando, parece que está sendo bem mais sério do que antes. — agradeço pela informação e volto a me sentar.

Além do palácio estar sendo atacado, as vilas também estão. Isso me preocupa. Não sabemos ao certo o que essas pessoas querem. Meus pais fazem de tudo para que o nosso povo vivam em comunhão. Apesar de Íllea ser pequena, ela está crescendo muito. Hospitais, escolas, segurança... Tudo que o povo precisa, mas parece que alguns não estão tão felizes. Se meus pais fazem de tudo pelo país, eu não sei mais o que fazer. Parece que quando mais tentamos, mais eles ficam bravos. Quero ajudá-los, quero que meu povo em segurança e feliz, mas eu não sei o que fazer. Essas pessoas que nos atacam não fala nada, apenas se expressão pelo meio dos ataques.

Suspiro sem ideia de como fazer com que isso tudo se acabe. O reinado nosso poderia acabar, mas Íllea já viveu no mundo em que o pais era governado por presidentes, deputados e por aí vai. Ela não estava satisfeita e o povo decidiu votar para a monarquia.

— Max... — sou tirado dos meus pensamentos pela minha irmã me chamando.

Ergo o meu olhar e a vejo com os olhinhos vermelhos. Ela tem apenas quatro aninhos, mal entende das coisas, mas sabe quando nós, adultos, nos demonstramos com medo. Ela também fica.

— Fale, querida. — sussurro, a puxando para o colo.

— Quelo beijo. — responde, me fazendo sorrir de sua inocência. Realizo seu pedido, beijando a suas bochechas.

Brice está com medo, isso é impossível de não perceber. Ela precisa de proteção, precisa de todo conforto para crescer bem e sem medo.

O pedido dos meus pais vem em mente, me deixando frustrado sabendo que estou quase considerando. Não quero deixá-los, não quero deixar o meu povo que está com medo e sem saber o motivo dos ataques. Mas a verdade, é que nem nós estamos sabendo.

Olho para os meus pais que dormem sentados e abraçados. Minha mãe, com seu semblante calmo. Já o meu pai, com um semblante cansado mas ao mesmo tempo sério. Suspiro, já sabendo de minha conclusão.

— Vou te proteger, Brice. — murmuro e deixo um beijo demorado na ponta de seu nariz redondinho que eu tanto amo. — E vou descobrir o motivo dessas pessoas que nos atacam.

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