Calix

Bônus 2 - Part. 2

Uma semana se passou mais rápido do que ela imaginava.

Não sabendo o porquê, mas Celeste estava nervosa com o encontro. Bom, se Aspen Leger a convidou para sair em um sábado à noite, é porque era um encontro certo? Bem, ela não sabia. Ou ela sabia. Sua cabeça estava uma bagunça. Não era a primeira vez dela sair com um homem desde a morte de seu noivo, mas Celeste não entendia porque estava tão agitada.

Sacudindo a cabeça para espantar essas baboseiras, ela caminhou até seu closet para encontrar alguma roupa para vestir. O clima do mês de junho, era o qual a Celeste mais gostava nesta época do ano, pois ela podia vestir qualquer coisa e ainda poder se sentir bem com a vida.

Celeste ligou para sua maquiadora para aparecer logo para maquiar a mesma. E em menos de meia hora, ela estava linda como uma modelo que sempre foi. Com seu vestido bordô metálico de um fino tecido de seda e um salto fino e alto, Celeste estava pronta.

Quando ela estava borrifando seu perfume favorito em sua pele, a campainha de sua casa toca. Celeste olhou para o relógio do seu celular e observou que Aspen Leger, realmente, havia chegado no horário que ela falou.

— Seymour, silêncio! Eu já ouvi a campainha. — Celeste bradou com o seu cãozinho que não parava de latir, enquanto caminhava até a porta de entrada de seu apartamento.

Ela contou até dez para fazer com que seu coração se acalmasse um pouco e abriu a porta. O que viu, a deixou completamente sem ar. Celeste podia ouvir as batidas altas de se coração bater mais rápido que possível.

Ele segurava um enorme buquê de rosas vermelhas, quase na tonalidade do sangue. E atrás das flores, lá estava o homem com quem ela irá sair esta noite. Camisa social azul marinho com os três primeiros botões abertos, calça preta justa, sapatos vernizados e no pulso, um relógio prata. Ela o observou... E o observou... E...

Aspen Leger estava de tirar o fôlego!

Lucy perdeu feio!

— Para você.

Celeste voltou sua atenção para o rosto do homem, encontrando as írises mais belas que já viu. Numa tonalidade castanho, mas havia um pouco do tom claro. E então, os lábios dele puxando um sorriso... Ela perdeu o fôlego.

A tensão sexual entre os dois era mais que visível para todos que presenciasse a cena. Aspen não deixou de observa-la também. E ele podia jurar, que sob o tecido do vestido, não havia nenhum sutiã, e isto, podia tortura-lo a noite toda. Mas não falou nada, pois o mesmo não queria ser considerado como mais um homem que quer apenas uma noite com ela. Não. Aspen queria mais encontros depois desta noite, e faria com que valesse a pena ela ter aceitado sair com ele.

Assim que Celeste o convidou para entrar em seu apartamento, ela caminhou até cozinha e pegou uma jarra para enche-lo de água. Com a jarra já cheia, ela foi até a sala e despejou a água no vaso grande que havia ali no canto, em seguida, desembrulhou as rosas do papel pardo e as colocou lá. As rosas vermelhas escuras e intensas, deixou a sala mais elegante que já era.

— Ficaram lindas! — comentou feliz — Obrigada.

— De nada. Aliás, tive que comprá-las. Rosas combinam perfeitamente com você. — ela deu um risinho nervosa e foi até o balcão da cozinha, onde havia deixado sua bolsa carteira.

— Vamos? — Aspen assentiu, oferecendo seu braço a ela, a qual aceitou, internamente, feliz.

Ele sentiu o toque suave da pequena mão dela em seu braço. Ele sentiu o calor que ela transmitia. Ele sentiu o arrepio gostoso percorrer seu corpo inteiro de uma maneira inexplicável e maravilhosa.