Quarenta e Dois

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Olá, sumi de novo, mas já apareci.
Tive que fazer uma viagem para trocar o presente da minha avó, por isso nem consegui postar o capítulo no dia 2. Mas seguimos com a programação de antes mesmo. Como esse capítulo era para ter saído ontem (quinta-feira 10/01), mais tarde eu posto o epílogo.

Boa leitura, pessoal!

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|America Singer|

Mesmo depois do pedido de casamento ter sido comentado por um bom tempo e ter sido capa de revista por meses, um assunto que não paravam de comentar era a respeito de Eadlyn e em todas perguntavam a mesma coisa: Quem era a criança. E isso me incomodava porque eu não queria que a minha filha fosse o alvo dos colunistas e das pessoas. Eu sabia como iria ser. Celeste me deixou preparada, já que agora eu era uma — entre aspas — celebridade. Mas ver minha bebê ali, com o rosto estampado numa revista, fazia o meu estômago revirar.

Ao meu pedido, Maxon não falou nada com a imprensa a respeito de Eadlyn. Quando perguntavam a ele, o mesmo desviava do assunto, abordando outro tema na conversa. Maxon foi respeitoso e atencioso com todos mesmo que eles ainda tentam tirar uma casquinha para saber sobre a criança.

Tentando não pensar a respeito disso a pedido do meu noivo, tento manter minha cabeça relaxada.

Meu casamento seria em algumas horas e eu parecia que iria explodir a qualquer momento. Maxon havia passado mais cedo em meu quarto para buscar nossa filha. Ela iria ficar com ele até o mesmo ir ter que se arrumar, depois disso, ficaria com alguém da família.

Eu estava nervosa. Muito! Até porque era o meu casamento. E mesmo que não fosse um casamento como o dos grandes países, cheio de frescuras e regras muito complicadas, os de Illéa eram comuns. E, se eu não me engano, a única regra que batia, era ter que usar roupas não muito decotadas. Fora isso, o casamento era como qualquer outro. Comum.

Quando finalmente consegui relaxar, o relógio marcava onze e pouco da manhã. A cerimonia seria a tarde, mas com tantas coisas para fazer, eu estava atrasada.

— Vossa alteza já se acalmou? — Era Marlee com o seu filho recém-nascido, Kile.

Kile era uma criança carente. Quando não dávamos atenção a ele, o pequeno já abria o bocão para berrar. E como tinha muitas pessoas para bajula-lo, ele não se importou de ficar um pouco quieto.

— Marlee, sabe que eu não gosto quando vocês me chamam assim. — Reclamo e resolvo que já é hora de sair da banheira. Rapidamente, sou envolvida por uma toalha. — Ainda não sou alguém com título.

— Bobagem. Você é apenas a noiva do herdeiro. — Ironicamente, Celeste comenta.

— E você, Cel, quando vai casar?

— Nem vem, Marlee. Nos conhecemos a pouco tempo. Não vou casar assim num piscar de olhos.

Reviro os olhos para aquelas duas e visto as peças intimas bem trabalhadas. De volta com um robe, agora de seda, sento diante de um espelho e rapidamente um pessoal vem para cima de mim para mexer com o meu cabelo, rosto e unhas.

Cristo, eu poderia viver assim para o resto da minha vida!

Em meu cabelo, não seria nada trabalhoso. Apenas um coque simples sem nada detalhado com umas mechas soltas na frente.

Quando terminaram com o meu cabelo, o meu almoço e das mulheres aqui foi servido. Era algo bem leve mesmo: filé de frango, legumes e verduras, frutas e água. Quem me colocou em dieta no dia do meu casamento? No entanto, não reclamei. Se eu abrisse a boca para falar da comida, era capaz de eu ser espancada pelas mulheres em minha volta. Exceto a rainha que estava bem tranquila ali no meio de tantas loucas.

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