Vinte e Sete

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Importante!

No capítulo 2, eu dizia que a May tinha quinze anos. Gente, eu mudei a idade dela para dezessete.

É que, eu irei usar esse assunto no próximo capítulo.

Agora, irei deixá-los ler o capítulo que está muito bom!

Boa Leitura!

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Já se passava das onze da noite. America estava aninhada com o seu corpo colado ao meu, enquanto eu acariciava seus braços de forma carinhosa. Silvia já havia deixado o apartamento, dizendo que minha irmã havia adormecido facilmente. Agradeci pelo trabalho dela, tranquei a porta e voltei a ficar com a senhorita Singer nos meus braços. Não trocamos uma só palavra desde então.

Com os minutos se passando, eu sentia que sou corpo ia ficando mais pesado e a sua respiração mais lenta. Não querendo acordá-la, tentei me levantar e mesmo assim, acabei acordando ela.

— O que aconteceu? — Perguntou sonolenta, enquanto coçava um dos olhos.

— Vamos para cama? — A ajudei levantar do sofá e a guiei até meu quarto.

Deixei America sentada em minha cama e fui em busca de um pijama confortável. Ao fechar o guarda-roupa e virar para trás, a vi dormindo sentada. Sorri diante da cena e caminhei até a mesma, que assim que sentiu meu toque na barra de sua calça, despertou mais uma vez e sorriu ao me ver.

Não era a primeira vez que eu a trocava. Nessas semanas que ela dormia em casa, eu a ajudava a trocar de roupa que a mesma usava por uma de moletom. E a primeira vez que eu vi seu corpo seminu, respirei fundo e me foquei em ajudá-la, senão, ia deitá-la sobre a cama e a encheria de beijos.

E agora, com esse abdômen mais redondo, eu estava na mesma situação. Suas pernas meia avermelhada devido o frio, estavam lindas como sempre. Terminei de deslizar minha calça sobre as pernas dela e fiz o meu trabalho com sua blusa. Logo o meu moletom estava sendo deslizado pela sua cabeça e depositei um beijo em seu nariz. Mesmo com os olhos fechados, ela sorriu preguiçosa. E antes dela estar completamente vestida, acariciei sua barriga e logo depois, deixei um beijo demorado acima do umbigo.

— Eu gosto quando você me toca assim. — Ouvi a sussurrar e ajudei America deitar na cama assim que eu terminei de descer a blusa.

— Gosto de sentir o seu calor. — Digo, enquanto eu volto para o lugar onde deixei as roupas dela. As dobro e deixo sobre a cadeira.

Quando eu voltei a minha atenção para ela, a vi adormecida. Sorri comigo mesmo e a cobri com a coberta grossa e o edredom. Troquei minhas roupas e deitei ao lado da mulher de cabelos da cor do fogo.

Dormi e acordei a observando.

Eu já havia levantado da cama para ir ao banheiro e checar meu e-mail. E novamente, eu não tinha notícias sobre o pai da filha da America, dos meus pais e da situação do país. Ignorei e voltei para cama. Agora, memorizando cada detalhe dela. Como as veias finas das pálpebras dela, que a deixa mais linda. As bochechas bem redondas e macias. A pequena boca e que é a mais linda. Seu cabelo, agora todo espalhado pelo travesseiro. E a sua pequena mão que, não faz muito tempo, está agarrada com a minha.

É de grande alívio que America esteja sabendo de tudo. Isso me acalma por dentro. Mas mesmo assim, ainda me preocupo com ela. Não pelo o que as pessoas possam pensar dela, pois a mesma sabe e eu deixei bem claro que a amo. Mas a segurança dela me preocupa. Mas tudo bem, não vou esquentar a minha cabeça com isso. Agora, vou apenas cuidar dela da melhor maneira que a mesma merece ter.

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