Onze

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Oi gente, me desculpe pela demora.
Meu computador foi para assistência técnica e eu não pude escrever.
E também, vou logo avisando, que nesse domingo, não conseguirei postar, pois estarei viajando. No entanto, assim que eu voltar para casa, prometo postar! Isso pode ocorrer na Terça-feira ou na Quarta-feira!

E é isso!
Boa Leitura ^-^

~(Sem revisão)~

_+*+_+*+_

          Eu ainda tentava botar em ordem tudo o que estava acontecendo naquele exato momento. Minha cabeça girava em torno de várias explicações que eu receberia. Não havia perguntas e nem respostas em meu cérebro.

          Encarei America, que está sentada na maca e com as costas encostada em alguns travesseiros macios. Eu não queria ouvir suas explicações porque sua vida não fazia parte da minha. Mas ao mesmo tempo, de algum modo eu queria. Eu sentia em minha própria pele que iria cuidá-la e ajudá-la até que se sentisse melhor. Esse pensamento me fez sentir um arrepio percorrer meu corpo.

          Através das persianas, America me viu e acenou para eu entrar. E, por alguma razão, meus pés travaram no chão e eu não consegui dar um passo a mais. Respirei fundo, expulsando tais pensamentos e me vi com a mão na maçaneta da porta, assim que consegui dar dois passos na direção da porta.

          America estava com seu rosto inchado de tanto que chorou. Seu nariz estava com a ponta um pouco avermelhada, a deixando de maneira graciosa.

          Aproximei-me da maca, esperando que ela falasse qualquer coisa. Mas ela apenas me olhou por um instante e respirou fundo, piscando algumas vezes para impedir que mais lágrimas escorressem de seus olhos.

          Fiz o contorno da maca e segurei em sua mão, na intenção de acalmá-la. Em resposta, America segurou firme na minha, abaixando a cabeça.

          — Você... deve estar pensando em um monte de coisa ao meu respeito... — murmurou triste, fazendo eu sentir uma dor em meu coração.

         — Se eu disser que não, o que diria? — pergunto em voz baixa.

          America ergueu seu rosto e logo suas grandes íris azuis focaram em mim. Não desviei meu olhar.

         — Diria, que você não existe. — sorriu, mas logo o desfez — Loirinho, por alguma razão, eu sinto que posso confiar em você...

         — Vai continuar a me chamar por esse apelido? — desvio um pouco. Realmente, não estava sendo agradável o rumo daquela nossa conversa.

          — Prefiro Loirinho do que Calix. — explicou — Mas, sério. Algo em você, faz com que eu confie em ti. — concordo, sem saber o que dizer — Peço desculpas por estragar sua noite. Mas... Que vermelhão é esse em seu rosto?!

          — Não toque. — peço apressado, assim que percebi sua mão erguendo para tocar a onde eu havia recebido o golpe de uma hora atrás. Meu rosto ainda latejava pelo soco — Não é nada...

          — Eu não sou surda, Calix.

          Fico espantado ao ouvir meu segundo nome sair da boca da mulher que está a minha frente. Pela primeira vez que nos conhecemos, ela havia me chamado pelo nome e não pelo apelido que a mesma havia me dado.

          America solta a minha mão e se endireita na maca. Seu olhar que estava completamente triste, agora se encontravam um pouco sérios.

CalixOnde histórias criam vida. Descubra agora