Calix

Trinta e Sete

Primeiramente, feliz dia das mulheres atrasado! No entanto, todo dia é o nosso dia, a gente só comemora a data.

Segundamente, boa leitura!

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O palácio estava na maior agitação que eu já o vi estar algum dia. Na semana retrasada, mandei a equipe de Carter atrás do senhor Brouillette, pai da senhorita Ashley. E assim que eles o pegaram, o senhor fora mandado para a prisão. E daqui um mês e meio, o julgamos dele será realizado. Até lá, não poderá receber visitas de ninguém, exceto do seu advogado.

E dois dias depois, em uma reunião para Aspen, Carter e eu discutirmos sobre o que vem acontecendo, descobrimos algo que era além de absurdo! Pessoas que tem o poder nas mãos, estavam agindo de forma imoral. Tendo o conhecimento do certo e do errado, eles insistiam em praticar o que para nós é o errado. Para todos na verdade. E tudo isso para quê? Para nos enfraquecer diante das pessoas, como se fôssemos perdedores que não merecíamos o trono e colocar outra pessoa no poder.

Até aí, grande progresso. Mas a peça que faltava era, quem. Quem estava tentando nos diminuir? Não era o pai da senhorita Ashley. Isso eu havia confirmado com o próprio homem. Com a ajuda do polígrafo, um detector de mentiras, confirmamos que ele apenas trabalhava para a pessoa, mas que nunca teve contato diretamente. Então, com o acesso do e-mail do Brouillette, que incrivelmente permitiu sem fazer quaisquer tipos de gracinha e era o único recurso que a pessoa usava, conseguimos ótimas provas, mas ainda nenhum suspeito.

Mas o que ainda não fazia sentindo, é que em um e-mail e outro, haviam fotos minhas e de America anexadas. Dizendo que eu não ligava para o meu povo e estava curtindo as minhas férias. E eu só me perguntava quem tinha essas provas, me recusando em acreditar que poderia ser o senhor Orders, já que ele tinha a empresa de jornal. Isso era impossível, mas mesmo assim, não o eliminei da lista de suspeitos. Apenas o coloquei na última linha.

Levou um dia inteiro para eu descobrir quem estava por trás disso. E acreditem em mim, tudo começou a fazer sentindo.

— Vou te transformar em um pervertido na cama. — Ela disse com toda convicção, me fazendo gargalhar.

— Estou bem. Gosto de como eu sou na cama.

— Ah, eu amo como você é na cama. Mas ainda precisa se soltar. Está quase lá!

America rolou de cima de mim e alcançou o seu celular que estava sobre a mesinha de cabeceira.

— Anotado mentalmente.

Ela ri e beija a minha bochecha. — Você vai gostar. Eu acho. Pelo menos um pouco. — Reviro os olhos com a confusão dela, me fazendo sorrir — Aliás, o seu primo e a noiva dela estão vindo para cá.

— Que primo?

Eu tinha um primo noivo?

— Ué, o Gerad. Em uma ligação com a sua mãe, ele nos contou que estava noivo faz poucos dias e que estava vindo com a jovem. Devem chegar a qualquer momento.

— E a senhorita só me conta isso agora?! — Levanto apressado da cama.

— E perder a oportunidade de me perder nos lençóis com você? Querido, entre dar a notícia do seu primo e fazer amor com um homem maravilhoso, eu vou escolher fazer amor. Supere isso.

— Tudo bem, vou te perdoar.

— Como eu disse antes: você é o príncipe. Pode me perdoar. A hora que quiser. — E piscou, como se fosse a santinha da história. Desde quando eu estava me tornando um pervertido? — Aliás, eu tinha que aproveitar que você estava no quarto mais cedo.