Trinta e Dois

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* Um mês sem postar aqui... que vergonha minha! Perdão, gente. Sério mesmo. Mas estou feliz, porque eu tirei 10 no projeto! Então, minha consciência não está pesando tanto. O meu único erro, foi não ter avisado vocês, que eu demoraria mais que o imprevisto para postar o capítulo. Mas é isso. Espero que compreendam.

"Nunca permita que a sua felicidade dependa de algo que possa perder." - Rosa de Saron.

Boa Leitura!

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Mesmo dentro do carro, era nítido ver a movimentação das pessoas indo de um lado para o outro. Eles não demonstravam nenhuma expressão, tanto corporal como facial para realizar suas devidas tarefas. Eles foram ensinados e treinados como agir perante a qualquer tipo de problema. E, assim como eles, eu também fui treinado. Mas ao que parece, eu não estava pronto para o que podia encontrar dali para frente. Meu coração parecia que a qualquer momento, ele sairia de dentro de mim de tão agitado que estava.

Assim que o automóvel para, não penso nem duas vezes e saio de dentro com a minha bebê nos meus braços. Agora, vendo as coisas com mais clareza. Desapontado com as pessoas de mau caráter, apenas suspiro cansado ao ver as coisas destruídas e viro-me, ajudando America a sair do carro.

Brice não havia saído de dentro ainda, minha pequena princesinha estava encolhida no canto do assento, vendo o movimento das pessoas que iam de um lado para o outro com nossas coisas ou que guiavam as pessoas para dentro do castelo.

Passo a Eadlyn para a mãe e entro novamente no carro, sentando ao lado da minha irmã e a trazendo para os meus braços.

- E se ele morrer, Max?

- Ei, olhe para mim. - Peço, e a observo virar lentamente. Seus olhinhos, um pouco inchados agora devido ela ter chorado por um tempo, estavam marejados. - Ele não vai morrer, o papai é forte.

- Mas... nem sempre os valentões são fortes, Max! - Brice começa a soluçar, me olhando com aqueles grandes olhos castanhos escuros, enquanto seus pequenos braços agarravam forte o meu corpo.

- Não diga isso, querida. - Agora era eu que estava começando a ficar nervoso. - Quem te falou isso?

- O tio Carter. Ele estava assistindo algum jogo, quando eu perguntei o porquê de o maior ter perdido a luta.

Deixo um beijo na testa dela, lembrando de dar um sermão ao Carter por ter assistido um jogo de luta perto da minha irmã. Beijo o nariz dela e prossigo:

- Nosso pai é forte, você sabe disso. Lembra quando você subiu em uma árvore e não conseguia descer?

- Foi diferente...

- Não, meu amor. Foi a mesma coisa. Você queria tanto que fosse o nosso pai para pegá-la, que ele superou o medo dele de altura e subiu para te buscar. E a gente sabe muito bem o quanto ele não gosta de subir em árvores.

- Estou com medo.

- Sei que está. E eu também estou. Mas a gente tem que confiar no Papai do céu e acreditar muito na recuperação do nosso pai. - Ela assente, agora, deixando um beijo molhado na minha bochecha. - Mas agora, temos que entrar, não podemos deixar as pessoas ficarem nos esperando.

Com a manga da blusa, ela limpa suas lágrimas que escorriam pelas suas bochechas e assente para mim, se arrastando pelo banco até ficar em pé. Antes que ela pudesse sair, a puxo, ajeitando o casaco em seu corpo para que mais tarde ela não tenha uma gripe ao sair lá fora, que está ventando. Saio primeiro do carro e a pego no colo, subindo a escada logo em seguida. Ainda com a minha irmã em meus braços, confiro se America está aqui dentro e logo a vejo aparecer ao meu lado.

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