100 Dias Antes Da Minha Morte

35° Capítulo

Frsse do dia: Não me diga que o céu é o limite,  quando à pegadas na lua.

Elisa: Então parece que anda sendo trouxa por aí querida neta.
Eu: Se está falando sobre eu ainda não ter jogado um sapato em você, sim, muito trouxa. -sorri irônica-
Elisa: Não seja tão repugnante menina. -revirei os olhos-
Logo Cecília apareceu toda atrapalhada com umas sacolas na porta do quarto.
Cecília: Ora, não seja tão rabugenta Elisa, Greta fez apenas aquilo porque se importa com o menino.
Elisa: Se jogar na frente de um carro arriscando sua vida por alguém que pode partir a qualquer momento é se importar?
Foi então que cheguei no meu limite, quem ela pensa que é pra julgar alguma coisa? Posso não saber tudo sobre a vida, mais já sei o suficiente.
Eu: E O QUE SABE SOBRE ISSO? TUDO QUE SABE É COMO FAZER AS PESSOAS SE SENTIREM INFERIORES A VOCÊ!
Pai: Filha por favor, não seja tão rude com sua avó.
Mãe: E a senhora Elisa, não seja tão grossa com minha filha, quero que respeite ela assim como ela sempre a respeitou.
Elisa: Apenas quero evitar que ela se machuque.
J unior: Não sabe nada sobre amor, nem sequer deve ter amado alguém alguma vez na vida. -fuzilei Junior com os olhos-
Sei que Elisa não é boa coisa, mas não sei sobre seu passado, não sei o que sente, ou nada do tipo, sei que posso estar errada, mas nao cheguei ao ponto que Junior chegou.
Elisa: Realmente não sei, tiraram o único amor mais precioso que eu tinha, não vejo motivo para ser de bem com a vida se ela fora má comigo. -disse e por sua vez se retirou do quarto-
O clima ficou pesado.
Eu: Cecília o que está esperando? Venha me abraçar!
Então Cecília me abraçou, por um lado eu queria muito pedir desculpas para vó Elisa, mais por outro achei que ela foi muito grossa e dura comigo, deve deixar eu saber sobre a vida quebrando a cara ou não, a final, o que é uma vida sem seus altos e baixos? A dor faz das pessoas fortes, como vou ser forte se me preservar de tais sentimentos como estes?
Depois do longo abraço de Cecília o médico entrou no quarto, estava com uma expressão nada boa, me olhou e balançou a cabeça negativamente, o olhei confusa e o mesmo começou a falar.
Médico: Greta, estou terrivelmente decepcionado com você, achei que fosse diferente, me enganei, suas ações resultaram a sua avó ir parar em umas das salas desse hospital, sua pressão caiu e a mesma caiu no chão batendo com a cabeça logo em seguida, nada grave, mas que poderia ter sido uma tragédia, todos temos problemas, sua avó deixou os dela de lado para vir aqui ajudá-la, e a recebe desta forma? Sei que não sou nada seu, mas achei que fosse madura, que soubesse das coisas, me enganei novamente, passar bem, vou preparar sua alta e sairá daqui umas horas.
Dito isso ele se retirou da sala e todos me olharam, sinceramente, eu estou em choque, ele disse isso como uma metralhadora, jogou tudo na minha casa, pedi pra todos saírem da sala, queria ficar sozinha.
Me encolhi na cama e abaixei a cabeça, coloquei a mesma sobre os joelhos e me permiti chorar, como sou idiota, egoísta, como sou mal agradecida, ela veio até aqui é a tratei dessa maneira, eu.. eu.. eu sou um monstro.
Ouvi batidas na porta e só pude ficar quieta, senti o lado da cama afunda e levantei o rosto, era ele, Junior, sorriu pra mim e seu olhar de pena daria para se notar a quilômetros, abaixei a cabeça novamente.
Junior: Ei, olha pra mim.
Eu: Pra que? Não quero ver esse seu olhar de pena!
Junior: Primeiro: Quem tem pena é galinha, Segundo: Olha pra mim vida.-entao meu coração acelerou-
Ele me chamou de vida? Meu Deus, ele me chamou mesmo assim? Nossa como sou idiota, mas eu tô muito feliz, meu Deus, vou surtar!
Eu: Do que me chamou? -falei levantando a cabeça e encarando aqueles olhos-
Junior: De Vida, você é minha vida! -sorri-
Então eu o abracei, não qualquer abraço, mas sim o abraço dele, o abraço onde eu me sentia protegida, me sentia bem, o abraço que fazia eu esquecer do mundo, esquecer que estava doente, bem, esquecer de tudo.
Junior: Iria me bater se eu te beijasse agora?
Eu: Tenta. -falei e ele me olhou e sorriu maliciosamente-
Então me beijou, um beijo sem pressa de acabar, nosso beijo tinha uma sintonia perfeita, ele sabia como me deixar louca.
Apertou mais minha cintura, eu gosto disso, entrelacei os dedos no seu cabelo e puxei de leve o mesmo fazendo ele soltar um gemido.
Mordi seu lábio e finalizei o beijo, encarei novamente seus olhos e sorri, ele sorriu de volta e se deitou do meu lado, me puxou pro seu peito e fez carinho na minha cabeça logo em seguida.
Ouvi o barulho da porta e..