84° Capítulo

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Frase do dia: O amor é uma doença que matou tantos quanto uma guerra.

Foi quando o homem que gritava chamou o meu pai, isso mesmo, meu pai estava junto com ele, e não parecia estar sendo forçado a fazer aquilo.
Homem: Sabe o que vai acontecer com a gente se não acharmos aquela pirralha não é?
Pai: Eu sei cara, a gente vai achar ela, mas pelo visto não ta aqui.
Homem: Tem certeza disso? Ela pode estar em qualquer lugar.
Pai: A esse ponto ela já teria gritado de medo, anda logo, estamos perdendo tempo.
Homem: Ta bom, ta bom, vamos. -eles se viraram pra sair-
Foi quando meu celular começou a tocar, o quarto era bem grande, então o som ficou baixo, mas eles conseguiram ouvir.
Desliguei rapidamente o celular, Junior tapou minha boca, seus olhos estavam cheios de lágrimas, ele parecia com medo mas não sei ao certo do que.
Escutei um barulho de panelas batendo, pessoas gritando e barulho de vidro se quebrando, meu pai e o homem saíram correndo, Junior me puxou e saímos pela porta dos fundos.
Júnior: Você ta bem?
Eu: Sim, eu to bem.
Junior: Ta bom, a gente precisa correr ta? Você não pode parar por nada, apenas corre.
Eu: Ta.
Júnior me puxou, paramos ao lado de um parede, ele olhou pra ver se tinham outros caras por perto e adivinhem? Tinha.
Ficamos quietos por uns segundos e logo ele saiu correndo e me puxando, segui o que ele disse e não parei de correr, estávamos lado a lado, sua mão segurava a minha a todo momento.
Foi quando um homem super alto segurou Junior, apontou uma arma na sua cabeça, eu estava solta, um desespero tomou conta de mim naquele momento.
Junior conseguiu tirar a arma da mão do homem e segurar ele, mas não acho que seria por muito tempo.
Junior: Corre Greta, corre o mais rápido que você puder, vai logo.
Assim eu fiz, sai correndo, sendo seguida por dois homens, os mesmo estavam com uma faca na mão, minhas pernas estavam doendo e minha vista escura, mas eu não podia parar.
Continuei o meu caminho, corri o mais rápido que consegui, mas não foi o suficiente. Entrei em um beco e continuei correndo, não tinha saída, eles me viram e chegaram perto de mim, eu não tinha pra onde ir.
Eu: Me deixem em paz, o que querem comigo?
Homem: O que a gente quer? Nada, apenas fomos pagos pra fazer isso com você.
Eu: Quem pagou vocês?
Homem: Uma pessoa que você conhece muito bem, não podemos dizer nomes.
Eu: Me deixem em paz, eu não fiz nada pra vocês.
Homem: Ta com medo da gente? Não precisa ter. -me olhou-
Senti alguém segurar meus braços, não conseguia me soltar, foi quando ele colocou um pano na minha cara, tentei não inalar aquele cheiro, mas foi em vão. Logo eu apaguei.

(...)

Acordei com alguém batendo no meu rosto, era um homem alto e forte, me olhou e sorriu com deboche.
Eu estava em um quarto escuro e sujo, estava amarrada em uma cadeira, Junior estava ao meu lado, mas estava amarrado em uma pequena madeira no chão.
Homem: Finalmente a bela adormecida acordou.
Eu: O que você quer? Onde eu to?
Homem: Fica calma boneca, não vamos fazer nada com você. -passou o dedo no meu rosto-
Eu: Não toque em mim. -cuspi na cara dele-
O mesmo me olhou, limpou o rosto e deu um tapa na minha cara, senti meu rosto arder.
Homem: Se fizer isso de novo, eu acabo com você sua vagabunda.
Ele foi em direção ao Junior, acordou ele da mesma maneira que vem comigo, Junior tentou se soltar e o homem deu risada.
Homem: Não vai conseguir se soltar, pra que perder tempo?
Junior: O que você quer? Me tira daqui seu desgraçado.
Homem: Calma ai, sua namoradinha ta aqui também. -apontou pra mim-
O rosto de Junior pareceu ir no chão quando ele me viu.
Junior: Greta.. O que ela ta fazendo aqui? Eu vou matar você, desgraçado. -Junior parecia conhecer o homem-
Homem: Me matar? Não Junior, o jogo virou, agora eu vou matar você. -deu um chute na barriga de Junior-
Apertei os olhos com força, minha vontade de chorar era grande, mas não o fiz.
Minha vista estava escura, parecia que eu ia desmaiar, mas tinha que me manter acordada.
O homem saiu do quarto e deixou dois seguranças na porta, a gente estava parecendo prisioneiros dele naquele momento.
Junior: Greta, meu amor, ele machucou você? -sussurava, já que estava machucado-
Eu: Não, eu to bem, por que ele ta fazendo isso com a gente?
Júnior: Eu não sei, alguém pagou eles pra fazerem isso, mas vai ficar tudo bem, a gente vai sair daqui.
Eu: Como?
Junior: Eu vou dar um jeito, não se preocupa.
Depois de uns minutos o homem voltou, meu pai estava ao lado dele, me olhou e veio em minha direção
Eu podia ver ódio em seus olhos, ele chegou perto de mim e me deu um soco forte na barriga, fazendo todo o meu ar sumir.
Junior deu um grito pedindo pra ele parar e o chamando de covarde.
Minha vista se apagou de uma vez, mas logo voltou ao normal, já conseguia respirar de novo.
Homem: Não é só essa a surpresa de vocês. -olhei pra ele sem entender-
Foi quando Sabrina e Caio entraram no quarto, os dois estavam com um sorriso no rosto, eu não conseguia entender o motivo daquilo.
Eu: Caio.. Mas por que?
Caio: Foi mal Greta... -Sabrina interrompeu ele-
Sabrina: Greta querida, não avisei pra não brincar comigo? -chegou perto de mim-
Sabrina deu vários socos na minha barriga, me fazendo cuspir sangue, Caio segurou ela mas um segurança pegou ele.
Caio: Esse não era o combinado, você falou que não ia machucar ela. -gritou-
Sabrina: Mudanças de planos querido Caio, eu vou acabar com a raça dessa puta. -deu um soco na minha cara-
Caio fechou os olhos, não conseguia mais olhar pra mim, meu corpo todo estava doendo, eu mal conseguia respirar.
Junior: Chega Sabrina, faz o que quiser comigo, mas deixa ela em paz. -gritou-
Sabrina parou de me bater e foi em direção ao Junior, chamou um dos seguranças e ordenou que batessem em Junior.
Foi quando vi dois homens chutando e dando socos em Junior, olhar aquilo estava me matando, eu precisava fazer alguma coisa.
Um dos caras pegou uma cadeira e se aproximou de Junior, levantou ela no alto e..

Continua..
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100 Dias Antes Da Minha MorteOnde histórias criam vida. Descubra agora