Amor Positivo

#Capítulo 17

[Hyerin]

Comecei o dia com bom humor, me arrumei, fiz o café para o Mika e levei para escola.

Quando saía para o almoço em um restaurante próximo e encontro alguém que pensava em ver nunca mais: Marcos.

Estávamos no mesmo restaurante, olhava pra ele com raiva lembrando das palavras dele que me magoava quando cada uma foi pronunciada. Enquanto estava em meu devaneio ele se aproxima e diz meu nome.

- Hyerin? - diz e me olha analisando. - Como você está? Quase não te reconheci. Já faz tanto tempo.

- 16 anos e Estou bem, mas não por sua causa e não fale como se fôssemos amigos de infância, com licença. - estava me levantando e ele me segura.

- Calma! Eu só quero conversar, não seja tão rude.

- Conversar de como você me magoou? Como estou depois cuidar de um filho que você rejeitou? - ele me interrompe.

- Você teve mesmo? Como ele está?

- Não fale do meu filho como se importasse pra você! - falo com raiva e olhos marejados me segurando para não chorar na frente dele.

- Sinto muito. Eu percebi que foi um erro rejeitá-lo e deixar você com toda a responsabilidade.

- Como se você soubesse como é o peso dessa palavra. Vai bancar o arrependido agora?

- Esse sentimento me atormenta à anos, eu realmente gostaria de conhecê-lo.

- Não vou deixar você chegar perto dele, nem que eu tenha que sumir outra vez.

- Eu sou o pai, eu tenho direitos... - eu o interrompo.

- Que irônico ouvir essa frase sair de você, já que você esbravejou que não queria e ate sugeriu para eu... – todos estão olhando para nossa mesa e não consigo mais segurar as lágrimas - Ele é a melhor coisa que já lutei pra ter e cuidar e não vou deixar ninguém tirá-lo de mim.

Me levantei e saí correndo e voltei ao escritório, arrumei alguns processos e levei pra casa. Enquanto dirigia com tantos pensamentos na mente quase bato o carro no sinal fechado.

Chegando em casa, tento fazer tudo para o Mika não perceber, mas ele já sabe que sempre estou na cozinha quando estou triste e tento esconder dele, mas só queria que ele chegasse e dar lhe um abraço e saber que ninguém vai tirá-lo de mim.