Amor Positivo

#Capítulo 40

Na véspera de natal foi a última vez que vi meus amigos e o Patrick, já que todos tinham que ficar com suas famílias.

- Filho, pedi para o Marcos ir pra casa da sua avó, não quero que ele saiba onde moramos.

- Tudo bem, vamos ver ele só hoje mesmo.

- Então vamos logo e leve por favor os presentes para o carro.

Coloquei tudo e saímos animados.

- Primeiro natal em família, finalmente. - diz minha mãe.

- Nós estávamos em família nos outros anos, mas só estava incompleta, só a vovó que aparecia.

Quando chegamos, já fui no falar e abraçar o tio Tae.

- Oi sobrinho querido, cadê o Patrick?

- Ele está com a família dele, os avós dele vieram visitá-los.

- Ah bom! Eu queria a minha nora aqui também mas ela está na mesma situação.

Entramos e uma hora depois o Sr. Marcos chegou e por incrível que pareça eu fiquei super tranquilo.

- Olá Mikael, como é bom finalmente conhecer você finalmente.

Ele foi bem educado e gentil, mas pela cara de nojo da minha mãe, percebi que tinha muita coisa escondida nessa história toda.

- Fico feliz em conhecê-lo também. - simplesmente apertamos as mãos.

- Eu trouxe um presente tenho certeza que vai gostar.

É um presente pesado e a caixa é grande.

- Obrigado!

- Antes de ir... Posso te dar um abraço?

- Não! Nem me peça pra chamar-lhe de pai.

- Desculpe, mas se quiser me conhecer melhor me ligue, por favor. Eu vou indo que minha presença incomoda pelo que percebo. - ele me entrega um cartão que eu não sei porque mas o guardo.

Mamãe me abraça forte como se fosse me perder.

- Calma, nunca vou desgrudar de você.

Alguns minutos depois ela mudou o humor, voltou a sorrir e começou nossa noite de natal de verdade. Trocamos presentes, deixei o do Marcos no carro e não toquei mais nele.

Quando estávamos cansados fomos pra casa e deixei o presento no carro.

- Não vai ver o que é? - pergunta minha mãe.

- Amanhã eu vejo. Boa noite e feliz natal.

- Feliz natal e eu amo você.

- Também te amo!

- Ele acha que vai me conquistar assim tão fácil, mesmo se acontecer alguma coisa e tiver que recorrer a ele, nunca vou confiar nele.