Capítulo 30 - Pedido de desculpas

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Sabe aquele velho ditado que diz: “Há males que vêem para o bem”? Pois bem, ele se aplicaria perfeitamente a Sara naquele fim de turno. Por quê? Vocês entenderam o porquê depois.

Após a perita se despedir do pessoal da equipe e eles irem embora, Sara entrou em seu carro, pôs o cinto de segurança e quando deu partida no carro, ele resolveu não pegar. Ela tentou mais duas vezes só que foi inútil porque o veículo não pegou.

Que ótimo! Era só o que faltava! Não bastou o turno horrível que teve ainda acontece isso.

Sara desceu do carro, abriu o capô e uma onda de fumaça saiu de lá de dentro e com isso, ela teve quase certeza que o motor tinha ido para o brejo.

Pegou seu celular e ligou pra um mecânico de sua confiança que disse que em quinze minutos estaria ali. Pronto, agora era só esperar ele vir.

20 minutos depois....

_Que turno, hein?

_Nem me falei!

_Que tal um café no Frank’s? Pago o seu só porque sou seu amigo.

Jim falou brincando a Grissom enquanto eles caminhavam para o estacionamento do laboratório.

O supervisor esboçou um sorriso pela brincadeira do amigo e não deixou por menos.

_Acho que vou aceitar o café até porque não é toda vez que Jim Brass se oferece pra me pagar um café.

_Não seja mentiroso, já te paguei vários cafés.

Continuaram a conversar até chegarem ao estacionamento. Já lá no local, Jim logo notou que Sara ainda se encontrava por ali. Ela estava de costas pra eles e escorada em um carro ao lado do seu.

_Ei, Gil, olha a Sara ali! – o supervisor só olhou e não disse nada. _Acho que aconteceu algo com o carro dela. Vamos lá pra ver se ela não precisa de ajuda.

_Te garanto que a última coisa que ela vai querer é a minha ajuda.

_Por que o que houve?

_ Eu fui grosso com ela.

_Isso não é novidade! Vocês vivem sendo assim um com outro, se bem que ultimamente soube que estavam até se entendendo.

_Estávamos, só que acabei com a aparente trégua que exista e acho que dessa vez exagerei um pouco.

_Isso se resolve com um pedido de desculpas, sabia? Agora vamos lá com ela.

Os dois seguiram até onde a perita se encontrava. Ela por sinal já estava cansada de ficar ali esperando.

_Sara!

_Jim ainda por aqui? – ela ignorou por completo a presença do supervisor junto ao capitão.

_Sim. Mas o que houve com seu carro? - apontou para o veículo com o capô ainda aberto.

_Acho que foi o motor.

_Conheço um ótimo mecânico. Se quiser te dou o número dele. É ele quem conserta a maioria dos carros do pessoal do laboratório, não é Gil?

O supervisor apenas concordou balançando a cabeça.

_Obrigada, Jim, mas não será necessário. Eu já liguei pra um mecânico que conheço. Ele já deve estar chegando.

_Tudo bem então!

De repente, o celular do capitão tocou e por alguns minutos, ele ficou falando pra depois desligar com uma cara não muito boa.

_O que foi, Jim?

Você É Meu Verdadeiro Amor! [Concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora