Demorou um pouco, mas Dylan logo já se aproximava da casa. Pra não chamar a atenção dos bandidos, o agente resolveu parar o carro à uma de distância de 1km da casa e seguiu a pé até lá. A escuridão da madrugada ajudava a não ser visto e logo, ele já estava à poucos metros de distância daquela casa simplória de um bairro periférico.
Atravessando a rua, ele deu a volta na casa indo para os fundos da mesma. Como entraria ali? Foi quando seus olhos enxergaram uma pequena porta de madeira muito velha com dobradiças oxidadas que ele deduziu como sendo uma porta que daria no porão daquela casa. Com certa dificuldade e tentando fazer o mínimo de barulho possível, Dylan conseguiu abrir a porta e logo já se encontrava dentro da casa, no porão. De onde estava ele conseguiu ouvir a voz de Sara e de outra mulher que a princípio não reconheceu. Mas bastou Sara dizer o nome da mulher pra Dylan saber bem de quem se tratava.
"Desgraçada! Ela mentiu pra mim!", pensou o agente ao descobrir que Teri estava ali.
Dylan tentou formular um plano rápido na cabeça. Se Teri estava ali e os dois bandidos que sequestraram Liv também, então eram três contra ele. Mas após um grito de Sara e de Teri lhe dizer que ela podia gritar o quanto quisesse que ninguém a socorreria e que só estavam as duas ali, o agente descobriu que não precisaria pensar muito num plano. Só estava aquela mulher ali e ela não seria párea pra detê-lo sozinha. Então, ele subiu decidido a resgatar Sara das mãos de Teri.
Saiu do porão com cautela e ao cruzar a porta, ele ouviu as vozes de Teri e Sara vindo do final do corredor. Seguiu pra lá. Respirou fundo e com um chute abriu a porta.
—Você está presa. Solte a Sara! - Dylan apontou a arma pra Teri que estava surpresa com a presença do agente ali.
—Como nos encontrou?
—O tempo todo eu estava com um rastreador escondido no bolso da calça, sua burra! - Sara contou com um sorriso. Seu rosto estava bem machucado pelos socos e tapas que Teri já havia lhe dado. Ela vinha se divertindo lhe espancado pra depois, segundo ela, tirar sua vida.
A perita morena sentiu enorme satisfação em contar aquilo a algoz de seus machucados.
—Acabou! Solta a Sara.
—Não mesmo!
—Solta ou eu atiro em você. Não vou ficar com o menor arrependimento de ter te matado. - Ameaçou o agente.
—Atira em mim e... Eu atiro nela. - A loira que se encontrava atrás da perita que continuava amarrada na cadeira, puxou o cabelo de Sara e colocou a arma na cabeça dela. _Joga a sua arma pra cá ou eu estourou agora mesmo os miolos dela.
Com certa hesitação ele resolveu fazer o que ela mandou. Apesar de ser ciente de que poderia ser bem mais rápido e mais eficiente que ela no gatilho, ele não quis correr o risco e pôr a vida de Sara em perigo. Sendo assim, colocou a arma no chão e chutou-a na direção de Teri.
—Muito bem. Agora a arma reserva.
—Não tenho arma reserva. - Ele mentiu.
—Vamos lá! Eu sei que tem. Anda, manda pra cá. Ou eu acabou com ela. - Ela deu um puxão no cabelo de Sara que fez a perita soltar um grito de dor e o agente ficar desesperado.
—Tudo bem! Tudo bem! Eu jogo a arma. Está aqui. - Ele puxou a outra arma escondida na parte interna de seu blazer escuro e repetiu o gesto de jogá-la para a loira como havia feito com a outra arma.
Teri pegou as duas armas do chão e guardou uma na parte de trás da calça e a outra ficou em sua outra mão. Agora ela tinha duas armas em punho. Sendo que uma apontada para a cabeça de Sara e outra na direção do agente.
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Você É Meu Verdadeiro Amor! [Concluída]
Fiksi PenggemarHá dois anos ele perdeu sua esposa aquela que dizia ser o 'amor da sua vida'. Mas o destino vai pôr em seu caminho Sara, a mulher que vai ser seu Verdadeiro Amor. No começo entre ambos vai surgir uma grande antipatia que faz com que um seja avesso...