Capítulo 40 - Susto, alívio e... Ô beijo!

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Sabe, quando a gente tem vontade de encontrar
A novidade de uma pessoa
Quando o tempo passa rápido
Quando você está ao lado dessa pessoa
Quando dá vontade de ficar nos braços dela
E nunca mais sair…

(Nado Reis – Sei)

~~o~~

Alguns minutos depois eles chegaram à pousada que ficava ao lado de uma loja de conveniência, que funcionava 24h. Antes de descer do carro, Grissom puxou uma pequena mochila de baixo do banco. Sara perguntou pra quê ele estava levando aquilo. O supervisor respondeu que ali dentro tinha uma muda de roupa pra ele trocar.

Após isso os dois saíram do carro e sob a chuva forte correram até a porta da pousada. Entraram e foram até o balcão onde uma senhora escrevia algo em um caderninho. Grissom cumprimentou a mulher e lhe perguntou se ali teria dois quartos vagos pra alugar até amanhã de manhã.

Para o azar do supervisor e sua subordinada, a dona da pousada lhe disse que só havia vago apenas um quarto com suíte e ainda por cima, era um quarto de casal. Os dois peritos se olharam imediatamente.

_E agora, o que fazemos? – Grissom conseguiu dizer segundos depois de saber daquilo.

Ele viu Sara fazer um bico, desviar o olhar pra janela por onde se via a chuva continuar a cair sem dar trégua lá fora e em seguida, a sua subordinada tornou a lhe olhar de novo.

O que ouviu dela depois lhe surpreendeu, pois não esperava que ela lhe dissesse aquilo dado clima nada amistoso em que estavam até aquele momento.

_Não temos outra opção senão ficar. Veja o quarto, por favor! - a perita dirigiu-se a senhora que até aquele momento só os observava.

Sinceramente Grissom já não tentava mais entender sua subordinada. Até poucos minutos atrás, ela nem lhe dirigia a palavra e nem lhe olhava. Agora tinha acabado de aceitar dividir um quarto com ele.

Sara lhe atordoava com essas inconstâncias de atitudes com ele.

Aproveitando que a senhora saiu um instante pra atender um telefonema lá dentro, o supervisor questionou Sara.

_Vai querer mesmo ficar aqui?

_Não é questão de querer, e sim de precisar.

_Vamos dividir o quarto!

_É o jeito. Está chovendo muito pra dirigirmos à procura de outro lugar pra ficarmos. Além disso, você precisa trocar logo essa roupa ensopada se não vai ficar doente. E como só tem esse quarto, portanto, não temos outra escolha senão essa. A não ser que tenha uma melhor que a minha?

_Não, não tenho.

_Então pronto! E vou logo avisando a cama é minha e você se arranja no chão. Não vou dividir a cama com você, limão azedo. – sorriu com ironia.

Ouvi-la chamá-lo daquele jeito e dar aquele sorriso mesmo sendo irônico, fez parecer pra ele que aquela raiva de quando ela estava no carro, havia se esvaído e Sara tinha voltado a ser a mesma com aquele humor irônico de sempre.

Grissom já ia lhe responder as palavras que ela disse, mas a senhora voltou o impedindo disso. Acertaram tudo e ela lhes deu a chave do quarto.

****

O quarto em tom bege possuía uma cama grande de casal, uma cômoda com colchas e lençóis dentro. Dois criados-mudos, um em cada lado da cama. Havia também um guarda roupa pequeno de duas portas e uma TV presa em um suporte na parede. Da janela do quarto era possível ver a estrada que eles pegariam de volta a Vegas.

Você É Meu Verdadeiro Amor! [Concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora