Capítulo 142 - Velhos conhecidos

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Quase uma hora depois de ter se sentado diante de Collins pra iniciar seu depoimento, Sara já se levantava e despedia-se do detetive. Foi bem desagradável ter que reviver os acontecimentos da última noite, mas agora acabou. E assim como era o desejo de Grissom esquecer o que aconteceu, esse era também o desejo de Sara!

Já do lado de fora da delegacia, à perita seguia pra pegar um táxi e assim ir pra casa descansar, mas parou ao escutar alguém chamar seu nome. Virou-se e então enxergou Ernest vindo em rápidas passadas em sua direção. O policial estava prestes a ligar pra ela, quando a viu saindo da delegacia e não pensou duas vezes em ir atrás da perita.

—Soube o que aconteceu. – Ele disse assim que se encontrava diante dela. No DP não se falava em outra coisa a não ser no ocorrido com Grissom. _Como está o doutor Grissom?

—Graças a Deus, ele está bem! O tiro não atingiu nenhum órgão.

—Que bom! E você como está?

—Tentando me restabelecer do susto enorme que foi a noite de ontem. Aquele sujeito estava disposto a matar o Grissom, Ernest. Eu fiquei com muito medo dele realmente conseguir isso. – Ela confessou ao policial.

—Eu posso imaginar, Sara. Mas está tudo bem agora. Esse sujeito está preso e não pode fazer mais nada contra o Grissom.

—Eu quase me atrevi a pedir ao Collins pra me deixar falar com esse tal Jack. – Enquanto se despedia do detetive, ela sentiu vontade de lhe pedir isso, mas desistiu de seu pedido tão logo que teve a idéia dele. Seria desnecessário trocar qualquer palavra que fosse com Jack. Não tinha sentido algum falar com ele!

—Pra quê ia falar com esse sujeito, Sara? O que ganharia com isso? Nada!

—Por isso mesmo desisti de pedir ao Collins que me deixasse falar com ele, Ernest.

—Melhor assim!

Ela sorriu. Pode notar que seu amigo policial pareceu bem mais aliviado depois do que disse.

—Você já largou do serviço? – Ela quis saber dele.

—Sim! Larguei agora a pouco. Por quê?

—Será que posso abusar da sua amizade e te pedir uma carona? – Ela questionou com um meio sorriso. Ter a companhia do policial seria mil vezes melhor do que a de um desconhecido taxista. Ao menos, ela teria com quem ir conversando durante o caminho até sua casa e desse modo, não teria chance de ficar pensando no que aconteceu.

—Isso não será abuso algum! – Ele respondeu, sorrindo. _Vamos! Meu carro está estacionado ali mais adiante.

Eles seguiram na direção apontada pelo policial. Durante todo o percurso até a casa da perita, Ernest e Sara foram conversando. Quinze minutos depois, o policial já estacionava em frente à casa da perita. Como forma de agradecer a gentileza dele em ter aceitado lhe trazer, Sara o convidou pra entrar e tomar um café.

—Não precisa, Sara. Você deve estar cansada e ainda vai preparar café.

—Não se preocupe com isso. Eu não prepararei nada. A babá da minha filha já deve ter feito isso por mim. Vem! – Ela o chamou antes de sair do carro e ficar esperando por ele do lado de fora. _Anda, Ernest!

—OK!

O policial saiu do carro e seguiu Sara em direção a casa dela.

—Any cheguei! – Sara disse alto ao entrar em casa. _Entra, Ernest! – Ela convidou o policial.

—Sara graças a Deus que você chegou. Eu soube pela TV o que... – A babá que veio da cozinha até a sala, parou de falar assim que notou a presença de mais alguém com Sara. _Eu não sabia que estava acompanhada.

Você É Meu Verdadeiro Amor! [Concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora