Depois de quatro dias entediantes em que ficara internado naquele hospital, enfim Grissom sairia dali naquela tarde. Meio já impaciente ele ouvia as últimas recomendações que seu médico lhe dava após ter concedido-lhe alta. O supervisor queria o quanto antes que Sara chegasse pra ele poder ir embora dali com ela, mas a morena estava um pouco atrasada e isso começava a impacientar mais ainda Grissom.
Mas bastaram mais alguns poucos minutos pra uma batida na porta chamar a atenção do médico e mais ainda a de Grissom. Os dois homens viram então Sara aparecer assim que a porta fora aberta um pouco pela morena. Ela cumprimentou os dois homens e pediu desculpas pelo pequeno atraso motivado por um engarrafamento que pegou na vinda. Contou que teve que pegar um desvio pra estar ali ou do contrário, ainda estaria presa no engarrafamento.
—Bem... Vou aproveitar que chegou pra ir buscar a papelada com a alta do paciente. Volto já!
O médico saiu do quarto deixando somente Sara e Grissom
—Pronto pra ir embora? – Ela que se encontrava diante do supervisor enlaçou seu pescoço.
—Mais do que pronto. Estou louco pra ir logo embora pra casa... Nossa casa! – Com um lindo e enorme sorriso, Grissom pronunciou as últimas duas palavras.
Ele estava no céu desde ontem quando Sara lhe disse que amanhã assim que ele recebesse alta médica, não voltaria para o apartamento dele e sim, para a casa dela, ou melhor, a casa deles!
—Suas coisas já estão lá em casa. Como tínhamos combinado ontem, passei hoje de manhã no seu apartamento e apanhei o que você tinha levado pra lá. Daqui já vamos direto pra casa onde uma surpresa o aguarda. – Ela deslizava a mão por seu rosto barbudo e depois pelo pescoço, parando em seus ombros.
—Surpresa? Que surpresa?
Ele desconfiou que talvez a surpresa estivesse relacionada ao fato da ausência de Liv e seus amigos de trabalhos – ou pelo menos de Catherine – que não vieram junto com Sara lhe buscar no hospital.
—Acha mesmo que vou te contar do que se trata? Se eu fizer isso deixa de ser surpresa, limão azedo! – Ela socou de leve seu peito fazendo Grissom sorrir.
O médico retornou ao quarto trazendo não só o papel com a alta de Grissom como também, uma cadeira de rodas para levar seu paciente até a saída do hospital.
Ao ver a cadeira, Grissom entortou a boca.
—Que parte do ‘’eu não vou usar isso, doutor’’, o senhor não entendeu?
Momentos antes de Sara chegar, o médico já tinha vindo com essa ‘’sugestão’’ da cadeira e o supervisor deixou claro que não era necessário. Mas pelo visto seu médico não lhe dera ouvidos.
—É para evitar que force seu machucado caminhando até a saída do hospital. A cadeira é para o seu bem.
—Agradeço, mas dispenso-a.
O médico não se fez de rogado e vendo que seu paciente teimoso não aceitaria aquilo, apelou a Sara na cara dura. Algo lhe dizia que a acompanhante dele conseguiria dobrá-lo.
Mas nem bem Sara ia começar a falar, Grissom a cortou e disse que não iria de cadeira de rodas. Argumentou que não era nenhum inválido pra usar aquilo. Podia perfeitamente ir com suas próprias pernas. Iria devagar pra não forçar seu ferimento, não havia a necessidade daquela cadeira.
—Você lembra que me disse há uns dias nesse quarto, que faria tudo o que eu pedisse? – Ela rebateu.
Obviamente, ele se recordou na hora disso. Parece que ele não teria saída com isso!
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Você É Meu Verdadeiro Amor! [Concluída]
FanfikceHá dois anos ele perdeu sua esposa aquela que dizia ser o 'amor da sua vida'. Mas o destino vai pôr em seu caminho Sara, a mulher que vai ser seu Verdadeiro Amor. No começo entre ambos vai surgir uma grande antipatia que faz com que um seja avesso...