Maria: não pode ser! –encarei o aparelho em minhas mãos ainda sem acreditar no que eu estava vendo.–
Andrés: o que foi Maria? –aproximou-se de mim.–
Maria: a conversa foi apagada. Ela tava aqui até ontem, como isso pôde acontecer?! –senti meus olhos marejarem.–
Andrés: você tem certeza?
Joguei o celular ao meu lado e pus-me a chorar.
Andrés: calma Maria.
Maria: calma, Andrés? –exaltei-me.– Essa era a única forma de provar pra o Abraham que tudo aquilo não passou de uma armação pra mim, e você me pede calma? Como que eu vou ficar calma sabendo que pra ele eu vou continuar sendo uma vadia que o traiu? –falei, chorosa.–
Andrés: se ele acha isso é porque certamente não confia em você... –olhei-o, incrédula. Disso eu já sabia, mas não precisava jogar na minha cara.– E um cara que não confia em você não é digno do seu amor. –encarou-me com aquele par de esmeraldas.–
Ele segurou meu rosto com suas duas mãos, olhando bem no fundo dos meus olhos e eu senti meu corpo estremecer com seu toque. Acariciou minhas bochechas delicadamente e com tanto cuidado que mais parecia que ele estava a dedilhar seu precioso violão. As costas de seus dedos tocavam minha pele me provocando sensações únicas e indescritíveis, juro que naquele momento não consegui pensar em mais nada, fui capaz apenas de fechar meus olhos e me entregar completamente ao momento e ao seu carinho. Deixei-me levar. Eu podia sentir sua respiração, seu hálito quente bater no meu rosto. Pensei que ele fosse me beijar, mas pelo contrário, ele encaixou seu rosto na curva do meu pescoço e depositou um beijo ali, um beijo molhado. Seu nariz traçou uma linha reta até minha orelha fazendo toda a minha pele comichar de tão rápido que se arrepiou e eu fiquei estática, sentindo por dentro meus órgãos congelarem, e por fora o calor de suas mãos me irradiar como lava corrente. Ele encostou seu corpo no sofá e segurou em minha mão me puxando de forma que eu sentasse em seu colo, assim o fiz. De frente para ele e sentada em seu colo, pude sentir seu membro se enrijecer roçando em minha intimidade, dei de ombros. Apesar de amar o Abraham, eu estava solteira, e uns amassos até que me cairia bem.
Andrés: Maria... Me deixa fazer você esquecê-lo. –o encarei, surpresa.– Eu sei que você ainda gosta dele, mas... –o interrompi, tapando sua boca com meu dedo indicador.–
Maria: me leve pras estrelas... –sussurrei em seu ouvido.–
Umedeci os meus lábios e o olhei de maneira provocativa, fazendo-o entender meu recado, ele imediatamente selou nossos lábios. Nossas línguas agora se acariciavam e brincavam em perfeita sincronia. O beijo se aprofundou, transformou-se em desespero, as mãos dele se afundaram em meus cabelos, puxando-os com urgência. Ele ameaçou se levantar, então rodeei sua cintura com as pernas. Sem cessar o beijo, levou-me até seu quarto, que ficava perto dali. Ao passar pela porta, ele a fechou empurrando com o pé e com cautela para que não me derrubasse, trancou-a. Senti o macio da cama atrás de mim e pude me dar conta que realmente estávamos prestes a fazer aquilo, mas não hesitei, e nem sequer pensei na possibilidade de parar. Arqueei as costas, deixando-o devorar meu pescoço. Era delicioso sentir sua língua em minha pele descendo e subindo pelo colo dos meus seios, junto com alguns beijos que sugavam o local me deixando entorpecida de puro desejo e prazer. Um gemido escapou de meus lábios quando suas mãos firmes puxaram meu cabelo para trás e ele me beijou com voracidade, pressionando seu membro ainda coberto contra minha intimidade. Eu tinha urgência de tê-lo dentro de mim a saciar minha vontade. Por debaixo de minhas peças eu estava molhada, encharcada, querendo seu corpo mais do que tudo, querendo ser preenchida até o fundo. Tentei abrir o zíper de sua bermuda, contudo, estava difícil me dedicar em concluir essa ação porque seu beijo era de tirar o fôlego, não conseguia prestar atenção em outra coisa que não fosse sua língua quase desesperada a explorar minha boca.
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Insta Direct || Abraham Mateo
FanfictionDois adolescentes de vidas completamente diferentes, a sonhadora e o astro. Brasileira de 16 anos, Maria - assim como qualquer outra fã - tinha o sonho de conhecer seu ídolo, vulgo Abraham Mateo. Nessa incessante luta a fim de realizar seu (até entã...