Japchae.

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 N/A: Ei, amores! Primeiramente, desculpa postar tão tarde, tive um dia corrido.
Em segundo lugar, o aniversário é o amor de minha vida, nosso bolinho Min Yoongi, Min Suga, mas quem ganha o presente somos nós por termos ele em nossa vida, não é mesmo?
Enfim, resolvi dar um presente pra vocês nenes do meu coração, porque eu tô felizona com os elogios, comentários e todo o amor e carinho que venho recebendo e a fic também, ou seja, é atualização dupla hoje!
Esse é meu presente pra vocês, serão dois capítulos por causa do amor que venho recebendo e em comemoração ao aniversário do Yoongi!
Dicas de músicas:
First Love - BTS (acho que pode ser considerada a musica da fic dkljs)
Tony Montana - Agust D
So Far Away - Agust D
Espero que gostem!
Aqui está o primeiro!
Beijos! <3  


- Tá fechada!

Escutava batidas na porta, mas tudo o que eu conseguia fazer era fitar o chão. Choi Eul berrava para quem quer que fosse que a loja estava fechada há quase um minuto e essa pessoa não respeitava e provavelmente não sabia ler a enorme placa que ela tinha posto assim que fechou a porta. Eu fitava minhas mãos enquanto entrelaçava meus dedos sem expressão, eu queria chorar, muito, na verdade, mas simplesmente não conseguia. As lágrimas escorreram quando escutei a voz de Yoongi, foi quando me senti segura ao ouvir a voz dele, só desejava que ele chegasse ali o mais rápido possível, estava me sentindo frágil e não queria mais ninguém além dele, era egoísta de minha parte, eu sabia e me sentia ainda pior por isso.

- Eu não vou abrir! Não me interessa quem você seja! Nem mesmo que você seja Kim Woo Bin eu abrirei! – Ela berrava nervosa. – Se não sair daqui...

- Puta que pariu! – Fiquei de pé caminhando em direção a porta completamente furiosa com os gritos e a falta de compreensão de quem quer que fosse. Toda a raiva que estava dentro de mim eu soltava enquanto caminhava com os pulsos cerrados em direção a porta de vidro, não enxergava muito bem por estar um tanto quanto longe. – Vocês são surdos ou o que, caralho? A mulher tá falando que a porra da loja tá fech...

Choi Eul me fitava em um canto, ela tinha se afastado no instante em que eu derrubei a cadeira ao me levantar e me dirigir à porta com tamanha fúria. Me calei por reconhecer aqueles rostos. As batidas nas portas cessaram e dois homens ofegantes me fitavam envoltos em seus agasalhos, mais atrás estava Namjoon com seu gorro e os olhos arregalados, ele estava com uma feição preocupada e as mãos nos bolsos do sobretudo branco, por mais que estivesse feliz por vê-lo ali, não o fitei por muito tempo. A feição de Yoongi era a que mais preocupava, ele estava ofegante, completamente preocupado e umedecia os lábios a todo instante, usava um sobretudo e sua touca favorita. Meu coração acelerou e senti minha garganta arder. Ele estava ali, Yoongi realmente tinha vindo. E com ele o choro.

As lágrimas começaram a escorrer enquanto o fitava de dentro da loja e ele bateu na porta, mais uma vez, apavorado. Chamou meu nome e Choi Eul compreendeu, ela retirou o molho de chaves do bolso e então abriu a porta para ambos, Yoongi passou direto por ela correndo em minha direção, ouvi Namjoon agradecê-la e fechei meus olhos após sentir os braços de Yoongi me envolverem com tanta força que cambaleei para trás, mas ele me segurou. Logo em seguida afrouxou seus braços em minha cintura e tudo o que fiz foi me encolher nos mesmos conseguindo, enfim, liberar todo aquele choro preso. Estava me sentindo segura o suficiente para chorar.

E ninguém dizia nada. Eu apenas sentia a respiração de Yoongi no topo da minha cabeça enquanto escutava seu coração bater agitado em seu peito, enquanto chorava sentindo seu perfume. Eu ainda estava assustada, ainda desejava que nada daquilo tivesse acontecido e ainda me sentia frágil pra caralho diante do que Jinwoo fez e disse comigo e para mim. O pior de tudo era o fato de estar chorando por causa dele, mas eu não conseguia me conter, eu fiquei com tanto medo de não conseguir me soltar, dele fazer algo. Choi Eul foi um anjo em minha vida que jamais conseguirei agradecer o suficiente. Não sei o que ele faria comigo se ela não tivesse aparecido.

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