O Filho da Babá

Depois da briga

No almoço Lucas e David sentaram lado a lado, depois de todos terem ocupados seus assentos antes deles chegarem à mesa.

Almoçaram em paz, embora David esbarrava seu joelho na perna de Lucas algumas vezes, para tirá-lo do sério, mas não conseguiu. E de contra partida Lucas conseguiu pisar no pé de David que fez uma cara de dor bem no momento em que ia provar a sobremesa.

— Nossa filho, está ruim assim? — sua mãe reparara na sua careta.

Lucas recuou o pé e disfarçou tomando um gole de suco.

— Não mãe, está gostoso é que eu mordi a língua, só isso — mentiu, e olhou de esgueira para Lucas remoendo a sua raiva para si.

— Muito bem então — disse Olavo afastando a cadeira. — Eu já estou satisfeito, vou ir para a sala.

Sua esposa também se deu por satisfeita indo acompanhar seu marido, enquanto a babá terminava de alimentar Ana Clara que estava fazendo festa se labuzando de pudim cremoso de chocolate.

— Eu vou escovar os dentes agora — Lucas saiu e David ficou alguns segundos a mais saindo logo em seguida, e seguiu Lucas, alcançando-o no meio da escadaria.

— Aquele pisão foi injusto sabia? — disse empurrando Lucas com o ombro.

Lucas se apoiou na parede, e deu um chega para lá nele, retrucando.

— E sua provocação debaixo da mesa com seu joelho não foi nada aceitável, então não me venha se queixar.

Eles continuavam subindo como se quisesse competir uma corrida até chegar no corredor primeiro.

Lucas correu e David o puxou pelo cabelo, deixando ele para trás, mas por pouco tempo, já que Lucas esticou sua perna e aplicou um tropico em David o fazendo cair.

— LUCAS EU VOU TE ESGANAR! — vociferou se levantando e agora correndo atrás de Lucas que ao olhar por cima do ombro, começou a correr em direção ao seu quarto, com vontade de rir, mas sabia que ele estava puto da vida com ele. Ao alcançar a porta do seu quarto, abriu-a adentrando, mas não conseguiu fechá-la a tempo, já que David deu uma ombrada na porta com força.

Lucas afastava-se com as mãos levantadas enquanto David avançava furioso pra cima.

— Olha David, você puxou meu cabelo com força e doeu então estamos quites — justificou, rodeando sua cama, e puxou um travesseiro para ele. — Se você me bater eu vou te dar travesseirada com força!

David não pareceu se intimidar, estava com um olhar de quem não ia recuar mesmo que fosse pedido desculpa de joelhos.

— Você vai ver quem é que vai levar travesseirada — disse e pegou um outro em cima da cama de Lucas e segurando na ponta dele lascou um golpe que passou de raspão na cabeça de Lucas.

— Para David isso vai machucar! — Lucas afastava de costas, com o travesseiro sobre o peito, e ergueu acima da cabeça quando David transferiu o segundo golpe, amortecendo o impacto. — Você tá batendo com muita força!

David sorriu maliciosamente.

— É para doer de verdade mesmo.

Lucas então convencido que não restava alternativa se não ir para cima dele, pegou pela orelha do seu travesseiro e foi pra guerra mesmo tendo certeza que seus golpes não seriam nada comparados com os dele. David se quer sentiu suas travesseiradas que atingiu o lado de sua cabeça, e riu debochando de Lucas.

— Não ria de mim! — Lucas rodopiou no mesmo lugar quando tentou novamente acertá-lo, mas David esquivara o corpo para trás, e quando Lucas estava se recompondo não conseguiu se proteger do golpe que acertou seu ombro com força, jogando-o em cima da cama.

— Isso que é um golpe sua garotinha fraquinha — riu David. — Sorte a sua que caiu na cama.

Lucas abraçou o travesseiro com força.

— Por favor, acabamos de almoçarmos... se continuarmos assim vamos passar mal David! — pediu.

David parou e avaliou.

— Você está certo, vamos dar uma trégua para os nossos combate de travesseiradas por horas, mas você ainda me paga.

Lucas suspirou aliviado, sentando na cama.

— Fico agradecido por reconsiderar.

David jogou o travesseiro em Lucas.

— Por horas somente.

— Ainda assim já fico feliz que tenha aceitado.

—Não sou louco a ponto de prosseguir e correr o risco de você me dar um banho de vômito — riu irônico e Lucas fez uma careta só de imaginar.

— Não seria nada elegante.

David sentou na cama ao lado de Lucas.

— Você ainda vai ficar de mal de mim?

Lucas havia até esquecido que estava com raiva dele, depois da "guerrinha de travesseiro".

— Eu deveria sabia? — virou o rosto para ele, mas riu depois.

— Você sabe que não consegue — David puxou seus pés.

— Ai para assim não! — riu e David imobilizou seus braços. — David me solta.

— Tente.

Lucas fez força mais não conseguiu sair.

— Desisto você é mais forte sabe disso.

David olhou para ele sorrindo.

— Eu sou sim.

— Sim é e agora que sabe disso pode me soltar?

— Você quer que eu te solte? — perguntou olhando bem nos olhos dele.

— Não — respondeu Lucas engolindo em seco. Conhecia aquela sensação e aquele timbre na voz de David... sabia o que viria pela frente.

O beijo ardente e provocante reacendeu o desejo de ambos... seus lábios se entregavam mais uma vez sem pudor e sem receio. David levantou Lucas e o colocou em seu colo, e Lucas abraçou-o entorno do seu pescoço. Os lábios de David explorava o pescoço de Lucas deixando ele com muito tesão. Lucas desceu as mãos pelas suas costas, e dirigiu-as para o colo de David, sentindo seu órgão endurecido por debaixo da cueca e do short.

— Ele está todo durinho de tesão... — sussurrou David na orelha de Lucas.

— É minha bunda já percebeu isso seu safado — respondeu rindo, e suas mãos apalpou o volume duro querendo rasgar os tecidos e pular para fora.

— Vai deixar ele assim como está? — provocou David, e suas mãos agora adentravam o short de Lucas, explorando a entrada de sua bundinha durinha. Lucas sentiu-a contrair automaticamente, mil coisas passavam em sua cabeça, mas nenhuma dela conseguia impedi-lo de continuar.

— Eu... queria chupá-lo... — murmurou ofegante.

David olhou para ele, dando um selinho em seus lábios.

— E então o que está esperando? — David perguntou e empurrou a cabeça de Lucas para baixo, e segundos depois fechou os olhos abrindo lentamente a boca numa sensação de prazer indescritível...